Sonic the Hedgehog é um dos ícones da indústria dos videogames cuja história remete a um enorme sucesso nos anos 90, porém sua transição para a terceira dimensão ficou conhecida como uma das mais difíceis entre todas as franquias. O mascote da Sega teve alguns fiascos e tropeços, mas encontrou seu caminho com estes games. Confira a lista do TechTudo com os melhores jogos em 3D de Sonic:
Conheça os cheats e macetes de Sonic Generations e aprenda a usá-los
Sonic 3D Blast (Mega Drive – 1996)
Esta é apenas uma menção honrosa, pois apesar de ter 3D no nome e ter sido o primeiro "jogo 3D" do personagem, a verdade é que Sonic 3D Blast não é tecnicamente um jogo em 3D. O game utilizava uma perspectiva inclinada na diagonal, isométrica, que dava a impressão das três dimensões, mas eram apenas objetos 2D que se moviam para simular 3D.
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Amado por uns e odiado por outros, Sonic 3D Blast foi uma prévia do que seria a trajetória futura, um misto de amor e ódio com muitas dificuldades por parte da Sega para transpor sua jogabilidade de sucesso em 2D para o 3D.
Sonic R (Sega Saturno – 1997)
Jogadores do Sega Saturno esperaram por Sonic em 3D e acompanhavam imagens em revistas de um impressionante "Sonic X-Treme". Contudo, o jogo foi cancelado e um pouco do material foi reaproveitado em Sonic R, um game de corrida com a turma de Sonic.
Apesar da confusão e de não ser o título que os fãs queriam, Sonic R se provou divertido e inusitado, pois havia muitos segredos e atalhos pelas pistas de formas que nunca haviam sido feitas em jogos de corrida. A trilha sonora também era bem marcante com "Can You Fell the Sunshine" e "Super Sonic Racing".
Sonic Adventure (Dreamcast – 1999)
Com o lançamento do Dreamcast, a Sega trouxe a primeira aventura 3D de seu mascote com Sonic Adventure. O jogo mesclava partes de aventura nas quais Sonic andava pela cidade, conversava com pessoas e resolvia quebra-cabeças, com fases de extrema velocidade, as quais em alguns momentos o jogador apenas observava tudo acontecer.
Um dos maiores problemas do jogo é que ele tinha cinco histórias extras além da de Sonic, as quais seguiam os passos de Tails, Knuckles, Amy, Big the Cat e do robô E-102 Gamma. A jogabilidade de alguns deles não combinava muito com um game de Sonic, como Big the Cat que trazia fases de pescaria e E-102 Gamma que tinha uma arma.
Mesmo com problemas o game
Sonic Adventure 2 (Dreamcast – 2001)
Sonic Adventure 2 expandiu várias das ideias de seu antecessor, porém eliminou as seções de aventura e se focou mais na parte de ação. As fases ficaram ainda mais velozes e o elenco ganhou um novo personagem de peso, Shadow the Hedgehog, uma espécie de cópia de Sonic.
No entanto, o jogo também manteve ideias pouco produtivas, como fases de tiro e de busca de itens, mas pelo menos nada tão exagerado como pescaria. O jogador se dividia em dois times, a turma do bem, representada por Sonic, Tails e Knuckles, e do mal, com Shadow, Eggman e Rouge.
Sonic Heroes (PlayStation 2, GameCube e Xbox – 2003)
Após o fim do Dreamcast, Sonic se espalhou por todas as plataformas da época com Sonic Heroes. A ideia de times permaneceu, com 12 personagens no total. Entre eles Team Sonic com Sonic, Tails e Knuckles, Team Dark com Shadow, Rouge e E-123 Omega, Team Rose com Amy, Cream e Big, e por último o esquecido Team Chaotix com Espio, Vector e Charmy, do game Knuckle’s Chaotix do periférico 32X do Mega Drive.
As fases lembram um pouco o estilo de Sonic Adventure 1 e 2, porém sob o novo conceito do game. Cada time possui um personagem veloz, um voador e um para combate, o que faz com que as fases incorporem áreas que exigem o uso de cada um do time. Sonic Heroes foi razoavelmente bem recebido apesar de uma grande quantidade de bugs.
Sonic and the Secret Rings (Nintendo Wii – 2007)
A revolução do Nintendo Wii deu à Sega uma oportunidade de reinventar seu mascote após um péssimo reboot em 2006 chamado apenas de Sonic the Hedgehog. Sonic and the Secret Rings dividiu os fãs pois sua estrutura não parece tanto com um jogo do ouriço, a ponto de parecer mais um jogo de corrida infinita como os dos smartphones.
