Completando uma década neste ano, o Galaxy da Samsung está entre os nomes mais conhecidos do mundo dos smartphones. A linha engloba desde aparelhos com alta tecnologia, como as linhas Note e S, até celulares em formatos mais baratos e acessíveis. Nas linhas a seguir, o TechTudo traz uma seleção dos momentos mais marcantes que levaram à dominância sul-coreana do setor: são sucessos como o Galaxy S10 e fracassos como o Galaxy Note 7, popularmente conhecido como “o smartphone explosivo”. Até de plágio do iPhone a fabricante foi acusada.

Galaxy

Lançado em 29 de junho de 2009, o Samsung Galaxy foi o primeiro smartphone da marca coreana a usar o nome. Quase rústico para os padrões atuais, o Galaxy tinha uma tela de acanhados 3,2 polegadas, mas já apresentava a tecnologia AMOLED que acabaria virando um aspecto fundamental dos Galaxy mais poderosos ao longo desses d anos.

O primeiro Galaxy era equipado com um processador de núcleo único e 528 MHz de velocidade (ou 0,5 GHz, para uma medida mais atual). De resto, eram 128 MB de memória RAM, 8 GB de espaço para dados e microSD de até 32 GB.

Lançado com Android 1.5, o Galaxy vinha com uma câmera de 5 megapixels, tinha painel frontal cheio de botões e, num período que antecede a mania das selfies, vinha sem câmera frontal.

Galaxy S

O sucessor direto do Galaxy seria o Galaxy S, de junho de 2010. Com design visivelmente mais evoluído, o celular deu início à série S, que tem nos S10 atuais os modelos mais recentes. Além de ter sido o primeiro da linha premium da marca, o S também marcou pelas polêmicas: a Apple moveu uma série de ações na Justiça contra a Samsung por entender que o design e funcionalidades do novo aparelho eram uma cópia dos iPhones.

Batalhas jurídicas à parte, o Galaxy S já era um aparelho mais parecido com o que estamos acostumados hoje: boa parte dos botões desapareceram ou ficaram mais discretos, a tela AMOLED cresceu para 4 polegadas e o processador quase dobrou de velocidade, chegando a 1 GHz. O primeiro S tinha ainda versões com 8 ou 16 GB de espaço para dados e, com câmera de 5 megapixels, chegou a aparecer em alguns países com sensor frontal para selfies.

Galaxy Note

Em outubro de 2011, a Samsung revelaria algo que se mostrou, à época, polêmico: um segundo modelo de ponta no mesmo ano, mas com uma tela bem maior e foco na produtividade, proporcionada sobretudo pelo uso da caneta eletrônica. O celular também seria capaz de rodar mais de um app ao mesmo tempo em tela dividida.

Considerado enorme na época por conta da tela HD de 5,3 polegadas, o sucessor do Galaxy Note acabaria fortalecendo a ideia de displays gigantes. O celular tinha opções com processadores dual-core de 1,4 GHz ou 1,5 GHz, 1 GB de RAM e era encontrado com 16 GB ou 32 GB de espaço para arquivos.

Em termos de câmeras, o primeiro Note já demonstra avanços diante dos modelos anteriores e contemporâneos, com principal de 8 megapixels e frontal de 2 MP.

Galaxy Nexus

Antes da linha Pixel, o Google se associava a fabricantes para desenvolver smartphones Nexus, vistos como uma leitura oficial do Google a respeito do Android ideal. Relativamente avançados, os Nexus tinham bom nível de recursos, preço atraente e um apelo maior para desenvolvedores.

Em novembro de 2011, a colaboração do Google foi com a Samsung, que já à época se colocava como uma das principais marcas do ecossistema Android. O Nexus, chamado de Galaxy X no Brasil, era sucessor do Galaxy Nexus S, mas oferecia um design inusitado: o celular era todo era levemente curvo para encaixar melhor no rosto enquanto você realiza uma chamada.

O c

... elular tinha já processador dual-core de 1,2 GHz, 1 GB de RAM e acompanharia as versões do Android 4.0 ao 4.3. Com tela HD de 4,6 polegadas, o aparelho tinha câmeras de 5 megapixels na traseira e sensor de selfies de 1,3 megapixels.

Galaxy S5

Ao longo desses dez anos, a Samsung colecionou grandes sucessos, mas também errou o passo algumas vezes e o Galaxy S5 é um desses exemplos. Herdeiro do sucesso dos Galaxy S anteriores, o S5 estrearia o leitor de digitais e a construção à prova d’água, mas seria bastante criticado pelo ar de mais do mesmo, a interface gráfica TouchWiz, design menos atraente e a construção em plástico num mercado que já adotava o alumínio como material de preferência em celulares premium. O S5, lançado em abril de 2014, vendeu apenas 12 milhões de unidades frente às mais de 40 milhões do S4.

Nas especificações, o aparelho era um modelo de 5,1 polegadas com tela Full HD e tecnologia Super AMOLED. Em termos de processador, já aparecem os quad-core de 2,1 GHz da Samsung. A memória RAM somava 2 GB e o espaço para dados ficava em 16 ou 32 GB.

