Antes do lançamento oficial, muitas empresas optam por lançar conteúdos e informações sobre seus jogos para que o público crie expectativas. Entretanto, o que se pode fazer quando o sentimento de ter um bom jogo não é atendido pelas produtoras dos games? 

Conheça os jogos que tentam ser novas versões de títulos clássicos

Títulos como Mighty No. 9, Assassin's Creed: Unity e Haze servem como exemplos que decepcionaram os jogadores que acreditaram que teriam bons games em mãos. O TechTudo preparou uma lista com esses e outros títulos que não entregaram o que os fãs esperavam. Confira:

Assassin's Creed: Unity é um dos jogos que geraram muito expectativa, mas renderam muitas críticas (Foto: Divulgação)

Mighty No. 9

Mighty No. 9 gerou muita agitação para os fãs da Mega Man – famoso jogo da Capcom. Através de uma campanha de financiamento coletivo no Kickstarter, Keiji Inafune – criador do robô – angariou quase US$ 4 milhões para o desenvolvimento do game, que traria todas as características marcantes do gênero.

Entretanto, o resultado não foi o que o público esperava. Mighty No. 9 chegou ao mercado com gráficos inferiores ao prometido, fases curtas, história sem profundidade e uma fraca recepção do público. Confira nosso review sobre Mighty No. 9 e saiba mais detalhes sobre o game.

Mighty No. 9 foi feito pelo mesmo criador de Mega Man (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

Assassin’s Creed Unity

Assassin's Creed: Unity era um dos games mais esperados de 2014. Durante a produção, o título apresentava uma Paris com gráficos deslumbrantes e personagens carismáticos. Contudo, os problemas de Unity começaram antes mesmo do lançamento.

O primeiro foi o downgrade - ato de alterar a tecnologia utilizada em algum software, preferindo uma inferior – que afetou os gráficos. As primeiras apresentações do título mostravam imagens impressionantes, mas que logo foram alteradas e entregaram um resultado medíocre.

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... ssassin's Creed: Unity (Foto: Divulgação)

Depois, o lançamento foi adiado, chegando às lojas apenas no mês seguinte e, como se não bastasse, o game apresentou uma série de problemas técnicos que tornaram a experiência do jogador muito ruim. Como um pedido de desculpas, a Ubisoft ofereceu gratuitamente o DLC "Dead Kings". 

Sonic the Hedgehog (2006)

Há muito tempo os fãs do ouriço não viam um jogo que marcassem suas vidas como os primeiros da franquia. Em 2006, no aniversário de 15 anos de Sonic, o público se animou quando a SEGA anunciou Sonic the Hedgehog. O nome simples trouxe aos fãs a sensação de que veriam um game clássico com gráficos e mecânica melhores, mas tudo foi por água abaixo.

O produto final parece ter sido entregue às pressas. Jogabilidade sem fluidez, longas telas de carregamento e uma série de glitches fizeram com que o título não atingisse a expectativa.

Sonic The Hedgehog era a grande esperança dos fãs da franquia (Foto: Reprodução/Steam)

Star Wars: The Force Unleashed II

Star Wars: The Force Unleashed foi bem recebido pela crítica. Diferentemente de muitos outros títulos da franquia, nele você controlava o anti-herói Starkiller, que possui um grande domínio sobre a Força e que a utiliza em combates e interações. A continuação era esperada pelos fãs como um aprimoramento do antecessor, com gráficos melhores e uma boa história.

Porém, isso não aconteceu. Com recepção e crítica pior que o primeiro título, Star Wars: The Force Unleashed II não apresentava enredo cativante e era carregado de combates repetitivos. Trazendo mais do mesmo, o jogo não explorou o potencial que tinha.

Star Wars: The Force Unleashed II não trouxe muitas novidades em relação ao seu antecessor (Foto: Reprodução/M1Games)

Ryse: Son of Rome

E se fizessem um jogo em primeira o qual você controlasse um centurião romano portando espada e escudo? Esta foi a promessa inicial para Ryse que exploraria todas as funcionalidades do Kinect. O título foi inicialmente planejado para o Xbox 360, mas foi lançado juntamente com o Xbox One.

