A maior feira de tecnologia do mundo começa como várias outras: um monte de gente se espalhando por pavilhões e pavilhões. Aqui, em Las Vegas, mais de 80 mil pessoas passaram pelo Centro de Convenções da cidade e também por salas e mais salas de demonstração espalhadas por hotéis da cidade. Gente dos quatro cantos do planeta, divididos entre expositores – que vêm para mostrar seus produtos ou seus projetos; compradores – que estão atrás da inovação que pode se transformar num ganho de mercado; e, é claro, jornalistas – que chegam aqui para espalhar pelo mundo as novidades que vão movimentar o setor nos próximos meses.
Neste ano, há uma grande expectativa no ar em torno da nova tecnologia 5G que está chegando. Mas, por aqui, não houve tanto espaço assim para ela. Pelo menos não sob a forma de produtos finais para os consumidores. Algumas empresas mostraram detalhes da infraestrutura que vai dar suporte às novas velocidades da comunicação celular. Mas, como ficou claro por aqui, mesmo que o 5G esteja batendo à porta e já comece a aparecer em algumas operações comerciais ainda esse ano, a era da internet móvel de nova geração só deve mesmo se tornar realidade no final desse ano ou em 2020.
Se o 5G ainda está nos planos, a inteligência artificial já está por todos os lados. No aspirador de pó autônomo. Nos eletrodomésticos que conversam entre si e, é claro nos robôs – que surpreendem cada vez mais. Seja pela semelhança com seres de carne e osso. Seja pela destreza e velocidade na execução de tarefas. Essa empresa japonesa recorreu ao pingue pongue para mostrar que os robôs da nova geração usam a inteligência artificial para aprender e também para ensinar. Nesse caso, o robô vai aumentando o grau de dificuldade do jogo aos poucos, para que o oponente humano ganhe confiança e vá melhorando seu jogo.
Se o jogo de pingue pongue chama a atenção, é no chão de fábricas e armazéns que os robôs fazem mais diferença. Esses aí, por exemplo, servem para transportar produtos em linhas de produção e até em hospitais...
Esse outro braço mecânico chama a atenção por dois aspectos. Primeiro que ele tem uma alta sensibilidade. Assim, ele pode trabalhar lado a lado com humanos. Caso ele dê um “esbarrão” em alguém, por exemplo, ele imediatamente para a operação...
Outra coisa que chama a atenção é facilidade para programar. Basta ir deslocando o braço no espaço e apertar o botão no ponto que você deseja que ele mude de direção. O mecanismo registra os pontos espaciais nessa tela e cria uma espécie de itinerário para os movimentos. Ou seja qualquer um pode programar um robô como esse – mesmo sem ter conhecimento de engenharia.
Se os robôs já entraram no mundo dos jogos, os humanos estão entrando em novas dimensões, graças aos avanços da realidade virtual. No nosso mundo, essa dupla anda meio desajeitada com o equipamento. No mundo virtual em que eles estão mergulhados, o cenário é bem diferente, e o sistema garante sensações táteis por todo o corpo...
Nesse outro equipamento, a Marisa mergulhou numa batalha em um planeta distante...
E aqui a montanha russa ganha manobras ainda mais radicais pela mistura de sensações virtuais e reais.
Da realidade virtual para as telas das TVs e dos smartphones. A CES não é um feira marcada pelo lançamento de muitos smartphones. Mas, esse aqui despertou a atenção de muita gente por se trata do primeiro aparelho realmente funcional com tela realmente flexível. Graças a isso, ele é uma mistura. Aberto, parece um tablet. Fechado, um smartphone com duas telas...
E, como dá para ver por essa bolsa,
Quando a noite cai em Las Vegas, a feira que é de tecnologia volta a se parecer com qualquer outra: com o pessoal que movimenta essa indústria pacientemente esperando pelos ônibus para os diferentes hotéis. Amanhã, começa tudo de novo porque, afinal, as novidades da era digital não param. E um dia é muito pouco para contar essa história.
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