Star Wars: Squadrons é o jogo mais recente da saga de George Lucas, com lançamento para PlayStation 4 (PS4), Xbox One e PC (Steam, Origin e Epic Games). Com preço base de R$ 199, o game é o primeiro da geração atual totalmente dedicado às batalhas espaciais, e pode ser jogado tanto com joystick quanto com manete, seja na TV, computador ou VR. Vale ressaltar que, por enquanto, a EA não fala em uma versão para os novos consoles PlayStation 5 (PS5) e Xbox Series X/S.
O título traz um Império em derrocada, já limitado em termos de recursos e a Nova República, que surge a partir da Aliança Rebelde retratada nos filmes originais de Star Wars. O jogador transita entre os dois lados, tanto no modo história, quanto nas opções online. O TechTudo fez o review de Star Wars: Squadrons e conta o que achou do game na análise a seguir.
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Imersão total
O Squadrons deixa bem evidente que foi pensado para jogar em VR. Apesar disso, a experiência mais tradicional, na TV, não desaponta, e a sensação de imersão continua presente. A única opção de câmera disponível é de dentro do cockpit, e o início pode ser até mesmo um pouco confuso. Essa proposta é bastante diferente de voos feitos nos jogos da série Battlefront, que não exploram as características das naves da mesma forma.
Aqui, o usuário controla dois pilotos – parcialmente customizáveis –, sendo um do Império e outro da Nova República. As naves disponíveis vão desde as mais conhecidas Tie Fighter e X-Wing até opções que não têm tanto destaque, como as Tie Bomber e Y-Wing, por exemplo.
Dependendo da missão ou modo escolhido, utilizar um determinado tipo de veículo vai fazer total diferença. As armas, proteções e recursos extras também podem ser escolhidas dentre diversas opções.
Uma vez dentro da nave, é interessante destacar que não há um hub digital sobre a tela mostrando detalhes do voo em si. A visualização é feita no próprio painel do veículo, e é importante atentar às diferenças de recursos e onde ficam localizados os controles.
O usuário também pode escolher preferências de energia, que pode focar mais em escudos (traseiro ou frontal), potência das armas e motores da nave, deixando-a mais ágil. Vale ressaltar que essas opções variam de acordo com o veículo, e é uma boa dica jogar modos de treinamento e a história antes de partir para salas Multiplayer.
Outra sugestão é utilizar um headset ou fone over-ear para jogar, o que pode ajudar a localizar inimigos ao redor, ouvir avisos de companheiros de equipe ou mesmo para aumentar a sensação de estar ali.
Jogabilidade
As diferentes naves e recursos presentes em cada uma delas deixam o jogo bastante complicado à primeira vista. Para acostumar com o sistema de voo, é importante jogar o modo história atentando às dicas que aparecem na tela.
Focar a energia nos motores, por exemplo, pode ajudar a fugir de situações mais complicadas e se esquivar de mísseis e obstáculos, mas deixa o veículo desprotegida de inimigos próximos. Da mesma forma, deixar o escudo com força total pode não ser tão útil em meio a uma batalha direta com outras naves de mesmo porte.
Uma vez que isso fica entendido, é possível perceber que o sistema de voo é bem organizado. A orientação espacial passa a não ser uma necessidade e o jogador se acostuma a ver cruzadores de ponta-cabeça e continuar perseguindo um adversário normalmente, por exemplo. Os controles também são bastante simples e basta pegar o jeito para o gameplay ficar mais automático.
Um ponto bastante legal do jogo é a possibilidade de pedir um reforço aos seus companheiros de equipe. Seja nos modo
Gráficos e interações
Os gráficos de Squadrons chamam atenção, e garantem a sensação de imersão já citada anteriormente. Os personagens que se comunicam com o jogador têm movimentos suaves tanto na boca, ao falar, quanto ao caminhar – apesar de o game trazer muitas interações desnecessárias com as pessoas da equipe.
