De algum modo todos temos uma certa admiração pelos smartphones da Xiaomi. São equipamentos verdadeiramente interessantes e têm uma relação qualidade/preço como poucos conseguem. O mais recente Redmi Note 7 é um claro exemplo disso. Com um preço a rondar os 175 Euros para a versão de 3GB de memória e 32GB de capacidade de armazenamento, será realmente um smartphone incontornável?
Redmi Note 7: Design
Quando tirei este smartphone da caixa que até vem com uma capa de oferta, como acontece habitualmente com os gama média da Xiaomi, houve algo que me chamou à atenção. Este não parece um smartphone de 175 euros. De facto, tem uma construção bastante interessante. É verdade que é um pouco pesado. No entanto, a resistência tem um preço. A parte traseira em preto piano é realmente atrativa e a parte frontal também.
Na frente temos o belo ecrã com a monocelha em forma de gota de água. Nas partes superior e laterais as molduras são finas. Já a moldura inferior é um pouco mais grossa. Atrás temos apenas as câmaras duplas com Flash Led no canto superior esquerdo com o flash led logo abaixo. Temos também o sensor de impressões digitais no centro.
Entretanto na parte superior temos o microfone, um sensor infravermelhos e a saída para auscultadores. Por outro lado, em baixo, está uma porta USB Tipo-C rodeada pelos altifalantes. Já do lado direito estão os botões de volume e outro que permite ligar e desligar o dispositivo.
Quando pegamos no smartphone percebemos logo que é bastante confortável na mão.
No entanto, quero fazer uma ressalva. As câmaras traseiras estão demasiado para fora. Assim, mesmo com a capa, são elas que ficam diretamente assentes na superfície onde colocámos o smartphone. Dito isto, temos a tendência de o colocar com o ecrã voltado para baixo. É que caso contrário vamos sempre ficar com a sensação que as estamos a riscar.
Redmi Note 7: Ecrã
Quando ligamos o smartphone percebemos de imediato que o ecrã é brilhante e tem uma excelente reprodução de cores. A resolução é de 2340×1080 pixéis.
Câmaras que surpreendem!
Algo que distingue o Redmi Note 7 da concorrência é o sensor de 48 megapixéis. Isto é algo que normalmente encontramos nos topos de cama. A ele junta-se outro sensor de profundidade com 5 megapixéis. Os dois combinados asseguram imagens com uma elevada qualidade em ambientes com boa iluminação.
Infelizmente, com condições de luz reduzida, nem tudo corre tão bem. De facto, as fotografias, por vezes, ficam com algum grão.
Mas afinal o chipset Snapdragon 660 suporta sensores de 48 megapixéis?
Tecnicamente o chipset Snapdragon 660 não suporta estes sensores. Assim, a Xiaomi utilizou a tecnologia de pixel binning para replicar estes resultados. O que obtemos na prática é uma imagem de 12 megapixéis, em cada disparo.
Na parte frontal a câmara para selfies garante resultados interessantes com a luz do dia. Quando a luz se vai embora, pelo menos em parte, a imagem fica com um pouco de grão. No entanto, a qualidade em geral é boa, especialmente se considerarmos o preço.
Redmi Note 7: processador e memória
O Redmi Note 7 vem com o chipset Snapdragon 660 e está disponível em três variantes. Neste teste optámos por experimentar a versão mais baratinha. A ideia foi percebermos se com 3GB de memória e 32GB de armazenamento e um preço de 175 Euros é um equipamento que vale a pena. De facto, posso dizer que por estranho que pareça, este equipamento tem um excelente desempenho.
Desempenho
Tudo corre bem na utilização do smartphone. De facto, parece estarmos perante um equipamento muito rápido, especialmente numa utilização diária. Ou seja, aceder às diversas aplicações de redes sociais e navegar.
No entanto, nos jogos sofre um pouco. Em títulos mais pesaditos como o PUBG Mobile, não se aventurem a colocar os gráficos no nível mais alto. É que vão ter grandes perdas de frames.
Já que falamos em jogos, se tivermos de correr estes títulos mais pesados o equipamento tende a aquecer muito.
Bateria
Ao nível da autonomia, este dispositivo conta com uma bateria de 4000 mAh. Na prática vamos poder utilizá-lo ao longo de um dia inteiro.
Entretanto vem com um carregador de 10W e suporta a tecnologia Quick Charge 4. Conseguimos ir dos 20 aos 100% em cerca de duas horas o que é “simpático”. Outro aspecto positivo é o carregamento através da porta USB Tipo-C. É que para este preço seria mais comum a inclusão de uma porta microUSB.
Software
No caso do software este dispositivo aposta no MIUI 10 que corre por cima do Android Pie.
Veredicto
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