O controle de movimento Wii Remote é utilizado para posicionar Sonic na tela enquanto o personagem corre sozinho para frente. O jogador ainda controla os caminhos que Sonic escolhe e tem que reagir para lutar contra inimigos. Mas o destaque fica para um sistema de melhorias que transformam a aventura em algo mais interessante.
Sonic Unleashed (PlayStation 3, Xbox 360, Nintendo Wii e PlayStation 2 – 2008)
A primeira tentativa da Sega de reerguer seu mascote após o fiasco de 2006 foi em Sonic Unleashed, um game parecido com Sonic Adventure cujas fases mesclavam plataformas 3D com momentos em que a ação virava um 2D lateral, como os clássicos do Mega Drive.
Apesar de o jogo acertar nessas fases, o game contava com um ciclo de dia e noite. Durante o dia os fãs do ouriço teriam esses estágios divertidos e interessantes, mas à noite… Sonic se transformava em uma espécie de lobisomem (Werehog) e a jogabilidade virava um bizarro game de ação que não agradava.
Sonic Colors (Nintendo Wii – 2010)
A maior surpresa da lista, Sonic Colors para o Nintendo Wii pegou todo mundo desprevenido pois era realmente um bom jogo sem grandes problemas. O personagem é enviado para um parque de diversões espacial no qual recebe a ajuda de pequenos alienígenas chamados Wisps, que garantem poderes extras para Sonic.
A jogabilidade mescla momentos 2D lateral e em 3D, assim como Sonic Unleashed, mas de uma maneira mais criativa graças aos poderes dos Wisps para desvendar caminhos alternativos e sem a abominação do Werehog. Sonic Colors foi um dos melhores, se não o melhor, jogo moderno de Sonic nos consoles, talvez apenas superado pelo próximo título da lista.
Sonic Generations (PlayStation 3 e Xbox 360 – 2011)
Para comemorar o 25º aniversário de Sonic the Hedgehog, a Sega preparou um produto especial. Sonic Generations tinha um enredo de viagem no tempo como desculpa para reunir dois personagens, o moderno e excêntrico Sonic em 3D e o clássico Sonic em 2D do Mega Drive.
Juntos, os personagens revisitam várias fases de seus jogos principais em duas versões: moderna e clássica. O Sonic moderno traz uma jogabilidade 3D com momentos em 2D semelhante à de Sonic Unleashed e Sonic Colors, enquanto o personagem clássico possui fases apenas em 2D, com gráficos em 3D, mas ação lateral, vulgo 2.5D.
Em certas ocasiões, o jogo tem problemas que Sonic Colors não tem, porém a temática nostálgica é muito mais forte. E, provavelmente, Sonic Generations se tornará o título preferido em 3D para os fãs de Sonic the Hedgehog.
Mario & Sonic at the London 2012 Olympic Games (Nintendo Wii e Nintendo DS – 2011)
Quando os mascotes rivais dos anos 90 decidiram se enfrentar nos jogos olímpicos, ninguém imaginava que a disputa se tornaria uma série com capítulos a cada quatro anos. Ninguém imaginaria, também, que uma simples coletânea de minigames fosse ficar tão divertida através dos anos.
A série Mario & Sonic conta com modalidades olímpicas tradicionais e também eventos modificados, os quais usam itens e personagens do mundo de Mario e de Sonic para exagerar a competição. Há ainda uma boa chance de que este game venha a ser superado pelo futuro Mario & Sonic at the Rio 2016 Olympic Games.
Sonic & All-Stars Racing Transformed (PlayStation 3, Xbox 360, Nintendo Wii U, PlayStation Vita – 2012)
Sequência de Sonic & Sega All-Stars Racing de 2010, Transformed pegou um jogo que já havia surpreendido e trabalhou para dar a ele uma dose extra de personalidade. Mais do que um clone de Mario Kart, a "transformação" do título se aplicava tanto aos veículos quanto às pistas.
Durante uma corrida seu carro poderia se transformar em um barco ou em um avião, o que garantia que você pudesse acessar novos caminhos. Porém, as próprias pistas se alteravam de maneiras impressionantes a cada volta para não deixar as nada entediante, uma inovação muito bem-vinda ao gênero de corrida e de Sonic.
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