Um dos pilares principais de Breakpoint é a ação cooperativa. Por mais que boa parte do público (no qual me incluo) vai jogar o game de maneira solo, ou seja, sem outros jogadores na mesma campanha, a grande diversão é fazer tudo junto a outras pessoas.

Embora o game mantenha a ação frenética do título anterior, Breakpoint é mais estratégico com as ações. Na missão disponível durante a Game XP, o objetivo da minha equipe era invadir uma base inimiga e resgatar uma doutora. Para isso, era preciso passar por um forte esquema de segurança, com inimigos bem armados e usando até mesmo um tanque.

Em qualquer outro jogo do gênero, essa invasão seria resolvida a base da força, com uma simples troca de tiros e bombas. Em Breakpoint, por mais que isso possa ser uma solução, ela não é a das mais fáceis. É preciso planejar como encarar todos os desafios pela frente.

Para isso, meu grupo se organizou em duas duplas. A primeira era responsável pela linha de frente, que atraia a atenção dos soldados inimigos, enquanto a outra agia furtivamente para eliminá-los em posições estratégicas. O planejamento deu certo, e conseguimos penetrar na base sem sofrer muitos danos ou alguma baixa.

Uma vez lá, chegou a hora de resgatar a refém em segurança. Enquanto um jogador era responsável por carregar a doutora atingida por um tiro, os outros davam cobertura. O mais bem armado do grupo foi a frente, enquanto eu e o outro aliado seguimos dando cobertura e nos preocupando com os oponentes que poderiam nos surpreender por trás.

Novamente a estratégia cooperativa deu certo e conseguimos transportar a refém em segurança para o helicóptero de resgate. Provando que, por mais que a vontade de abrir fogo e se preocupar apenas com a própria segurança seja alto tentador, é preciso saber agir junto com seus aliados para que tudo ocorra de uma forma mais fácil e, principalmente, seja mais divertido de se jogar.

O visual de Ghost Recon Breakpoint não se diferencia tanto do que foi apresentado em Wildlands. A versão disponibilizada na Game XP rodava em um PC, onde os gráficos estava quase no auge do que o título é capaz de apresentar. Os personagens estão mais detalhados, com feições mais reais e com equipamentos mais realistas.

O cenário também é mais rico do que antes. Além de mais elementos na composição do ambiente, o sistema de iluminação está mais atraente, projetando sombras mais convincentes que simples contornos escuros que incomodam os gamers mais exigentes. As animações também agradam, porém, poucas cenas foram exibidas na missão disponível no evento.

Não faz muito tempo que joguei Ghost Recon Wildlands, o título anterior da franquia, o que facilitou bastante na hora de fazer uma relaçào do que é apresentado em Breakpoint. Há poucas mudanças na jogabilidade, o que não deixa de ser uma notícia ruim, já que no título anterior ela ja agradava bastante.

O que mais me chamou atenção foi um sistema mais real de movimentação. Em um determinado momento, desci escorregando por um pequeno morro, o que me fazia perder o controle do meu personagem, como quem desce se estabacando por uma ladeira na vida real. Por mais que pareça bobeira, é interessante se deparar com pequenos detalhes como esse.

Já o sistema de combate permanece o mesmo. O seu personagem pode carregar uma arma secundária e uma primária, além de uma série de projéteis como granadas de fumaça e explosivo