O Moto G 4 e o Quantum Fly são dois celulares intermediários, com lançamento em 2016, que trazem especificações parecidas. Capacidade dual-chip, suporte ao 4G, tela Full HD e sistema operacional Android 6.0 Marshmallow são algumas das características em comum entre os smartphones.
Apesar disso, as fichas técnica têm diferenças que justificam o preço de R$ 1 mil no aparelho da Lenovo, dona da Motorola, e de R$ 1.299 no telefone da brasileira Quantum. Confira o comparativo do TechTudo e avalie qual é o telefone com melhor custo-benefício do mercado.
Moto G promete bom custo-benefício; veja no review se compra vale a pena
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Design
O Quantum Fly tende a agradar mais a quem gosta de variedade. O modelo conta com traseira e laterais em alumínio nas cores cinza, azul e rosa – esta última com a frente em branco e as duas outras com a parte frontal preta.
Já o Moto G 4 é vendido apenas na opção preta, tanto na frente, quanto atrás. Quando lançado, o aparelho da Lenovo contava com a personalização da traseira através do site do Moto Maker, mas atualmente a ferramenta online só está disponível para o Moto Z.
Outro fator que conta pontos para o Quantum Fly no quesito design é que ele é mais compacto. O smartphone brasileiro mede 14,92 x 7,35 cm e tem 7,5 mm de espessura, pesando 141 g. Com 157 g, o Moto G 4 é mais pesado e ocupa mais espaço, tendo em vista seus 15,3 x 7,6 cm e 9,8 mm de espessura.
Tela
O display dos aparelhos são equivalentes em termos de especificações técnicas. Ambos têm resolução Full HD (1920 x 1080 pixels) e são revestidos por Gorila Glass 3. O painel do Moto G é um pouco maior, com 5,5 polegadas contra 5,2 polegadas do rival.
Nos testes com o Moto G 4, realizados em outubro de 2016, o TechTud
Câmera
O conjunto de câmeras do Quantum Fly deve garantir imagens melhores. Isso porque sua câmera traseira tem resolução de 16 megapixels e grava em Full HD (30 fps), enquanto a frontal tem 8 MP. O Moto G 4 tira fotos de 13 megapixels na câmera principal (que também grava em 1080p) e captura em 5 MP na frontal.
O celular nacional ainda conta com um modo chamado Quantum Resolution, que promete imagens estáticas de até 24 megapixels na câmera de trás e de até 13 megapixels na secundária. Assim, a tendência é de que o Fly gere imagens mais fiéis ao real.
Os recursos extras se equiparam nos modelos. Os dois trazem na sua de câmera principal lente com abertura de f/2.0, duplo flash, autofoco e HDR, por exemplo. A câmera para selfie de ambos tem flash, embora a do Fly seja de LED e a do Moto G 4 seja o recurso de flash da tela.
Armazenamento
O espaço do Quantum Fly é maior. São 32 GB de armazenamento interno, enquanto o Moto G 4 tem 16 GB. Os dois vêm com entrada para microSD de até 128 GB, permitindo aumentar a capacidade posteriormente.
Processamento
Considerando apenas os números, o processamento do Quantum Fly tende a ser superior ao do Moto G 4. O celular brasileiro traz um processador de de 10 núcleos, o Mediatek Helio X20, que roda a 2.1 GHz. Ele é acompanhado de uma memória RAM de 3 GB e da GPU ARM Mali-T880MP4, de 780 MHz.
O Moto G 4 possui em seu interior o processador octa-core Qualcomm Snapdragon 617, de 1,5 GHz. A memória RAM tem 2 GB e a unidade gráfica é a Adreno 405, de 550 MHz. Por esses dados, a propensão é de que o hardware do Fly opere com maior velocidade.
Sistema
Quem escolher o Moto G 4 estará mais seguro quanto às próximas atualizações do sistema. O dispositivo, que sai de fábrica com o Android 6.0.1 Marshmallow, tem update garantido para a versão 7.0 Nougat.
Por outro lado, a Quantum já mencionou que está nos planos atualizar o Fly, mas não fez nenhum comunicado oficial. O aparelho traz o Android 6.0 Marshmallow pré-instalado e, até o momento, não há confirmação nem datas para a chegada do Android 7.0 Nougat.
Rede e conexões
O Moto G 4 e o Quantum Fly são dois smartphones dual chip que operam na rede 4G. Ambos trazem Bluetooth na versão 4.1 e conector micro USB 2.0, o que significa que, em tese, possuem as mesmas taxas de transferência de dados nessas tecnologias.
O Wi-Fi não é idêntico, mas há equiparação. Enquanto o Quantum Fly tem suporte ao padrão ac, o mais recente, o Moto G 4 é dual band, operando nas faixas de 2.4 GHz e de 5 GHz.
O aparelho fabricado pela Lenovo ganha do concorrente na presença da TV Digital. Por outro lado, o Quantum Fly traz leitor de impressões digitais, ausente no Moto G 4. Como ambos têm recursos que faltam ao rival, o mais justo é considerar empate da ficha técnica neste quesito.
Bateria
Nesse ponto, se considerarmos os dados das fabricantes, o Moto G 4 e o Quantum Fly empatam. Os modelos carregam uma bateria de 3.000 mAh, e as duas companhias afirmam que a autonomia é de um dia inteiro ligado.
Preço e custo-benefício
O Moto G 4 chegou ao Brasil em maio do ano passado custando R$ 1.299, mas já teve seu preço baixado. Atualmente, o smartphone sai por cerca de R$ 1 mil, o que é um ótimo custo-benefício. O Galaxy J7, por exemplo, está na mesma faixa de preço e tem display com menor resolução, vem com Android 5.1 Lollipop e possui 1,5 de memória RAM.
Vendido exclusivamente pela loja da Quantum, o Fly é mais caro. O smartphone custa R$ 1.299 à vista ou R$ 1.449 parcelado, valores que se mantêm desde o lançamento, em setembro de 2016. A diferença de preço é significativa, mas o hardware faz jus a ela. O LG Optimus G Pro, que hoje em dia custa em torno de R$ 1.600, traz 16 GB de armazenamento, 2 GB de memória RAM e vem de fábrica com Android 4.1.2.
Dessa forma, assim como o Moto G 4, o Quantum Fly tem bom custo-benefício. Os dois são aparelhos intermediários, mas com faixas de preço distintas. Quem quer gastar até R$ 1 mil consegue encontrar o aparelho da Motorola neste valor. Já quem está disposto a pagar R$ 300 ou R$ 450 a mais pode investir em recursos mais avançados.
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