A aparência de naves já desgastadas pela derrocada do Império, por exemplo, é bastante interessante, e contrasta com as melhores condições dos veículos e transportes da Nova República.
O fato de usar o painel de controle do próprio veículo em vez de um hub sobre a tela também faz o jogador perceber a qualidade do acabamento dos pequenos detalhes internos, como botões, indicadores de velocidade, radares e outros aspectos.
Sem um óculos VR disponível, o jogo permite ainda girar a câmera por dentro da nave para ver não só a parte da frente, mas também os lados do cockpit – o que deve ser mais interessante com um acessório do tipo.
Na parte externa, a sensação é de que o jogo se passa em um dos filmes da saga, já que reproduz de forma bastante fiel planetas, escombros, veículos e mais objetos dos cenários espaciais de Star Wars.
As explosões, por exemplo, acontecem da mesma forma, com a nave perdendo o controle e sendo engolidas pelo fogo – algo que não aconteceria no espaço da vida real, mas vale a liberdade poética de George Lucas.
Um ponto negativo é o impacto contra outros objetos no espaço. Em vez de bater e explodir, o que faria sentido dentro da proposta do jogo, a nave fica emperrada, de certa forma, e perde uma quantidade considerável de "vida". Diminuir a velocidade da nave também é um pouco estranho, já que passa a sensação de que o veículo fica praticamente parado no ar, enquanto, do lado de fora, todas as naves mantém suas velocidades.
Modos disponíveis
A exemplo dos Battlefront, o Squadrons não chega com muitos modos offline. Tirando a história e as opções de treinamento, há, basicamente, opções Multiplayer para jogar. Não é possível, por exemplo, jogar com um amigo com tela dividida, o que seria bem interessante em um game do tipo.
As opções online ficam entre "Dogfight", uma espécie de Multiplayer 5v5 em que o usuário precisa, basicamente, derrotar seus inimigos o maior número de vezes possível, e as "Fleet Battles", modo co-op mais complexo e que exige estratégias específicas.
Aqui, é possível enfrentar tanto a máquina quanto outros usuários, e o objetivo é destruir o principal cruzador adversário, sendo necessário avançar pelo mapa e superar objetivos. Para isso, vale conhecer melhor o game, escolher a melhor nave para seu estilo e definir bem o que fazer no jogo.
Uma característica que incomodou bastante ao jogar online foi a falta de sequência. Atualmente, todo jogo com opções online forma partidas e permite aos usuários continuarem naquela sala, escolhendo um novo mapa, outras opções de combate, entre outros exemplos. No caso do Squadrons, isso não acontece: assim que a partida termina, é necessário voltar ao menu principal e, aí sim, começar um novo jogo.
Além de limitar as interações na hora de conhecer novos jogadores interessados pelo mesmo game, isso é bastante cansativo, tirando a dinâmica do jogo. Portanto, usuários desacostumados com modos online ficam ainda mais desencorajados a continuar ali.
Conclusão
Fãs de Star Wars finalmente ganharam um jogo 100% voltado para as batalhas espaciais. Quem conhece bem o universo da saga vai se divertir bastante ao voar junto a Wedge Antilles, acompanhar a derrocada do Império e também viver praticamente de dentro os confrontos "nas estrelas".
A jogabilidade pode ser complicada no início, mas vale o esforço, entregando muito mais que os Battlefront em relação à simulação de voo – o que é o mínimo, já que essa é a proposta.
Mas, para quem está começando, fica o aviso: essa dificuldade requer bastante paciência, já que o jogador só vai conseguir ter bons resultados após algumas horas de gameplay. Aos impacientes, mas que querem acompanhar a história, há um nível de dificuldade focado exatamente nessa pegada, evitando que os obstáculos atrapalhem o progresso.
Quem gosta de jogos competitivos, o Squadrons também entrega boas opções de ranking, trazendo desafios e moedas para realizar upgrades nas naves, entre outros exemplos. Mas, a falta de sequência ao formar batalhas online é algo a ser considerado, já que tira a dinâmica do jogo e pode desanimar bastante.
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