GeForce RTX 2080 Super é a revisão da RTX 2080 da Nvidia que promete hardware mais poderoso como forma de combater o potencial das novas placas Radeon RDNA da AMD. Voltadas a um público exigente, as duas encaram jogos em 4K, suportam Ray Tracing e contam com a tecnologia DLSS. Mais recente no mercado, a Super já aparece nas prateleiras brasileiras a preços que ficam na faixa dos R$ 5.000, um valor que é bastante superior aos preços da GeForce RTX 2080, hoje encontrada na faixa dos R$ 3.500.

Com nomes tão parecidos, mesmo perfil tecnológico e preços tão diferentes, será que as duas placas atingem desempenho muito diferente entre si? Siga na leitura, conheça as diferenças entre as duas e descubra qual RTX atende melhor as suas necessidades.

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Especificações

Revisão da RTX 2080 original, a RTX 2080 Super tem ficha técnica um pouco superior. As diferenças começam pelo processador gráfico (GPU), que na versão Super tem 3.072 núcleos CUDA, quantidade maior que os 2.944 que habitam o interior da GPU usada na RTX 2080. O maior número de núcleos significa uma maior capacidade de trabalho da placa, já que o dispositivo passa a ser capaz de realizar mais tarefas simultaneamente.

A velocidade das placas também é diferente. Na RTX 2080 original, o clock base é de 1.515 MHz e chega, por meio de turbo, a 1.710 MHz. Na versão Super, a Nvidia acelerou o processamento, que passa a rodar em velocidades de 1.650 a 1.815 MHz nos modelos de referência.

Outra diferença do hardware das duas placas fica por conta do processamento de ray tracing. A RTX 2080 tem 46 núcleos RT para processamento dos efeitos em tempo real, enquanto que a Super tem 48. No fim das contas, segundo a Nvidia, a Super chega a 63 trilhões de operações de ray tracing por segundo contra 57 trilhões da RTX 2080.

As evoluções do design também aparecem na memória RAM. A nova Super tem 8 GB de GDDR6, assim como a RTX 2080 convencional, mas usa uma memória RAM mais rápida, que pode alcançar 15,5 Gb/s (gigabits por segundo) diante de 14 Gb/s da placa anterior.

Combinada a uma interface que liga memória ao processador gráfico de 256 bits nas duas placas, a Super acaba construindo uma banda de conexão entre os dois componentes que é mais larga, a 496 GB/s (gigabytes por segundo) contra 448 GB/s da RTX 2080.

A largura de banda entre memória dedicada e processador gráfico é um elemento crucial na performance da placa de vídeo. Quanto maior a banda, mais informação os dois componentes conseguem trocar por unidade de tempo, resultando numa performance superior.

Desempenho

As vantagens da ficha técnica da nova Super acabam refletindo em performance superior. Levando em conta o agregado de comparativos e benchmarks do GPU User Benchmark, a Super é, em média, 6% superior à GeForce RTX 2080. O valor, que não é expressivo, é uma medida de referência mais conservadora que as estimativas da Nvidia, que colocam a Super como 10% mais rápida que sua antecessora.

Esses números são respaldados também por testes e análises mais focadas. A média entre 5 a 7% é uma constante nos testes de sites como TechRadar, Eurogamer e Tom's Hardware. Na prática, isso significa que as duas placas são muito próximas em performance.

Recursos

Ambas com hardware musculoso, as placas suporta games em resolução 4K a 60 FPS e dão conta de rodar aplicações, games e experiências de realidade virtual, inclusive beneficiadas pela presença de porta USB-C para facilitar a instalação dos periféricos de VR.

Além disso, os dois modelos frequentam o mesmo grupo de placas robusta da arquitetura

... Turing da Nvidia, algo que se traduz sobretudo em suporte ao DLSS, tecnologia que usa inteligência artificial para refinar a imagem de jogos, e o processamento em nível de hardware das técnicas de ray tracing.

Consumo e temperatura

Segundo a Nvidia, a GeForce RTX 2080 Super atinge uma TDP máxima de 250 Watts. Esse registro define a quantidade de energia que a placa libera na forma de calor durante uso sob alta demanda.

Já a RTX 2080 chega a um patamar um pouco mais baixo, de 215 Watts. Esses valores, que não são um indicativo direto de consumo elétrico, indicam no entanto que ambas placas tendem a esquentar bastante, algo que pode resultar em um computador mais barulhento – a depender da qualidade do sistema de refrigeração que cada fabricante usa em suas placas.

Em termos de demanda, a Nvidia estipula que um computador precisa de uma fonte de, no mínimo, 650 Watts de potência para dar conta de qualquer uma das duas. Grandes, elas exigem conexões de 6 e 8 pinos com o suprimento de energia do seu PC.

Preço

As RTX 2080 Super são mais recentes no mercado, mas já aparecem no Brasil a preços que não são animadores. A XC Ultra Gaming da EVGA – uma marca especializada em placas da Nvidia – aparece no varejo nacional na faixa que oscila a partir de R$ 5.149. Mais em conta, no entanto, são as Super Ventus OC da MSI, que fica em R$ 4.929, e a Super EX da Galax, a R$ 4.379.

Como a Super substitui a RTX 2080, a tendência é que a placa antiga vá lentamente sumindo do mercado. No momento, a troca pelo modelo mais potente parece ter contribuído para derrubar os preços que ficam na faixa dos R$ 3.499 para Black Gaming da EVGA ou de R$ 3.599 para a Dual Evo da Asus.

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Via GPU UserBenchmark, TechRadar, Tom's Hardware



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