O novo coronavírus tem se alastrado com rapidez e preocupado pessoas de todo o mundo, especialmente da China, país onde os primeiros casos foram registrados. O temor pelo contágio aumentou muito a procura por máscaras cirúrgicas, fato que levou a Youpin, loja online da Xiaomi, a sair do ar. Na tarde da última quarta-feira (28), quando o e-commerce começou a vender novos lotes do produto, o site recebeu tanto tráfego que o servidor foi derrubado.
Os lotes de máscaras médicas foram postos à venda às 16h. Devido à alta demanda pelo produto, a Youpin decidiu limitar a compra a apenas um pacote por usuário. Com 20 máscaras cada, os pacotes custavam 39,9 yuans (cerca de R$ 25, em conversão direta). O site ofereceu, ainda, um preço especial para os clientes da província de Hubei, que estão no centro do surto. No entanto, foram poucos os que conseguiram concluir a compra. A plataforma não aguentou o aumento no volume do tráfego e saiu do ar. Em comunicado, a Xiaomi confirmou a sobrecarga do servidor e pediu desculpas pelo ocorrido.
"A demanda por máscaras médico-cirúrgicas é sem precedentes. Estamos prontos para voltar online o mais rápido possível, mas o tráfego que recebemos estava muito além da nossa imaginação. O servidor está inoperante. Lamentamos que alguns usuários não consigam efetuar a compra. Embora a Xiaomi Youpin tenha poder limitado, continuaremos fazendo todo o possível para coordenar o suprimento de recursos e garantir que o ele seja suficiente", disse a empresa.
Além da promoção no site, a Xiaomi fez uma doação no valor de 300.000 yuans (cerca de R$ 182 mil em conversão direta) de lotes com máscaras N95, máscaras médicas e termômetros para a região em quarentena. Para evitar a contaminação de funcionários e clientes, a companhia decidiu fechar todas as lojas físicas na China. Até o momento, 170 já morreram no país pelo coronavírus, que infectou ma
... is de 7.700 pessoas em todo o mundo, em pelo menos outros 15 países. Nenhum paciente contaminado fora da China morreu.
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