A geração 2000 foi marcada pelo sucesso de jogos como StarCraft: Brood War e Counter-Strike (CS 1.6). Além de conquistar milhares de jogadores casuais e ser febre nas lan houses brasileiras, os games marcaram presença no World Cyber Games (WCG), evento que era considerado as Olimpíadas dos jogos eletrônicos. Relembre, a seguir, o sucesso dos torneios, os principais jogos das suas line ups e os pro players, inclusive brasileiros, que foram campeões mundiais.

A WCG aconteceu pela primeira vez no ano 2000 e encerrou suas atividades na edição de 2013. Em 2019, no entanto, as Olimpíadas dos esportes eletrônicos retornarão entre os dias 18 ao dia 21 de julho. O evento será sediada na cidade de Xi’an, na China, mas ainda não teve muitos detalhes revelados.

O que é a WCG?

A World Cyber Games surgiu com a ideia de ser uma espécie de Olimpíadas dos esportes eletrônicos. Sua primeira edição aconteceu no ano 2000 na Coreia do Sul, país que recebeu o evento até 2003. Depois desse período, outros lugares do mundo começaram a sediar as competições, como São Francisco, nos Estados Unidos, e Monza, na Itália.

A WCG contava com classificatórias espalhadas por todo o globo, o que chamou a atenção dos melhores pro players do planeta. No evento, os atletas representavam seus países em diferentes categorias competitivas, e os três melhores colocados recebiam as medalhas de bronze, prata e ouro. No fim dos dias de disputas, o quadro de medalhas mostrava o ranking com os países mais vitoriosos.

Vale destacar que os jogadores não recebiam apenas as medalhas: as premiações em dinheiro também eram um grande atrativo. Os prêmios variavam bastante de jogo para jogo, podendo chegar até US$ 100 mil (cerca de R$ 370 mil na conversão direta).

Jogos 'febre' dos anos 2000

A WCG contava com uma line up de torneios variada. No entanto, é importante destacar alguns jogos que apareceram em quase todas as edições do evento, marcando época e rivalidade: StarCraft: Brood War, WarCraft III: The Frozen Throne, FIFA e Counter-Strike.

Sem se limitar a esse quarteto, a WCG também abriu espaço para games RTSs (Real-time strategy), como Age of Empires II, Command and Conquer e War Hammer 40,000, FPSs (First-person shotter), como Quake III: Arena e Unreal Tournament, e jogos de corrida, como a franquia Need for Speed. Destaques também para títulos mais peculiares, como Carom 3D, game de sinuca, e Guitar Hero.

Quais jogadores se destacaram nas competições?

Embora a WCG contasse com jogos de equipe, a maioria das competições eram de games com duelos de um contra um. Por isso, muitos players se destacaram individualmente. O jogador chinês de WarCraft III Li "Sky" Xiaofeng, por exemplo, foi bicampeão da WCG nos anos de 2005 e 2006.

Já o sul-coreano Ryoo "SeleCT" Kyung Hyu foi bicampeão de War Hammer 40,000: Dawn of War também nos anos de 2005 e 2006. Curiosamente, em amabas as finais o atleta derrotou brasileiros (André "QuanChi" Zilio em 2005 e Gregorio "deathgun" Costa em 2006).

Além dos vice-campeonatos em War Hammer, o Brasil também teve outras excelentes campanhas na WCG. EM 2005, o país foi medalha de ouro e prata no Need for Speed: Underground 2 com WCG Giovani "GearGG" Magri e Danilo "Godsmack" Barros, respecativamente. Em 2007, foi a vez de Rodrigo "Speed" Nunes conquistar o ouro no Need for Speed Carbon e de Renan "TheVilM

... an" Masserani levar o ouro no Carom 3D, jogo que o Brasil sempre conseguiu se manter no pódio da WCG.

Por fim, os brasileiros conquistaram seus últimos títulos de WCG no Guitar Hero: World Tour com Fábio "caiomenudo13" Jardim, em 2010, e novamente em Carom 3D com Fernando "Pantaneiro" Rogoski, em 2011. Assim, o Brasil conquistou cinco ouros em todas as edições de WCG. A última medalha brasileira foi de bronze, conquistada pela equipe Game7 Esports no Assault Fire na WCG 2013.

Via WCG e esportsearnings



>>> Veja o artigo completo no TechTudo

Sobre Gerência Imóveis

A primeira plataforma que conecta o proprietário à imobiliária e/ou corretor de imóveis com o foco em potencializar as vendas e torná-las mais seguras maximizando o tempo do corretor.