Lâmpada LED com Li-Fi, uma tecnologia que transmite Internet por meio da luz, é a nova aposta da Philips Lighting anunciada nesta segunda-feira (19). Parece ficção científica, mas já é realidade: as luminárias utilizam ondas de luz para realizar a conexão com a banda larga e permitir a transferência de dados entre dispositivos. Vale citar que o Li-Fi pode ser até 100 vezes mais rápido do que o Wi-Fi, segundo testes de pesquisadores.
A fabricante também aproveitou a Light + Building, maior feira de iluminação do mundo que ocorre em Frankfurt, na Alemanha, para comentar a mudança de nome da empresa para Signify. Outros lançamentos incluem designs diferenciados para as lâmpadas smart Hue. Confira, nas linhas a seguir, como funciona o Li-Fi e outras novidades da Philips.
Lâmpadas Li-Fi: o futuro da conexão sem fio?
A Philips Lighting é a primeira companhia global a comercializar luminárias com a tecnologia Li-Fi. Ao contrário do Wi-Fi, que utiliza frequências de rádio, o recurso usa ondas de luz para propagar o sinal. Dessa forma, a conexão tem a promessa de ser mais estável e rápida. Segundo a fabricante, a velocidade chegaria a 30 Mb/s sem comprometer a iluminação. O usuário pode transmitir vários vídeos com qualidade HD enquanto ainda realiza videochamadas.
Em termos de comparação, o Li-Fi tem algumas vant
Sua aplicação também é sugerida em áreas que exigem alta segurança, como em serviços do governo ou em instituições financeiras. A Philips explica que o Li-Fi garante uma camada extra de segurança, visto que a luz não consegue ultrapassar paredes e outros obstáculos. Atualmente, a tecnologia está sendo testada nos escritórios de uma empresa francesa de investimento imobiliário.
Como as lâmpadas Li-Fi funcionam?
A companhia disponibiliza duas luminárias com a tecnologia: a Philips PowerBalance gen2 e Philips LuxSpace. Os modelos são indicados para uso em escritórios/escolas e hospitais, respectivamente. As lâmpadas são equipadas com um modem que modula a luz de LED com intensidade e frequências muito altas – e imperceptíveis ao olho humano. Vale citar que, para a Internet funcionar, a luminária deve estar acesa – mesmo que a iluminação não esteja em seu nível máximo.
A principal "desvantagem" é que o usuário precisa conectar um dispositivo externo (dongle) à entrada USB do seu notebook ou tablet para realizar a transferência de dados. O dongle Li-Fi detecta a luz da luminária e retorna os dados para a lâmpada por meio de um link infravermelho.
Futuramente, a expectativa é de que tecnologia seja incorporada de forma nativa nos dispositivos. Dessa forma, a conexão seria possível sem o uso de um dongle externo – exatamente como ocorre com o Bluetooth e o Wi-Fi, por exemplo.
Mudança de nome e lâmpadas Hue
A Philips Lighting também aproveitou o evento para anunciar a mudança de nome para Signify. De acordo com a marca, a escolha tem a ver com a ligação com as pessoas e a transmissão de significados e sensações. Apesar disso, a empresa continua usando a marca Philips, sob licenciamento com a RoyalPhilips.
As lâmpadas Hue ganharam modelos com estilos e cores diferentes. A parceria da Philips com empresas européias de iluminação, chamada de Friends of Hue, originou em novos designs para suas luminárias smart. Continua sendo possível controlar os dispositivos por meio do aplicativo Philips Hue, que está disponível para celulares Android ou iPhone (iOS). O usuário pode ainda usar comandos de voz da Siri (Apple), Assistente (Google) e Alexa (Amazon) para acender, apagar e mudar as cores de iluminação das lâmpadas.
Outra novidade está na linha Hue dedicada para lugares ao ar livre, em cores brancas e coloridas. A promessa é de melhoria na segurança da casa, além de oferecer praticidade e tranquilidade ao ambiente – tudo ao alcance de um botão. Não há previsão de lançamento e nem preço dos produtos no Brasil.
*A jornalista viajou para Frankfurt a convite da Philips
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