O Mega Drive é um dos primeiros videogames a se popularizar no Brasil. Lançado originalmente nos anos 90, ele acaba de receber uma nova versão da própria TecToy, sua representante oficial no país. Com o preço de R$ 450, o console traz o mesmo visual do primeiro modelo, aliado a novas funcionalidades visando atrair um novo público. Apesar disso, ele agrada mesmo quem ainda morre de saudades de Sonic, Altered Beast e outros clássicos. Confira, a seguir, o review completo do Mega Drive.
Sonic, Streets of Rage: relembre os melhores jogos do Mega Drive
Ele voltou!
O Mega Drive é de longe um dos consoles mais populares no Brasil. O videogame de 16 bits foi o sucessor do Master Sytem, primeiro console da Sega a ser lançado no país. Muitos de seus jogos marcaram a infância de boa parte dos gamers com mais de 20 anos.
Diante dessa popularidade, a TecToy resolveu relançar o console em terras brasileiras. A estratégia utilizada foi o apelo nostálgico, que começa pela caixa (uma réplica exata da original dos anos 90) e se prolonga ao design do aparelho e joysticks. Além disso, há 22 jogos na memória do console, e que incluem os clássicos citados acima.
Funcionalidades e novidades
Como dito anteriormente, o novo Mega Drive traz de volta praticamente as mesmas funcionalidades. Os antigos cartuchos funcionam no console, assim como joysticks e acessórios licenciados pela Sega. Também há os mesmos botões: o que liga e desliga o aparelho, o que aciona a função Reset e o que controla o volume do som através da entrada P2.
Já a parte traseira do novo Mega Drive traz as principais novidades. A começar pela conectividade com as TVs. Agora ela é feita através de cabos componentes, um padrão utilizado por boa parte dos televisores e monitores atuais.
Outra grande novidade é um cartão de memória de 8 GB em que você pode armazenar Roms de jogos nele. Por exemplo, caso você tenha um cartucho que não funciona mais ou que simplesmente não sabe onde está, você pode baixar o arquivo Rom da internet e colocar no cartão para usufruir do game mesmo sem o cartucho.
Desempenho
O grande problema do novo Mega Drive é justamente se adaptar às tecnologias atuais. A começar por suas conectividades. Em dias em que praticamente tudo é feio sem a utilização de fios, os seus joysticks acabam sendo um grande problema. Isso porque os fios são curtos e precisam que o videogame se mantenha a uma distância bem próxima.
Além disso,
Outro problema é em relação à sua conexão com as TVs. Cada vez maiores de tamanho e resolução, ter um videogame 16 bits em uma tela de 50 polegadas, por exemplo, é pedir para se deparar com um gráfico nada satisfatório.
Em nossos testes, jogamos Sonic 3 em uma TV 4K Samsung de 42 polegadas e o visual do game era embaçado demais. Em muitos momentos, o gráfico ruim chegava a prejudicar na hora de encontrar plataformas, itens ou se localizar em partes do cenário – mesmo na distância máxima que os fios do console permitem.
Vale lembrar que, quando o videogame foi lançado, 29 polegadas era talvez a maior resolução entre os televisores comercializados no país. Em outras palavras, nunca se imaginou que um dia o aparelho seria utilizado em telas com até quatro vezes o seu tamanho.
O cabo componente também não ajuda muito, já que não traz uma conexão tão boa quanto o HDMI, por exemplo. Portanto, a dica é utilizar a menor TV da sua casa para que o visual não fique ainda mais prejudicado.
Conclusão
O novo Mega Drive é um banho de nostalgia para os gamers mais antigos. É indescritível a sensação de se deparar com a famosa caixa (que foi mantida como a original dos anos 90) e abrir o console pela primeira vez. Entretanto, mesmo com novas funcionalidades que agregam positivamente o videogame, o visual de seus jogos nos aparelhos modernos deixa muito a desejar – a não ser que você ainda tenha uma TV de tubo encalhada na sua casa. Dessa forma, a sensação de ligar o console para jogá-lo pela primeira vez é uma incrível e deliciosa viagem no tempo.
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