Existem diversas opções de notebook gamer com bom custo-benefício à venda no Brasil. Marcas como Dell, Samsung, Acer, Asus, Lenovo e Avell oferecem modelos do tipo a preços mais baixos equipados com peças mais antigas ou até mesmo trazendo ficha técnica mais simples e espaço para upgrades.
Portanto, na hora de comprar um novo modelo, é importante saber o que priorizar para não passar do orçamento sem deixar o desempenho de lado. Confira a seguir algumas dicas que devem ajudar você a acertar ao escolher um notebook gamer de bom custo-benefício.
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Processador
Do ponto de vista de quem joga, o processador tem um impacto importante na velocidade com que o computador vai rodar os games. Embora seja a placa de vídeo a responsável pelos gráficos, muitas vezes uma taxa de quadros (framerate) que oscila muito ou fica distante dos 60 fps é provocada por um chip incapaz de servir uma nova imagem gerada pela placa a cada 16 ms (milissegundos). Por isso, escolher um bom processador para o seu notebook gamer é fundamental e, para notebooks gamer, as melhores opções são as CPUs das linhas “H” de Intel e AMD.
De qualquer forma, antes de investir em um Core i9, Core i7, ou Ryzen 7, é bom ter em mente que processadores um pouco mais simples podem ser mais que suficientes. Se a taxa de atualização máxima do notebook que você está pesquisando for de 60 Hz, um Core i5 9300H, por exemplo, deve funcionar bem para games recentes.
Considerando processadores mais antigos, é possível achar modelos com opções que ainda devem atender às necessidades de um laptop gamer. É o caso do Aspire Nitro 5 equipado com Core i5 7300H, uma CPU de 2017, que está à venda por a partir de R$ 5.099 no momento, mas chegou a custar R$ 4.115 nas últimas semanas.
Placa de vídeo
Ao observar possíveis modelos a partir da placa de vídeo, é importante ter em mente os tipos de jogos que vão rodar no laptop e a fidelidade gráfica desejada. Para rodar jogos mais recentes em Full HD a 60 fps, por exemplo, GPUs como a GeForce GTX 1660 ou a versão GTX 1660 Ti devem dar conta do recado, além de serem mais recentes, algo a se considerar a longo prazo.
No segmento de entrada, as opções giram em torno de dois modelos de GPU: as GeForce GTX 1050 Ti e as GTX 1650, ambas da Nvidia. De 2016, a GTX 1050 Ti e sua "irmã mais fraca", a GTX 1050, são mais rodadas e, embora apareçam com frequência em modelos mais baratos, têm tendência natural a perder fôlego nos próximos anos.
Já as GTX 1650 terão performance suficiente para rodar jogos em Full HD, mesmo lançamentos recentes, e devem acompanhar alguns anos de games ainda. Para performance ainda superior, a 1650 Ti é uma alternativa mais poderosa, mas ainda interessante para modelos de entrada. A GPU deve ser suficiente para rodar alguns títulos em Full HD a 60 fps por algum tempo.
Considerando a GTX 1050, mais antiga, é possível encontrar produtos como o Asus M570DD, que também traz chip Ryzen 5 e custa a partir de R$ 5.199 no varejo nacional, segundo o Compare TechTudo.
Outro detalhe a se considerar são as variantes Max-Q dessas placas. Esse tipo de placa é uma versão com consumo e dissipação térmica reduzidos em 10 a 15%, sendo interessantes para notebooks ultrafinos. Apesar disso, em alguns casos, essas características podem significar perda de desempenho em relação às variantes comuns.
Armazenamento
Ter um SSD já foi luxo e algo recomendável para quem tinha orçamento sobrando, mas hoje até mesmo notebooks gamer de entrada utilizam a tecnologia. Os SSDs gar
O problema do SSD ainda é o preço, que restringe a possibilidade de encontrar produtos com maior capacidade. Uma forma interessante de contornar isso é optando por produtos que permitam instalar mais de um SSD ou seja híbrido, utilizando HD e SSD ao mesmo tempo. A Acer, por exemplo, oferece o Aspire Nitro 5 em versões do tipo já de fábrica, combinando um bom espaço para guardar arquivos e a velocidade dos discos de estado sólido.
Por fim, vale a pena ficar atento às interfaces de SSD oferecidas pelos notebooks. A dica é dar preferência para modelos que tenham suporte a SSDs NVMe em PCIe 4x, de quatro vias. É a interface para SSDs mais rápida do mercado na atualidade.
Tela
O display é fundamental porque será sua principal fonte de interação com os jogos. No entanto, o mercado brasileiro de notebooks gamer de entrada é dominado por modelos de 15,6 polegadas com telas de resolução Full HD, e não há muita opção para quem quer gastar menos.
As poucas diferenças que existem estão no tipo de painel, além de níveis de intensidade de brilho e cor. Há marcas que oferecem notebooks com displays tipo VA, com bom nível de contraste, mas um ângulo de visão ruim, e opções com tela IPS, em que o contraste fica abaixo, mas o ângulo de visão melhora. Em relação ao brilho, vale dar preferência para telas com números maiores.
Memória RAM
Não há mistério em termos de RAM, já que não há modelos gamer à venda no Brasil com menos de 8 GB. A quantidade é suficiente para jogos atuais e não deve comprometer seu sistema para rodar os próximos lançamentos. Em games, a memória é importante para guardar dados que o jogo usa constantemente enquanto roda. É por isso que, quanto mais memória, melhor. Se possível, investir em um sistema com 16 GB vai deixar você tranquilo para o futuro.
Vale ainda atentar a modelos com mais slots para possíveis upgrades no futuro. Há também laptops com portas de fácil acesso, o que deve deixar o processo mais simples até mesmo para quem tem pouca experiência.
Nessa atualização, é importante saber que, para render mais, a memória RAM deve ser instalada em pares iguais. Portanto, seu notebook veio de fábrica com dois pentes de 4 GB, você provavelmente terá que descarta-los em favor de um par de 16 GB, já que combinar pentes de diferentes capacidades (e velocidades) pode comprometer a performance do seu computador.
Design e interfaces
Investir em um notebook gamer representa conviver com alguns sacrifícios no design, como peso e tamanho, além do visual muitas vezes chamativo. ]Se você quer algo mais profissional e discreto, mas ainda assim com hardware poderoso para jogar, existem algumas poucas alternativas da Avell, além do Lenovo Gaming 3i. Mas, no geral, LEDs, contrastes entre preto e vermelho e aquele jeitão de notebook tijolão de anos atrás são marcas registradas do nicho dos laptops para jogos.
O que você deve pesquisar em termos de design é o nível de eficiência do notebook na hora de escoar o calor gerado pelos componentes durante uso intenso. Se esquentar demais, o laptop pode precisar desacelerar placa de vídeo e processador para controlar a temperatura, comprometendo a jogatina.
Em termos de interfaces, o que pode considerado como fundamental são as portas Gigabit Ethernet, ao invés das Fast Ethernet. Isso vai garantir maior velocidade ao conectar à Internet via cabo, algo fundamental para diminuir lags em jogos multiplayer.
Além disso, vale buscar por modelos com padrões mais recentes de Wi-Fi, sobretudo o Wi-Fi 6 – interessante para quem já tiver um roteador com suporte à tecnologia. Outras interfaces são ditadas pelo que você pretende para o notebook. USB-C é desejável, assim como uma boa quantidade de USBs Tipo-A para ligar mouse e outros periféricos.
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