Ao comprar um disco rígido novo para o computador, o usuário pode se deparar com os termos HD SATA e HD ATA. Essas terminologias se referem ao tipo de conexão do componente, característica que influencia na velocidade e qualidade dos dados transferidos entre o armazenamento físico e o sistema operacional do computador.

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Mas, afinal, em qual das tecnologias vale a pena investir? Saiba a diferença entre os componentes e veja todos os detalhes do HD SATA e do HD ATA. 

Faça um backup do seu disco rígido (Foto: Pond5) (Foto: Faça um backup do seu disco rígido (Foto: Pond5) )

Origem

O padrão ATA, também conhecido como IDE, foi criado em meados dos anos 1980 para homogeneizar os tipos de conectores do HD à placa mãe e à fonte de energia. Com várias atualizações até o início dos anos 2000, o formato deu lugar, mais tarde, ao padrão SATA, que se tornou o mais usado pela indústria tanto para criar conectores em HDs quanto para o fornecimento de cabos compatíveis.

Aparência física

HDs ATA ou IDE têm conexão larga, de mais de 5 cm (Foto: Divulgação)

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Diferenciar fisicamente HDs e cabos ATA de SATA é simples. O padrão ATA tem conector de 40 pinos e mais de 5 cm de largura para dados, além de outro menor, de quatro pinos, para energia. O cabo também pode ser diferente se for bem antigo: a regra é, se for achatado, trata-se de interface ATA. Em outros casos, versões mais recentes de ATA podem oferecer cabos arredondados, comuns em HDs SATA.

HDs SATA têm conectores menores (Foto: Divulgação/WD)

O padrão SATA tem conectores bem menores, com menos de 2 cm de largura, e cabos que ligam o HD à placa mãe sempre arredondados, nunca achatados. Se o usuário decidir analisar com cuidado para ter certeza do padrão de um determinado HD, pode também averiguar se o conector de energia tem 15 pinos, apesar de ter o mesmo tamanho do conector de quatro pinos da interface ATA.

Flexibilidade

HDs SATA, por trazerem conectores menores e cabos mais versáteis, acabam oferecendo mais espaço dentro do gabinete de um computador desktop. Além disso, esse padrão permite o uso de cabos muito mais longos, de até 1 metro de comprimento. É muito mais do que o recomendado para cabos ATA, que não podem ultrapassar 45 cm.

Cabos achatados são do tipo ATA (Foto: Divulgação)

Os cabos arredondados e com diâmetro pequeno que se conectam a HDs SATA também dão mais flexibilidade ao usuário, ao contrário dos cabos achatados do antigo padrão ATA.

Desempenho

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Além de menor e mais flexível, o padrão SATA também supera o ATA em termos de velocidade suportada. Enquanto HDs com a antiga interface só podem transmitir até 133 MB/s de dados, o limite da interface SATA é muito maior. Sua primeira geração já oferecia até 150 MB/s de velocidade, passando para 300 MB/s na SATA II e o máximo de 600 MB/s na SATA III.

Conectores SATA têm menos de 2 cm de largura e permitem mais velocidade (Foto: Divulgação)

Isso significa, na prática, que um HD com interface ATA é obrigado a transferir dados em velocidade ultrapassada para os padrões atuais. Já a SATA III, formato mais moderno até que o SATA 4 para SSDs chegue, é veloz e ainda oferece retrocompatibilidade com a SATA II.

ATA e SATA são compatíveis entre si?

HDs ATA não são compatíveis com placas mãe SATA, e vice-versa. O motivo é simples: os conectores são totalmente diferentes. Há, porém, uma solução se você precisar muito que funcionem juntos: é possível aplicar adaptadores ATA/SATA, vendidos amplamente no mercado.

Note, porém, que a velocidade de transferência sempre será ditada pela conexão ATA (IDE): mesmo que você tenha um computador potente e moderno, adaptá-lo a um HD ATA deverá proporcionar muito menos performance se comparado a um HD SATA.

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