The Witcher 3: Wild Hunt, o grandioso RPG de mundo aberto da CD Projekt Red, recebeu a sua última expansão Blood and Wine, que encerra a saga de Geralt de Rívia no terceiro episódio. Com versões para PS4, Xbox One e PC, o conteúdo adicional apresenta mais de 40 horas de gameplay, o que inclui histórias inéditas e uma região nova localizada ao sul do continente. Confira as impressões:
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Assim como a primeira expansão, Hearts of Stone, Blood and Wine não reinventa a estrutura de The Witcher 3, mas complementa com maestria o que foi visto em Wild Hunt. O grande diferencial do DLC é, sem dúvida, Toussaint, a nova área do jogo cujo tamanho é similar ao mapa do belíssimo conjunto de ilhas de Skellige.
Ar fresco em Toussaint
Toussaint é completamente diferente de Skellige, Velen e Novigrad, explorando uma arquitetura que lembra áreas rurais da Europa. A vegetação traz campos verdejantes, vibrantes e cheios de vida, justamente para simbolizar que o ambiente não foi assolado pelas guerras protagonizadas pelos exércitos do Reino do Norte e Império Nilfgaardiano.
No quesito narrativa, Blood and Wine mantém a qualidade do conto original, porém incrementa a trama com reviravoltas surpreendentes, toques pontuais de humor e um vilão carismático que, diferentemente de Eredin, está muito mais presente durante a campanha. Além disso, há um contexto político inserido na história para tornar o universo fantasioso mais crível.
Como um pedido antigo dos fãs nos fóruns oficiais, as missões secundárias estão mais conectadas, de certa forma, ao enredo. Ao contrário da campanha padrão, Geralt deve dialogar e ajudar os moradores – em grande parte, humanos com vidas comuns – da região em atividades realmente relevantes.
Você raramente vai encontrar tarefas em que o único objetivo é ocupar Geralt por alguns minutos com problemas banais. Em uma determinada missão, por exemplo, o bruxo deve ajudar um habitante local a catalogar a vida selvagem de Toussaint, que é rica e repleta de detalhes.
Os confrontos contra chefes são mais frequentes e intensos. Isso porque há uma variedade maior de criaturas, incluindo gigantes, aparições, vampiros e monstros colossais. Embora o sistema de combate seja exatamente o mesmo, no qual Geralt se esquiva e alterna entre investidas e sinais, as batalhas estão mais exigentes e estratégicas – se prepare para morrer mais.
Geral também é capaz de usar um novo sistema de mutações de grão-mestre bruxo para ganhar bônus e habilidades novas, como o efeito de choque extremamente útil ao sinal Aard. Agora, além dos pontos de habilidade necessários para desbloquear o feitiço, o bruxo também precisa coletar os materiais exigidos para as transformações. Novos espaços de skills podem ser ativados, bem como capacidades passivas nunca vistas nas aventuras anteriores.
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Em Blood and Wine, Geralt finalmente encontra um local para descansar entre os breves intervalos de suas custosas caçadas. A residência do bruxo serve como um local seguro em que ele é capaz de estocar equipamentos e personalizar novos cômodos com decorações e apetrechos únicos. Todas as modificações valem muito dinheiro, portanto é preciso cumprir muitos contratos para aplicar melhorias em seu lar.
Outra grande novidade é que Geralt pode se especializar em novas profissões, como armeiro e ferreiro. Isso significa que não é preciso migrar de cidade em cidade para poder melhorar ou reparar o arsenal, uma vez que o serviço todo pode ser feito por conta própria dentro de casa.
Felizmente, os menus foram remodelados para facilitar a visualização a compreensão de certas abas. As descrições dos itens, por exemplo, estão mais claras, assim como os ícones estrategicamente bem posicionados no inventário e as grades do sistema de aprimoramentos.
Conclusão
Blood and Wine encerra a aventura de Geralt com chave de ouro. Ambiciosa, com muito mais conteúdo e novas localidades, a expansão complementa o jogo original e é claramente superior em diversos aspectos. A última aventura comprova mais uma vez que Geralt é, além de um exímio bruxo, um verdadeiro herói da fantasia medieval.
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