As caixas de saque são amplamente detestadas como uma microtransação no jogo, e ao longo dos anos vêm enfrentando mais escrutínio por parte dos jogadores e até do governo. Agora, o diretor de saúde mental do NHS pediu às empresas de videogame que proibissem caixas de saque para parar de jogar em jogadores mais jovens.
Claire Murdoch é diretora executiva do NHS Foundation Trust no centro e noroeste de Londres, e também é diretora nacional de saúde mental do NHS Inglaterra. Em 18 de janeiro, foi publicada uma postagem no site do NHS , na qual ela alerta as empresas de videogame que estão "preparando crianças para o vício".
Murdoch explica: “Francamente, nenhuma empresa deveria criar crianças viciadas, ensinando-as a apostar no conteúdo dessas caixas de saque. Nenhuma empresa deve vender para crianças jogos de saque com esse elemento de sorte; portanto, essas vendas devem terminar. ”
Videogames como Star Wars: Battlefront II ou Rocket League tinham caixas de saque nas quais os jogadores podiam comprar chaves para desbloquear uma única caixa sem o conhecimento do que estava dentro e depois receber um único item aleatório. A Rocket League foi atualizada mais tarde para permitir que os jogadores espiassem dentro das caixas antes de desbloquear, mas mais tarde foi completamente revisada com um novo sistema Blueprints.
Enquanto isso, jogos como Call of Duty e Fortnite não usam caixas de itens e, em vez disso, usam um sistema Battle Pass mais transparente, no qual os jogadores pagam pelo acesso a um Battle Pass que os recompensa com cosméticos para todos os níveis. Quem não paga pelo Battle Pass ainda pode ganhar cosméticos a uma taxa muito mais lenta, recebe cosméticos menos impressionantes e é incentivado a comprar um.
O NHS postou detalhes de que as investigações encontraram crianças gastando dinheiro sem o conhecimento dos pais, com um caso vendo 2.000 libras gastos em um jogo de basquete, enquanto outro viu 1.000 libras sendo gastos em um jogo de tiro. Em dezembro, a Royal Society of Public Health descobriu que mais da metade dos jovens acredita que os videogames podem levar ao jogo.
“Como diretor do Centro Nacional de Distúrbios do Jogo, a primeira clínica do NHS a tratar o vício em jogos, sou totalmente a favor de adotar uma abordagem de saúde pública e criar um órgão regulador para supervisionar os produtos da indústria de jogos que atualmente causam grandes preocupações aos pais e profissionais.As caixas de pilhagem são apenas um dos vários recursos que precisam ser investigados e realmente pesquisados.Precisamos de uma abordagem baseada em evidências para garantir que nossos jovens e jogadores em geral não continuem sujeitos a produtos novos e cada vez mais prejudiciais sem nossa intervenção. ”- Dra. Henrietta Bowden-Jones, fundadora da Clínica Nacional de Jogos de Azar da CNWL
A própria Comissão de jogos de azar informou que 55.000 crianças são classificadas como tendo um problema de jogo, enquanto o NHS estima que 400.000 pessoas tenham um sério problema de jogo. Essas estatísticas levaram o NHS a abrir um novo centro de tratamento, além de 14 novas clínicas de jogos em todo o país. Atualmente, a Comissão de Jogos de Azar não regula caixas de saque devido a uma brecha na qual não há maneira oficial de monetizar o que está dentro de uma caixa de saque.
O estudo também constata que mais da metade dos pais permite que crianças menores de idade joguem jogos classificados como 18 sem supervisão ou que tenham conhecimento do jogo anteriormente. 86% acreditavam que esses jogos não teriam influência sobre seus filhos; no entanto, 62% dos pais tentaram fazer o jogo. jogos de volta depois de perceber problemas.
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