Free Fire completa três anos neste sábado (22). O Battle Royale da Garena, que ficou pronto em 2017, coleciona alguns marcos e virou um verdadeiro fenômeno mundial nesse tempo. Disponível para baixar em celulares Android, iPhone (iOS), e no PC por meio de emuladores, FF alcançou a marca de 100 milhões de usuários diários recentemente. Além disso, o jogo já conta com mais de meio bilhão de downloads em todo o mundo. Confira, a seguir, algumas das evoluções que Free Fire passou durante esses três anos.

O game Battle Royale ficou conhecido por ser mais leve, ter gráficos mais simples e por trazer uma escala um pouco menor que a dos concorrentes, com apenas 50 jogadores em combate, enquanto PUBG Mobile e Call of Duty Mobile chegam a 100 competidores. O que poderia ser visto como desvantagem tornou os combates mais rápidos e acessíveis, e parece ter colaborado para o sucesso do game. Em 2019, o jogo mantinha 60 milhões de usuários e conseguiu aumentar sua base instalada nos trimestres seguintes a uma média de 20 milhões de novos jogadores por trimestre.

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Personagens

Quando o Free Fire foi lançado, estavam disponíveis apenas soldados genéricos para os jogadores em suas versões masculina e feminina, os quais podiam ser levemente personalizados com algumas roupas. Apenas no início de 2018 o game começou a adicionar um elenco de personagens que incluía figuras como Andrew, Kelly, Olivia e Ford. Desde então, vários outros competidores foram adicionados ao jogo com o tempo, inclusive os soldados iniciais chamados de Adam e Eve. Atualmente, em agosto de 2020, o game conta com um total de 31 combatentes selecionáveis.

Um dos mais inusitados personagens é o brasileiro DJ Alok, conhecido artista que se tornou um dos competidores nas disputas do game. Ainda há outro brasileiro chamado Miguel, que aparenta ser baseado no "Capitão Nascimento" do filme "Tropa de Elite", e um novo personagem chamado Luqueta, que parece ser uma homenagem ao jogador brasileiro de futebol Lucas Paquetá. Uma curiosidade é que a personagem Clu foi rebatizada como Evelyn no Brasil, talvez para evitar trocadilhos com seu nome.

Modos

O modo principal de Free Fire é o Battle Royale ranqueado, mas ocasionalmente os desenvolvedores oferecem experiências variadas aos players. Entre alguns dos modos temporários que os fãs ainda comentam até hoje estão: Death Race Mode, no qual todos ganhavam veículos equipados com armas para se enfrentar; Zombie Mode, com mortos-vivos para celebrar o Halloween; e Night Hunter Mode, uma caçada à noite com os jogadores equipados com óculos de visão noturna.

Outro destaque é o Modo Contra Squad (Modo CS), que foi disponibilizado temporariamente e 2019 e posteriormente voltou permanentemente aos servidores. O Contra Squad coloca os jogadores para se enfrentarem em batalhas de dois esquadrões compostos por quatro integrantes cada. A proposta é parecida com a de FPS como Counter Strike: Global Offensive (CS:GO) e já ganhou uma ranked própria e até torneios.

Mapas

Desde os primórdios de Free Fire, o game conta com o mapa Bermuda, uma ilha isolada onde os competidores podem se enfrentar sem interferência externa. No entanto, o mapa de Bermuda sofreu constantes evoluções no decorrer tempos. O mapa era apenas uma fração do atual em sua forma original, com poucos lugares para enfrentar os inimigos. A cada nova atualização novas áreas foram adicionadas e o mapa se estendeu em todas as direções, até se tornar um grande campo de batalha semelhante ao de outros Battle Royale.

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O game conta também com outros dois mapas que foram adicionados posteriormente. Em maio de 2018, o jogo recebeu um segundo cenário chamado Purgatório (Purgatory), que tinha um terreno mais montanhoso e exigia estratégias diferentes dos players. Já o terceiro mapa, chamado Kalahari, foi adicionado em janeiro de 2020 e tem novidades como um clima de deserto.

Esports

Pouco tempo após ser lançado, Free Fire já começava a ganhar tração no cenário competitivo, em 2018. No site de transmissão Twitch TV, mais de 107 mil horas do jogo haviam sido transmitidas, número que se aproximava de alguns dos games mais populares da época, como Arena of Valor (117 mil horas) e Clash Royale (165 mil horas). A popularidade de Free Fire em território nacional também trouxe competições específicas, exemplo da Copa do Brasil de Free Fire que reuniu 4.3 mil competidores e deu uma premiação de R$ 46 mil.

No ano seguinte, 2019, o Rio de Janeiro foi sede para o Mundial de Free Fire 2019, um campeonato internacional com 12 equipes em busca de uma premiação de US$ 400 mil (aproximadamente R$ 1,7 milhão na época). Em 2020, o Mundial será substituído pelo evento "Free Fire Continental Series" devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19). A competição será dividida em três torneios regionais e dará uma premiação de US$ 300 mil (algo em torno de R$ 1,65 milhão).



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