A AMD anunciou na Computex 2016 uma série de informações para o futuro do mercado de processadores. Os componentes Zen devem chegar ao consumidor ainda neste ano em versões exclusivas para desktops, enquanto que novas APUs criadas para atender as necessidades do mercado de notebooks e híbridos devem começar a aparecer em lançamentos.
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Abaixo, confira tudo sobre a arquitetura Zen, além das informações sobre as novas apostas da AMD com os processadores acelerados para computadores portáteis.
Chips Zen
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Os chips Zen são muito aguardados porque sinalizam um compromisso da AMD de oferecer uma alternativa à Intel em termos de performance, sem perder a característica de custo-benefício, tradicionalmente associada aos produtos da Advanced Micro Devices.
Assim como a Intel, que foi econômica sobre os aspectos técnicos dos Kaby Lake, a AMD revelou apenas algumas linhas gerais daquilo que seus novos processadores irão oferecer ao consumidor. Além da estreia do novo soquete AM4, haverá suporte nativo a memórias DDR4.
O aspecto técnico mais interessante, entretanto, foi a informação de que um processador Zen típico terá oito núcleos e 16 threads (a ideia é similar ao Hyper Threading da Intel, em que há sempre o dobro de núcleos lógicos do processador sobre a contagem de núcleos físicos. Se uma CPU Zen tiver quatro núcleos, significa que o processador será capaz de simular outros 8 núcleos lógicos).
A solução da AMD, seguindo um conceito similar à rival, deve garantir aos processadores maior eficiência e um rendimento muito superior nas linhas anteriores da marca, que sempre sofrerão bastante no multitarefa e na comparação de desempenho bruto com os produtos da Intel.
Para notebooks
Os processadores Zen vão estrear em desktops. Para cobrir a ausência de um novo produto para notebooks, a AMD falou sobre as arquiteturas Bristol Ridge e Stoney Ridge. Ambas devem dar origem a uma grande quantidade de APUs para o mercado de portáteis e híbridos.
As duas linhas contarão com opções para notebooks de entrada e tops de linha, em um total de nove APUs. Em qualquer caso, uma dessas novas safras contarão com núcelos Excavator combinados com GPUs Radeon R7, para as APUs top de linha que terão nomenclatura FX ou A12, Radeon R5 para as A10 e A9 e, por fim, as modestas Radeon R2 para rodar em APUs A6 e E2. Em termos de consumo, os produtos terão margens de 15 ou 35 watts, conforme o modelo, equiparáveis ao que a Intel oferece no momento.
Embora a AMD não tenha detalhado de forma extensiva as características dos novos produtos, é possível antecipar que as APUs Bristol Ridge serão as mais fortes, divididas entre produtos com nomes FX, A12 e A10. As Stoney Ridge terão A9, A8, A6 e E2, ocupando linhas intermediárias e de baixo custo.
Sabe-se que ambas suportam memórias DDR4 e performance gráfica bastante interessante para vídeos em alta resolução e até jogos, em alguns casos. A AMD, por exemplo, comparou a performance de uma A9 com um Core i3 e de uma A12 com um Core i5.
Apesar das perspectivas animadoras, a verdade é que usando a arquitetura Exacavator a AMD ainda terá dificuldade de emplacar seus produtos entre notebooks e híbridos. Isso deve manter difícil a tarefa de encontrar um notebook novo com processador AMD por algum tempo. O cenário só deve mudar em 2017, com o uso de núcleos Zen nesses produtos.
Polaris
Fora do escopo dos processadores, a AMD revelou a Radeon RX 480, primeira placa de vídeo da marca a usar a arquitetura Polaris.
O fator mais interessante sobre a placa é a proposta: alta performance por preço muito mais acessível, sobretudo quando comparada às novas GTX 1070 e 1080 da Nvidia. A placa da AMD será colocada em comercialização a partir de 29 de junho no mercado internacional por US$ 200 (R$ 720, em conversão direta).
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