Pesquisadores da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, trabalham em novos materiais para corrigir deficiências do silício e prolongar a vida útil do material, amplamente utilizado na fabricação de circuitos eletrônicos (o que inclui todo tipo de chip, como processadores, GPUs, memórias e etc).

A ideia dos cientistas é usar compostos de háfnio e zircônio para evitar os eventuais defeitos do silício quando é fabricado em larga escala, com transistores medindo menos de 5 nanômetros.

Avanço da tecnologia como um todo depende de chips mais poderosos, e chips mais poderosos precisam ser inferiores a 5 nanômetros (Foto: Filipe Garrett/TechTudo)

Segundo os cientistas, com esses materiais é possível criar estruturas eletrônicas funcionais de apenas três átomos de espessura, mantendo o isolamento elétrico necessário para que o circuito funcione corretamente; ponto crucial da miniaturização a escalas inferiores aos 5 nanômetros e em que o silício vem apresentando sérios problemas.

No uso do silício convencional, a 5 nanômetros é possível se observar um comportamento irregular do circuito. A eletricidade passa a apresentar um comportamento inconsistente, o que no caso de um processador, tornaria a unidade inutilizável dada a propensão a erros e travamentos.

Ao longo dos últimos anos, uma série de pesquisas relacionadas, tentam solucionar a questão, que é fundamental para o futuro da indústria de semicondutores pós

... 5 nanômetros. Assim como outras alternativas em estudo, a pesquisa de Stanford precisa apresentar resultados que mostrem que a solução resulta em chips confiáveis e que os custos de implementação das novas técnicas, ferramentas e cadeias de suprimentos são viáveis para a indústria.

Por que é importante

O silício é usado há décadas como matéria-prima da fabricação de chips, mas o avanço tecnológico constante da indústria tem chegado perto das limitações físicas de até onde é possível continuar desenvolvendo novos processadores e chips em cima do material.

Isso ocorre porque, para atingir melhor desempenho e consumo mais baixo, a indústria se concentra em desenvolver chips cada vez menores: a diminuição da escala em que os componentes internos de um processador são fabricados explica porque o produto de uma geração é, em geral, mais eficiente e rápido do que a versão anterior. O processador de 14 nanômetros será necessariamente mais avançado do que o de 22 nanômetros, por exemplo.

Entretanto, ao atingir dimensões na casa dos 5 nanômetros, o silício passa a apresentar um comportamento errático, que torna inviável seu uso como base para a criação de componentes eletrônicos sensíveis, que precisam funcionar de forma acertiva.

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