Durante seu desenvolvimento, Ryse sofreu uma série de mudanças, incluindo a troca da perspectiva para uma mecânica de terceira pessoa. O que antes seria um título de ação que essencialmente utilizaria o Kinect, transformou-se em um game de terceira pessoa de Hack 'n Slash.

Inicialmente, Ryse foi prometido como um jogo em primeira pessoa (Foto: Divulgação)

Embora tenha sido um dos primeiros jogos a serem lançados para Xbox One, Ryse não atingiu uma alta recepção dos jogadores e da crítica, mesmo com um dos melhores gráficos já apresentados em consoles.

Knack

Knack foi uma das primeiras decepções do PS4. Ele tinha a missão de mostrar ao público o poder de processamento que o novo console da Sony tinha para oferecer, mas falhou. Mirando o público infantil, Knack trazia péssimos gráficos, jogabilidade tediosa e mecânica frustrante, sendo pouco atrativo tanto para crianças quanto para adultos. Confira nosso review completo sobre o Knack e saiba mais detalhes.

Knack foi uma grande decepção no PS4 (Foto: Divulgação/Sony)

Tony Hawk: Ride

Um dos títulos da série Tony Hawk tinha como inovação permitir ao usuário jogar com uma prancha que simularia os movimentos do skate. O acessório, que podia ser comprado com o jogo, prometia uma das maiores interações que um game poderia propor. Porém, o prometido não foi atendido.

A prancha utilizada durante os jogos possuía resposta lenta aos comandos do jogador, além do fato de seus controles serem muito complicados, o que deixava Tony Hawk: Ride inviável para se jogar.

Tony Hawk: Ride: jogo tinha acessório que prometia maior interação ao jogador (Foto: Divulgação/Xbox)

Haze

Prometido como um jogo rival de Halo, Haze também se passa em um universo futurista, onde o jogador controla um soldado recrutado por uma empresa chamada Mantel. Ela produz uma droga chamada Nectar, que aumenta o desempenho dos soldados na batalha, deixando-os mais rápidos, fortes e poderosos.

Porém, o jogo não atendeu às expectativas do público, tampouco de ser equivalente à franquia Halo. Com história rasa, personagens pouco carismáticos e uma jogabilidade grosseira, os desenvolvedores perderam uma oportunidade de fazer história.

Haze: título prometia ser grande rival da franquia Halo (Foto: Reprodução/Youtube)

Duke Nukem Forever

Duke Nukem Forever era a grande esperança dos fãs da franquia após muitos anos sem um novo jogo lançado. O game tinha a responsabilidade de trazer a sensação nostálgica e divertida que versões como Duke Nukem Zero Hour e Duke Nukem Advance proporcionaram aos jogadores. 

Mas o título não rendeu às expectativas. Duke Nukem Forever tinha gráficos datados, mecânica entediante e até as piadas – uma das características marcantes da série – eram ruins. Sua recepção foi tão baixa que quase denegriu a imagem de toda a franquia.

Duke Nukem Forever (Foto: Divulgação)

Aliens: Colonial Marines

Aliens: Colonial Marines foi distribuído pela SEGA e chamou a atenção dos fãs após o anúncio de que o jogo se passaria após os acontecimentos do filme Alien 3, e que seria fundamental para entender os eventos que sucederam a obra. Mesmo com toda essa responsabilidade e expectativa gerada, o título foi um fracasso.

Aliens: Colonial Marines (Foto: Divulgação)

Os gráficos de Colonial Marines eram mal feitos, a história muito rasa e seu desenvolvimento sofreu diversos problemas. O jogo demorou muito para ser produzido, o que fez com que a Gearbox terceirizasse o trabalho de criação de Aliens a uma empresa chamada TimeGate. A recepção do game gerou indignação nos fãs, que viram em Aliens: Colonial Marines não só uma afronta aos games já criados para a franquia, mas também um insulto à obra cinematográfica.

O que você achou de Mighty No. 9, sucessor espiritual de Mega Man? Opine no Fórum do TechTudo.



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