A Intel abandonou o mercado de placas-mãe em 2013, mas ainda há muitos usuários saudosos das placas da marca, ou gente interessada em adquiri-las para usar em computadores construídos em torno de processadores mais antigos, algo que torna a ideia de comparar as placas da Intel com as da Asus uma proposta interessante
Placa de vídeo ou processador: o que priorizar em um PC gamer barato?
No comparativo a seguir, você fica por dentro das vantagens que as concorrentes desenvolvidas pela Asus, muitas delas com chipsets da Intel, têm sobre as antigas placas da gigante dos semicondutores.
Desempenho: Asus
As placas-mãe da Asus, ao contrário daquelas fabricadas pela Intel, continuam a evoluir, empregando novos recursos e tecnologias para atingir melhor desempenho. No fim das contas, isso se traduz em suporte melhor para o hardware conectado à placa (de SSDs a placas de vídeo).
Outro fator de destaque é que as placas da Asus oferecem performance muito melhor para overclock, cenário praticamente inexistente nos modelos da Intel.
Especificações: Asus
Em especificações, assim como em desempenho, há clara vantagem às placas-mãe da Asus. Por serem constantemente atualizadas com novos modelos, elas oferecem suporte a tecnologias muito mais recentes. Prova disso é a existência de versões atuais de placas da Asus que aceitam processadores Skylake da Intel, oferecendo suporte a memórias DDR4, portas Thunderbolt de última geração, HDMI 2.0 e etc.
As placas da Intel, por outro lado, pararam no tempo. Não existe, por exemplo, placa da marca com memórias DDR4, novo padrão de RAM que vem ganhando espaço e é praticamente obrigatório para quem pensa em montar um bom computador que não precise passar por upgrades em breve.
Tecnologia: Asus
A constante necessidade de lançar produtos para atender novos padrões tecnológicos e novas necessidades acaba empurrando as placas da Asus para uma direção de inovação mais regular. Os modelos da fabricante taiwanesa mais atuais apresentam processadores de áudio mais poderosos, contam com componentes de metais mais nobres para maior durabilidade e resistência, apresentam padrões mais novos (como as DDR4 já mencionadas) e etc.
A Intel, por ter abandonado o mercado de placas-mãe, parou no tempo. Suas placas mais recentes são de 2013 o que, por si só, já revela o descompasso tecnológico diante do competidor.
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Disponibilidade: Asus
Mais uma vez, a vitória é da Asus. E a razão é simples: por ainda continuar
Encontrar uma placa-mãe da Intel nova no mercado não é, em si, algo impossível. Diversas lojas ainda possuem peças para vender.
Preço: Asus
As antigas placas da Intel que o consumidor encontra por aí podem até sair por preços baixos, mas a comparação não é justa. O preço mais em conta se traduz, nesse caso, num equipamento antigo e limitado, que foi desenvolvido para operar com processadores lançados até 2013.
Do outro lado, a Asus é mais competitiva porque conta com placas-mãe atuais. Mesmo aquelas de perfil mais simples acabam apresentando preços competitivos e nível de recursos que apenas enfatizam a defasagem tecnológica dos produtos da Intel nesse mercado.
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Conclusão
A Asus vence o comparativo e de lavada. A comparação entre placas-mãe da marca com as da Intel, hoje, só faz algum sentido para o usuário que está interessado numa boa plataforma para rodar com processadores de quarta geração da Intel, lançados em 2013.
Mas mesmo nesse cenário há boas perspectivas de encontrar placas que foram top de linha da Asus na época a preços interessantes hoje, algo inviável entre as placas da Intel: elas são mais difíceis de achar e não se comparam quando o assunto é overclock e tecnologia a modelos contemporâneos da empresa asiática.
Se, contudo, o usuário procura boas peças para montar um computador atual, deixando de lado a ideia de rodar com CPUs de 2013, então não há a menor justificativa para considerar placas da Intel que simplesmente inexistem para processadores atuais.
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