Resident Evil 2 Remake é um dos jogos mais disputados da BGS 2018. A repaginação do popular game de terror trará boa parte dos elementos que consagraram, o título, com boas surpresas na trama. O TechTudo teve a oportunidade de testar a versão demo no evento e conta tudo. Confira:

De cara nova

O primeiro impacto ao jogar o novo Resident Evil 2 Remake é a movimentação. Nada de câmeras paradas, que por muitas vezes mais me atrapalhavam do que ajudavam. A jogabilidade agora traz uma movimentação em terceira pessoa, que foi adotada em Resident Evil 4 e, posteriormente, praticamente todos os outros game na sequência - exceto o recente RE7 que optou pelo FPS.

Com mais liberdade de visualização e mobilidade, ficou mais fácil explorar elementos do cenários que antes ficavam limitados. Curiosamente, me senti mais perdido do que na primeira versão, talvez pela falta de costume. Para isso, o uso do mapa é tão frequente quanto na primeira versão, ainda mais fugindo de inimigos e se perdendo pelos corredores.

O game traz uma ambientação mais escura, sendo necessário iluminar todos o caminho adiante. Além de ampliar o clima de tensão do jogo, também faz com que os efeitos de luz e sombra - muito bem reproduzidor por sinal - sejam um show a parte. E ainda sobre gráficos, RE 2 Remake faz questão de mostar um dos motivos pelo qual demorou tanto para sair da geladeira: a quantidade de detalhes, tanto nos cenários como na personalização de Clarie - a protagonista na qual joguei a demo - e outros personagens, como Sherry e o vilão William Birkin.

O reencontro com o pesadelo

A demo mostra os momentos que antecedem o primeiro encontro de Claire com o vilão William Birkin já em sua versão mutante. Assim que você encontra Sherry, o confronto se inicia. A protagonista traz um arsenal que ajuda, com uma sub-metralhadora, uma pistola e um lança-grandas.

Assim como no original, é preciso mirar no olho que surge no ombro esquerdo do monstro. Para isso, é preciso causar um certo dano ao mesmo, e no meu caso, foi uma saraivada de granadas, tanto da arma, quando as " arremessáveis". Sim, uma das novidades do Remake é a utilização desse artefatos para o combate. A faca também tem uma função vital, pois em determinados momentos, é possível golpear o vilão com ela para se livrar de uma situação de quase morte. O problema é que a mesma é descartada após o recurso.

Consegui eliminar Birkin sem muitos esforços, afinal, é só o primeiro confrontro. Em seguida, a demo mostra um pouco do que será a parte cooperativa de Sherry e Claire, com a pequena se esgueirando das criaturas, enquanto a heroína faz o trabalho sujo. Mas até a final da versão não é possível ter o controle total da menina, o que deixa a dúvida no ar: será que no Remake também controlaremos em alguns momentos, ou ela será uma mera coadjuvante a comando da CPU?

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Por fim, a cena de desfecho é também um reencontro com um dos personagens mais controversos do game: Brian Irons. O chefe do departamento de Polícia de Raccoon City aparece para impedir a fuga de Claire e Sherry pela porta da garagem da delegacia. Ele obriga a pequena a algemar sua companheira e, em seguida foge com ela para fora, deixando a protagonista para trás. E o que acontece depois? Só saberemos quando Resident Evil 2 Remake for lançando no dia 20 de janeiro de 2019.



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