Jogos como Counter-Strike: Global Offensive (CS:GO) e League of Legends (LoL) fazem muito sucesso ao redor do mundo. Em alguns países, no entanto, as desenvolvedoras já precisaram adaptar seus games para que eles ficassem de acordo com diferentes culturas e leis. Conteúdos considerados impróprios, como imagens com sangue ou referências sexuais, não são permitidos em algumas regiões do mundo, por exemplo. Veja, a seguir, cinco casos em que conteúdos foram modificados ou removidos em jogos populares e causaram polêmica.
Sangue e referências sexuais em Rainbow Six Siege
A Ubisoft causou confusão entre jogadores de Rainbow Six Siege (R6), de 2015, ao anunciar que o lançamento do game em territórios asiáticos iria acarretar na remoção de sangue e referências à apostas e sexo no game. O problema foi que todas as regiões sofrerem com as mudanças.
Tais alterações, que aconteceram na quarta temporada do terceiro ano do jogo, acarretaram também na remoção de máquinas caça-níquel e substituição de letreiros em neon de dançarinas em poses sexuais por imagens mais genéricas, como uma mão. As mudanças não foram bem aceitas pelo público de outras regiões, que insistiram em uma resolução rápida para que a Ubisoft revertesse as mudanças. A empresa ouviu a comunidade e voltou atrás pouco tempo depois.
Skins de CS:GO foram alteradas na China
CS:GO chegou aos servidores públicos na China em abril de 2017, cinco anos depois do game fazer sua estreia em outras regiões internacionais. A primeira grande mudança que o título da Valve sofreu foi a coloração do sangue dos personagens: em vez do vermelho, a cor foi alterada para preta.
Outras mudanças surgiram no decorrer do tempo, incluindo nas skins das armas. Equipamentos balísticos que contém caveiras são constantemente alterados nos servidores chineses, muitas vezes substituídos por robôs, como na skin Shallow Grave, da arma P90, e no visual Chatterbox, da arma Galil. As mudanças foram feitas pelo governo chinês, mas não alteram a jogabilidade do game.
League of Legends e o charuto polêmico
O campeão Graves chegou ao LoL em 2011 e, em 2014, ganhou uma nova splash art. Três anos depois, em 2017, a imagem se tornou um problema para a Riot Games. O motivo era a presença de um charuto aceso na boca de Graves enquanto o personagem fazia uma pose heróica. Esse fator fez com que a Riot removesse o charuto em todos os servidores no mundo para que a classificação indicativa do game não aumentasse.
Jogadores de outros servidores internacionais não ficaram satisfeitos, pois acreditavam que a mudança não fazia sentido. Em alguns países, materiais promocionais com sangue e tabaco, por exemplo, são aceitos pelos órgãos classificadores de games. O tempo passou e a Riot se pronunciou após uma análise extensa. A avaliação resultou na volta do charuto de Graves em regiões em que o tabaco não influenciaria o jogo de forma negativa, como no Brasil, mas a desenvolvedora manteve a mudança em países onde o contrário acontece, como na China.
A censura de StarCraft 2 na Coreia do Sul
Em 2010 a Blizzard lançou a sequência do seu famoso jogo de estratégia em tempo real: StarCraft 2. O game se mantém até hoje como um dos títulos mais importantes dos cenários competitivos. No entanto, StarCraft 2 foi mais um título que passou por mudanças para atingir sucesso em certas regiões do globo.
Na Coreia do Sul, a Blizzard adotou a estratégia de mudar a coloração do sangue para preto, além de censurar a linguagem classificada como vulgar da dublagem. Com isso, o jogo ganhou classificação indicativa que permitia a jogatina para players mais novos.
PlayerUnknown's BattleGrounds banido na China
Além da censura de caveiras em skins de armas de CS:GO, outro título de sucesso mundial teve que pas
Exatamente um ano após o lançamento de PUBG no país, o governo chinês formou o “comitê de controle ético em jogos online” com o objetivo de monitorar os lançamentos de games. Não demorou muito para PUBG ser banido do país, mesmo com as mudanças na coloração do sangue e remoção de outras referências violentas. Outros títulos, como Fortnite, por exemplo, também sofreram com a decisão e não são mais encontrados em plataformas chinesas.
Via Ubisoft, TheScore esports, Riot Games, Kotaku e Abacus
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