O Spotify completa um ano de Brasil como líder, segundo a comScore. Entretanto, para Gustavo Diament, diretor geral do empresa para América Latina, ainda há muito a se fazer. "No mercado de tecnologia, você não é líder, você está líder", provoca. O executivo comemora os números, mas acredita que a guerra contra a pirataria ainda não foi vencida e que é preciso trabalhar para manter o sucesso.
Dez emojis que você ‘entendeu errado’ e usou com outro significado; veja
Com mais de 200 milhões de horas de músicas ouvidas, cerca de 104 minutos gastos por brasileiros diariamente com o streaming e novas 11 milhões de playlists criadas pelo público local, o Spotify fecha um ano com 37% do streaming com conteúdo nacional e boa parte das horas gastas pelos brasileiros via aplicativos de smartphones. A curva segue o seguinte comportamento: pela manhã o movimento é intenso nos dispositivos móveis para, durante o horário comercial, se voltar para computador. No começo da noite, o uso mais comum volta para o celular, sempre em horários de trânsito.
"Dos 58 países em que estamos presentes, nos últimos 12 meses, o Brasil esteve entre os três que mais cresceu. O nível de engajamento é altíssimo. Foi o lançamento mais exitoso que tivemos", disse Diament. Lançada em 2006 na Suécia, a plataforma conquistou espaço em mercados como os Estados Unidos e Europa e é vista como uma alternativa legal à pirataria, já que oferece músicas de graça.
15 milhões pagantes
Na América Latina, o Brasil é visto com o país mais importante ao lado do México, que tem a mesma gerência. Entre os países que mais cresceram no último ano, estão Brasil, Filipinas e Canadá. O serviço de streaming não revela números locais, mas informa que, dos 60 milhões de usuários ativos mensais, 25% fez o upgrade para a versão premium, sem anúncios. São 15 milhões de pagantes.
"Em mercados mais maduros com os Estados Unidos, em que estamos presentes desde junho de 2011, o streaming já é maior que o download. O crescimento local [no Brasil] nos leva a crer que o que acontece em outros países do mundo, vai acontecer aqui também, com o streaming liderando", completa. Diament pondera que, se incluirmos conteúdo em vídeo, o streaming já abraça mais de 50% do mercado. Sua previsão de superação é para breve, mas o executivo não ainda arrisca uma data.
Spotify vs Pirataria
O consumo de conteúdo em mídia digital vem crescendo em todo o mundo, liderado globalmente também pelo Spotify. No entanto, a plataforma, assim como os rivais Deezer e Rdio, enfrentam um batalha que está longe de terminar: a pirataria. Modelo de negócio fantástico para o usuário final, o consumo gratuito de músicas fere o mercado, não financia a indústria e também os seus artistas.
"Essa guerra ainda não foi vencida no mundo inteiro. A pirataria é o nosso grande competidor. Ela não vai ser vencida com uma plataforma paga, mas sim com um modelo grátis", pondera Diament.
Para isso, usuários do Spotify podem ouvir música de graça, com algumas limitações e anúncios entre as faixas. O objetivo
"Se usuário da pirataria vier para o Spotify já é um ganho tremendo para a indústria da música [com publicidade]. Cada vez que o usuário vai para a pirataria ou para o YouTube, a indústria perde", critica.
Spotify Agora (Now)
Sobre as novidades anunciadas recentemente em Nova York, incluindo vídeo, mudanças na plataforma e o recurso Spotify Running, Diament afirma que o recurso deve chegar em breve aos 20 principais mercados de maneira acelerada, e o Brasil fará parte disso. O lançamento de podcasts em vídeo com shows, humor e notícias no país vai depender, ainda, das parcerias locais de conteúdo em português.
Já o recurso Spotify Running, que vai tocar músicas no celular que vão acompanha o ritmo do corredor, para incentivá-lo a melhorar sua performance, teve roll-out global, ou seja, está chegando a todos, no iPhone. Outras plataformas devem receber a função nos próximos meses, segundo o Spotify.
Questionado sobre uma possível investida no caminho do Netflix, o executivo nega que isso esteja nos planos do Spotify. "O modelo é focado em música e todo o investimento [em vídeos, news e comédia] é para fazer as pessoas passarem mais tempo na plataforma e ouvirem mais música", encerra.
>>> Veja o artigo completo no TechTudo
Mais Artigos...
- Facebook: como fazer transmissões de áudio ao vivo pelo celular
- Ano Novo do Google tem Doodle com contagem regressiva para 2017
- Apple Maps inclui opini?es de usu?rios do Booking e do TripAdvisor
- Review PaRappa the Rapper Remastered
- Como tirar o lag de Point Blank com dicas simples
- 5 motivos para comprar uma Smart TV
- Como calcular imposto mensal ou anual com o app Pessoa Física
- Galaxy S6 e LG G4: os celulares mais buscados da Black Friday 2015
- 'Top decks' Hearthstone: veja melhores cartas do metagame após nerf
- Shadow of the Colossus: como aumentar a vida e HP
- K/DA lança EP 'All Out'; veja detalhes do novo álbum e futuro da banda
- Golpe no WhatsApp para consulta ao PIS afeta 116 mil pessoas em 24 horas
- Como baixar e instalar os jogos da série Crash Bandicoot no PS3
- Apex Legends: como desbloquear skins e personagens no game
- Ofertas da Black Friday 2018: como receber promoções antes do dia do evento
- Patente da Apple mostra controle remoto para casa com sensor biométrico
- Como mudar capa de um Destaque do Instagram sem postar nos Stories
- Oito desafios e brincadeiras que fizeram sucesso no Instagram em 2020
- Veja 3 formas de desinstalar um app no Android e ganhar espa?o no smart
- Lenovo Yoga 920: saiba se vale a pena comprar o notebook de R$ 10 mil