De acordo com um relatório publicado pela Strategy Analytics, as remessas globais de smartwatches no terceiro trimestre de 2019 atingiram 14,2 milhões de unidades, 42% mais altas em comparação aos 10 milhões de unidades vendidas no mesmo trimestre do ano passado. “O mercado dos smartwatches continua a aumentar, à medida que os consumidores descobrem as mais valias de os terem integrados com os seus smartphones, especialmente os wearables direcionados para fitness e focados na saúde”, referiu um dos responsáveis desta empresa de estudos de mercado.
Mercado de smartwatches está a ferver. Apple domina!
De todas as unidades vendidas, o Apple Watch chegou às 6,8 milhões de unidades, tornando-o no smartwatch mais popular. Em comparação com o terceiro trimestre de 2018, quando a Apple vendeu 4,5 milhões, as vendas dos seus relógios inteligentes no terceiro trimestre deste ano cresceram 51%. Da mesma forma, a gama Apple Watch é responsável por quase metade da participação de mercado.
Outros fabricantes líderes neste segmento são a Samsung e Fitbit. A gigante sul-coreana atingiu os 1,9 milhões de relógios inteligentes em todo o mundo no terceiro trimestre de 2019. Ou seja, quase o dobro comparando com os 1,1 milhões no ano passado. Ao nível da participação de mercado, a empresa passou dos 11% no ano passado para 13% no ano atual, tornando-se no segundo maior fabricante de relógios inteligentes. Um dos modelos mais vendidos da empresa é o Galaxy Watch Active 2, que deverá aumentar ainda mais as vendas este Natal.
Quem segue de perto a Samsung é a Fitbit, que vendeu 1,6 milhões de relógios inteligentes em todo o mundo no terceiro trimestre de 2019, crescendo ligeiramente em relação aos 1,5 milhões de há um ano. Apesar do crescimento nas vendas, a participação de mercado caiu no terceiro trimestre do ano anterior.
“A Fitbit continua com um desempenho abaixo da média na indústria de relógios inteligentes. No entanto, a sua recente aquisição pela Google pode garantir uma maior participação de mercado”, afirmou Neil Mawston, diretor executivo da Strategy Analytics.
Estranhamente, a Xiaomi parece estar de fora deste estudo, o que faz pouco sentido. No entanto, facilmente percebemos porquê. É que apesar de agora ter lançado o Xiaomi Mi Watch, até aqui só tinha smartbands. Dito isto, enquadra-se noutra categoria.
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