O varejo brasileiro se prepara mais uma vez para a Black Friday: a nova edição do dia de ofertas em 2019 está marcada para o dia 29 de novembro. O período de promoções poderá se estender ao longo do mês e promete trazer produtos de diversos segmentos, oferecidos por pequenos e grandes lojistas tanto online como físicos. Segundo o portal Busca Descontos, idealizador da iniciativa, a expectativa é superar os números de vendas pela Internet do ano passado, que alcançaram a casa dos R$ 2,6 bilhões em faturamento. Veja, a seguir, tudo o que você precisa saber sobre a Black Friday 2019.
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1. Quando é a Black Friday 2019?
Inspirada no dia de ofertas nos Estados Unidos que coincide sempre com a data posterior ao Dia de Ação de Graças, a Black Friday foi importada em 2011 e, desde então, ocorre anualmente com relativa regularidade. Em 2019, a Black Friday acontece em 29 de novembro, tradicionalmente uma sexta-feira. A iniciativa é vista como uma forma de lojistas limparem estoques em preparação para os novos produtos que chegam para abastecer as prateleiras nas festas de fim de ano. A edição deste ano está marcada para a última sexta-feira de novembro.
O evento, porém, ganhou má fama após diversos lojistas não oferecerem ofertas reais — aos poucos, a Black Friday ganhou apelidos como "Black Fraude" e as ofertas passaram a ser tratadas pelo público como “a metade do dobro”. Ainda assim, os organizadores falam em “recorde de vendas ano a ano”. O volume de vendas de 2018, segundo dados oficiais, superaram em 23% os números de 2017.
2. Quais lojas participam?
O evento começou concentrado em lojas do e-commerce, mas hoje já envolve o varejo como um todo, incluindo pontos físicos e empresas de pequeno a grande porte. No entanto, apenas algumas se associam ao grupo idealizador e oferecem supostas garantias de que os produtos anunciados trazem ofertas reais.
Mais próximo à data, será possível conferir no site oficial (https://www.blackfriday.com.br/) quais são as empresas respaldadas. Os organizadores não se responsabilizam por promoções feitas por lojas que estão fora dessa lista.
3. Quais produtos entram em promoção?
A Black Friday traz produtos de diversos segmentos, mas uns são mais buscados do que outros. Eletrônicos costumam responder por uma fatia maior das vendas, com destaque para smartphones, itens de linha branca e TVs. Mas também surgem ofertas de roupas, calçados e livros, assim como perfumaria e cosméticos. Em 2018, por exemplo, a noite que antecedeu a sexta-feira de descontos teve um pico de vendas de perfumes e produtos de cuidados com o cabelo, cuidados com o corpo, desodorantes e dermocosméticos.
É possível também obter preços mais baixos em serviços. As principais operadoras do país, por exemplo, também têm histórico de oferecer promoções em planos e celulares vinculados a um pacote mensal com valor mais em conta, entre outras ações no ramo de telefonia.
4. Como se planejar para fazer compras na Black Friday?
A primeira dica para se preparar é preparar uma lista com os produtos desejados. Com isso em mãos, já é possível fazer uma pesquisa prévia para saber o preço cobrado atualmente nas principais lojas. É importante também se cadastrar no site da Black Friday e em sites de cupons, como CupoNation, Cuponomia, Pelando e Promobit para receber ofertas por e-mail — alguns desses serviços também têm extensões para o navegador.
Além disso, é recomendável programar alertas de preços nos comparadores para ser informado assim que um produto desejado atingir o valor que você está dispo
5. Onde e como comprar na Black Friday 2019?
Quando começarem a surgir as primeiras ofertas por e-mail, confirme se o preço cobrado está mesmo baixo checando o histórico registrado em comparadores como Compare TechTudo, Zoom e Buscapé. Se o valor estiver conforme o esperado, confira os sites de cupons para saber se é possível obter um abatimento extra ao fechar a compra — alguns plugins para Chrome mostram cupons compatíveis diretamente no carrinho de compras do site.
Ao finalizar a transação, prefira sempre pagar com cartão de crédito, de preferência com cartão virtual. Dessa maneira, você evita que o número real do plástico fique exposto e dribla eventuais cobranças equivocadas feitas pelo lojista. Ao mesmo tempo, facilita a disputa de algum valor cobrado a maior e o estorno caso o produto não seja entregue. Além de não oferecer essas vantagens, o pagamento por boleto é mais usado por golpistas e pode demorar demais para compensar o pagamento de um produto com estoque limitado.
6. Como evitar golpes na Black Friday?
As medidas de segurança na Black Friday passam por cuidados tanto com a loja quanto com o aparelho ou local de compra. Comece conferindo se a loja é real e tem CNPJ, e se não está na lista negra do Procon. Veja também se o endereço está correto e não há erros de grafia que podem indicar página adulterada. Confirmado o link, cheque se o site oferece o cadeado e tem “https” no começo da URL. Em compras online, use sempre um computador pessoal com antivírus devidamente atualizado e com módulo de proteção de navegação — esse recurso bloqueia o acesso a sites fraudulentos automaticamente.
Nunca clique em links de ofertas que chegam por WhatsApp e avise a amigos para adotarem a mesma precaução. Lojas não costumam distribuir promoções por mensagem, então, se você receber uma propaganda, provavelmente se trata de golpe. Já nas redes sociais, assegure-se de que as ofertas vêm sempre do perfil oficial da loja, que traz um selo ao lado do nome.
Já ao comprar presencialmente, mantenha seu cartão sempre à vista, exija Nota Fiscal e não deixe de consultar os preços online: é possível que alguma loja na Internet ofereça preço mais baixo mesmo considerando eventual gasto com frete.
Via Black Friday e eBit
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