Há exatos sete anos o Brasil vivia a sua primeira transmissão de TV em sinal digital. Mas apesar do processo de transição do sinal analógico para o digital já ser 'antigo', muita gente ainda não entende as duas tecnologias e suas diferenças. O TechTudo preparou um pequeno guia para explicar as diferenças entre os dois sinais e as vantagens dessa mudança que promete ser concluída até 2018.
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O formato analógico
O antigo formato analógico é composto por um sinal contínuo, que varia em função do tempo. É possível representá-lo com uma curva, que apresenta intervalos com valores que variam entre 0 e 10. Uma das principais características deste tipo de sinal é que ele passa por todos os valores intermediários possíveis (0.01 , 0.566 , 4.565 , 8.55…), o que resulta em uma faixa de frequência bem maior e por isso não tão confiável e com qualidade inferior, devido à oscilação.
É muito comum representar este tipo de onda como uma série de parábolas que se alternam sobre um centro. Resumindo, ele é um sinal que é caracterizado pela variação contínua de suas grandezas em um determinado espaço de tempo.
Exemplos de sinais analógicos podem ser encontrados por toda natureza. Até mesmo o som de nossa própria voz pode ser representada como algo análogo a esse formato. Dentro das coisas que utilizamos no nosso dia a dia, podemos destacar as correntes elétricas. Outro exemplo marcante é a nossa representação dos sons, captados através de um microfone ou transmitidos para um amplificador, sempre compreendidos como ondas contínuas e assimétricas.
Pode-se dizer que até poucos anos atrás todos os sinais utilizados pelo homem eram analógicos. A telefonia, por exemplo, era enviada em ondas que eram do mesmo formato em que as palavras foram faladas por um usuário. O que significa que a conversação era muito mais suscetível a ruídos e interferências, facilitando práticas como a escuta clandestina.
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O formato Digital
O sinal digital tem valores discretos, com números descontínuos no tempo e na amplitude. Enquanto o formato analógico apresenta variações infinitas entre cada um de seus valores, o digital assumirá sempre os valores discretos (0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10), diminuindo a faixa de frequência entre eles e a oscilação.
Este tipo de simplificação (onde um 4,2 será computado como 4) faz com que a transmissão feita pelo sinal digital tenha uma melhor qualidade de imagem e som; além de um tempo de menor para processamento de dados. No caso da telefonia, por exemplo, a conversação não só é menos suscetível a ruídos, mas também permite a oferta de serviços avançados, como identificador de chamadas e as mensagens de texto.
A mudança dos sinais
Apesar da data da primeira transmissão digital marcar o início desse processo de mudança, a Portaria 481, oficializada no dia 9 de julho de 2014 pelo Diário Oficial da União, determina que o processo efetivo de transição será iniciado no dia 29 de novembro de 2015 e tem data de término marcada para 25 de novembro de 2018.
O que isso significa? Dentro dos próximos 4 anos o sinal analógico será desligado e o formato digital será exclusivo. Assim, o país inteiro deixará de receber seu sinal da televisão aberta pelo antigo meio, se modernizando para um novo formato e liberando espaço de onda para outras aplicações, como o 4G.
Não será necessário trocar de televisor quando a mudança integral de sinal acontecer. Aparelhos conversores resolvem essa questão e hoje já é possível encontrar opções por menos de R$ 100. Para quem não quer gastar dinheiro, é fácil improvisar antenas digitais, como já ensinamos aqui no TechTudo.
Mas afinal, qual é melhor?
No geral, pode-se dizer que o sinal digital entrega imagem e som com mais qualidade do que o analógico, ainda que o antigo modelo tenha seus defensores. Mas a mudança para os sinais digitais não representa só o fim dos chiados e riscos na tela da TV. Na maioria dos países desenvolvidos em que a transição já aconteceu, ela possibilitou uma significativa melhora nos sistemas de telecomunicações internas, já que os sinais analógicos ocupam mais espaço e passam menos informação.
No Brasil a Anatel já prometeu usar a faixa de 700 MHz para expansão do serviço de telefonia 4G no país. É por meio da digitalização da TV que essa faixa será esvaziada e passará a ser utilizada pelas empresas de telefonia, o que representarão um significativo aumento de qualidade em nossos celulares, especialmente para as pessoas que usam pacotes de dados.
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