Já com câmeras melhores, o S5 tinha sensor principal de 16 MP e usava uma câmera dianteira de 2 MP.

Galaxy S6

Se o Galaxy S5 falhou diante do público, o S6 serviu como um tipo de autocrítica: a Samsung renovou o design, adotou materiais de maior qualidade no aparelho, limpou a interface TouchWiz e inovou com as versões Edge da linha, que apresentavam a tela curva presente nos Galaxy S até hoje.

Como nem tudo é perfeito, o S6 seria alvo de uma crítica preponderante, sobretudo entre fãs da marca: a falta de slot para cartão microSD, omissão que viria a ser corrigida pela marca no Galaxy S7 e continuaria presente em todos os lançamentos da série até o momento.

Já com processador octa-core, o S6 chegava a 2,1 GHz e vinha com 3 GB de RAM (4 GB na versão Edge Plus). A tela continuaria em 5,1 polegadas com Full HD e a câmera era a mesma do S5: 16 megapixels atrás, acompanhada de sensor dianteiro de 5 MP.

Galaxys J de Metal

O S6 deu certo e encorajou a Samsung a promover o uso do metal em seus modelos mais acessíveis. Isso levou a uma onda de lançamentos na linha Galaxy J, que então concentrava os aparelhos de entrada da marca, com construção em alumínio. A Samsung valorizava tanto a ideia que colocou “Metal” no nome dos modelos.

A ideia renderia bons resultados e, associada com a opção de seguir a linguagem visual dos modelos mais caros, colocaria a linha em evidência no mercado brasileiro: ao longo dos anos, diversos modelos Galaxy J acabariam entre as listas de mais vendidos no país.

Um exemplo é o J5 Metal de 2016, que mesmo em 2017 ainda teria fôlego para despontar entre os celulares mais procurados pelos brasileiros.

Galaxy Note 7

Lançado em 2016, o Galaxy Note 7 é o capítulo mais tumultuado da história dos produtos Galaxy. Com um problema crônico de design, o aparelho era propenso a entrar em combustão espontânea ou a explodir em virtude de flexão provocada sobre a bateria de 3.500 mAh. A sucessão de acidentes com o aparelho levaria a Samsung a simplesmente recolher todas as unidades e interromper completamente a produção.

A crise toda foi agravada porque, antes dessa decisão, a Samsung chegou a tentar corrigir o problema via software e, posteriormente, por meio da troca do fornecedor de baterias. As tentativas não surtiram efeito e só serviram para agravar a crise, motivando a interrupção e recolhimento dos aparelhos.

Galaxy S8

O Galaxy S8, a exemplo do S6, seria mais uma grande revisão de design e funcionalidades da Samsung. A tela cresceria, ficaria mais estreita e o aparelho perderia o botão home físico, característica que vinha persistindo nos Galaxy há anos. Uma das críticas, no entanto, foi o posicionamento inadequado do sensor de digitais na traseira, provocado pela pura falta de espaço na frente do aparelho.

O S8 viria acompanhado já no lançamento da versão Plus, com tela um pouco maior. Os dois smartphones rodariam com os mesmos processadores Exynos de oito núcleos e velocidades de até 2,3 GHz. Seriam 4 ou 6 GB de RAM, além de 64 ou 128 GB no espaço para dados.

Embora tenha aparecido já no contexto das múltiplas câmeras, os S8 chegaram ao mercado sem este recurso.

Galaxy S10

O Galaxy S10 é o mais recente produto da linha premium. Surgiu com um design atualizado, que chama a atenção pela ideia da câmera frontal dentro da tela e pelo leitor de digitais escondido sob a tela, que pela primeira vez deixa de ser Super AMOLED e passa a usar a nova tecnologia Dynamic AMOLED.

Bem recebido pela crítica, com direito a título de melhor display do mundo e com câmeras elogiadas, o S10 tem versões S10 Plus, com tela maior, e S10E, mais simples em design e recursos.

Galaxy A80

Mais recente da nossa lista, o A80 se destaca por apostar em uma série de elementos que o distanciam dos outros Galaxy: para começar, o celular não tem câmera frontal em si, usando um sistema deslizante de câmeras que podem ser rotacionadas para cumprir a função de sensores principais ou de selfies.

O A80 também aparece com tela de formato 20:9, ainda mais estreita que o 19:9 do S10. Também é o primeiro Galaxy sem saída de fones de ouvido. De ficha técnica intermediária, o A80 pode ser um teste da Samsung em termos de novos recursos e opções de design para futuros lançamentos da marca.

Galaxy Fold

Com lançamento tumultuado, o Fold será o primeiro Galaxy com tela flexível no mercado. Em abril, a Samsung se preparava para lançar comercialmente o smartphone quando foi pega no contrapé com uma série de problemas de durabilidade e qualidade de uso da tela dobrável encontrados pela imprensa, que teve acesso antecipado ao telefone.

As ocorrências motivaram a suspensão do lançamento do Galaxy Fold e a Samsung já reconhece que acabou tendo pressa e se preparando para colocar o Fold no mercado antes do tempo.

Via Droid Life, Business Insider, Android Central, Ausdroid e India TV News



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