Ao conferir as especificações de uma caixa de som, é comum encontrar os termos "ativo" e "passivo". As diferenças entre os dois gêneros são bastante perceptíveis e se refletem na qualidade de som, no perfil de uso associado a cada uma delas e também no preço, já que caixas ativas costumam ser mais caras. Apesar disso, podem ser usadas como amplificadores para instrumentos, entre outras funções que não são possíveis em caixas de som passivas.

A seguir, enteda as diferenças entre modelos ativos e passivos e descubra qual dos dois é o mais recomendado para você.

Caixa de som passiva

Modelos passivos levam esse nome porque não têm um amplificador embutido, o que significa que sua potência é limitada. Elas dependem, portanto, de algum tipo de amplificador independente, colocado entre a fonte do som – um notebook, por exemplo – e a caixa em si.

Normalmente, aparelhos passivos são facilmente identificados por não dependerem de alimentação de energia externa, como os speakers com fio de PCs e Home Theaters, por exemplo. Algumas caixas de som Bluetooth também podem ser do tipo passivo.

Caixas de som menores, que não contam com aplificadores internos, são passivas (Foto: Raquel Freire/TechTudo)

Essas características podem ter impacto maior do que apenas a potência de saída do som. Em geral, equipamentos do tipo passivo têm limitações relacionadas ao controle de vol

... ume e ajustes finos da frequência de som.

Caixa de som ativa

O grande diferencial da caixa de som ativa é a presença de um amplificador embutido, capaz de modular a reprodução de som. Com isso, a intensidade do volume e a potência do aparelho são sensivelmente maiores, mas em contrapartida precisam de mais energia. Por isso, quando o modelo precisa ser ligado à tomada para funcionar, certamente é do tipo ativo.

Caixa de som ativa tem amplificador embutido e, em geral, é bem maior e mais cara (Foto: Divulgação/Frahm)

Indicadas para quem busca maior qualidade de som e mais associada com o uso profissional, essas caixas são mais caras do que as passivas. Exemplo disso são as caixas Bluetooth de marcas como a Staner, que podem custar mais de R$ 1.500.

Como escolher?

Caixas de som ativas são voltadas para uso de músicos, produtores e profissionais de audiovisual. Isso não significa que você não possa usar dispositivos do tipo, mas esses modelos costumam ser bem mais caros e pouco práticos com relação à portabilidade.

Se você precisa de um aparelho de som para conectar ao computador, ao celular ou à TV, o mais indicado é procurar pela caixa de som passiva. Existem opções relativamente mais baratas, que podem ser menores e muito mais portáteis do que qualquer caixa amplificada.

Não confundir com radiador passivo

Caixas de som, como a Charge 3 da JBL, podem ter radiadores passivos (Foto: Divulgação/JBL)

Caixas de som Bluetooth, em especial modelos da JBL, podem oferecer um recurso chamado radiador passivo. É importante não confundir essa característica com a distinção que existe entre caixas ativas e passivas. O radiador passivo consiste em um sistema auxiliar de reprodução que valoriza sons de frequência grave, dando mais qualidade e profundidade no áudio gerado pelas caixas sem fio.

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