Brutal Legend, Guitar Hero e ICO são alguns dos jogos que não tiveram tanto sucesso em vendas como esperado. Isso não quer dizer que sejam títulos ruins, apesar de haver algumas “bombas” na lista. Os motivos podem ser vários – marketing mal feito, falta de disponibilidade em algum console ou até mesmo época errada de lançamento. Conheça alguns destes games e suas histórias:
Sega é um site com quase 1.500 games do Mega Drive para jogar online
Brutal Legend foi lançado em 2009 para PS3 e Xbox 360, com uma campanha de marketing massiva e muito dinheiro envolvido. O game colocava o astro de cinema Jack Black na aventura que se passava no mundo do rock, com direito a outras lendas musicais presentes, como Ozzy Osbourne, Lemmy Kilmister, Lita Ford e Rob Halford. Além de tudo, a aventura era bem produzida, divertida e agradável de jogar.
O dinheiro investido nisso tudo parece não ter gerado muito retorno. Produzido pelo estúdio Double Fine e distribuído pela Electronic Arts, o game vendeu apenas 200 mil unidades na primeira semana, considerado um fracasso de mercado para a época em que saiu. Porém, a concorrência também não ajudou, já que Brutal Legend foi disponibilizado ao mesmo tempo que outros lançamentos de peso, como Call of Duty. Teria ele sofrido injustiça?
APB: All Points Bulletin
APB: All Points Bulletin foi desenvolvido pela Realtime Worlds, a mesma empresa do sucesso Crackdown, e foi lançado para Windows em 2010. A premissa era de ser um “GTA Online”, bem antes de ele existir de verdade. Em uma cidade grande, os jogadores fariam missões e poderiam ser foras da lei ou policiais.
A premissa era o melhor do jogo. Pela qualidade duvidosa e presença de muitos bugs, APB teve um baixo número de assinantes – menos de 100 mil – e, apenas quatro meses após o lançamento, foi cancelado. Sua operação foi vendida para uma empresa asiática, que mantém o game na ativa, mas com outro nome e outro tipo de premissa.
Beyond Good & Evil
Beyond Good & Evil é um dos exemplos mais injustos desta lista. Produzido pela Ubisoft e lançado em 2003 para PS2, PC, Xbox e GameCube, o game é conhecido como um dos melhores já feitos pela empresa, mas não recebeu o reconhecimento do mercado e do público.
Beyond Good & Evil seria o primeiro de uma grande trilogia, mas as baixas vendas seguraram a produção da sequência até hoje. Mesmo assim, ele recebeu tratamento em alta definição no relançamento para Xbox 360 e PS3. A Ubisoft ainda aguarda o momento certo para evitar que Beyond Good & Evil 2 repita os erros de mercado do primeiro.
MadWorld
MadWorld foi desenvolvido pela Platinum Games, de Bayonetta, para Wii em 2009. A premissa era de ter um jogo violento e com visual único, em preto e branco, para o console da Nintendo, algo bem inusitado para a época. Apesar de divertido, os fãs não compraram bem a ideia.
Apenas 120 mil unidades foram vendidas nos primeiros seis meses de mercado, volume muito baixo para os padrões atuais da indústria.
Shenmue
Shenmue foi lançado em 1999 para o Dreamcast e é considerado um dos maiores clássicos de todos os tempos. Porém, o reconhecimento só veio depois, já que na época o game mal pagou seu desenvolvimento – US$ 70 milhões. O título vendeu “apenas” 1,2 milhão de cópias, o que não rendeu o suficiente para tratá-lo como sucesso.
Apesar de tudo, uma sequência foi lançada em 2001 no Dreamcast e mais tarde no primeiro Xbox, mas novamente com baixa renda arrecadada no mercado. Atualmente o produtor Yu Suzuki prepara o terceiro título, que deve sair para o PS4, após uma campanha de financiamento coletivo entre os fãs. Será que agora vai?
ICO
Um dos exemplos mais tristes dessa lista, ICO é um dos melhores jogos de todos os tempos. Produzido pela mesma equipe que depois lançou Shadow of the Colossus, também no PS2, o game não chegou nem perto do sucesso comercial esperado pela Sony.
A história do jovem ICO em sua jornada ao inexplorado era sentimental e arrebatadora, cheia de surpresas, mas perdeu espaço para os jogos de ação de 2001. As vendas não chegaram nem a um milhão nos primeiros meses e o game foi considerado uma falha comercial. Apesar de tudo, o Team ICO teve suporte para produzir Shadow of the Colossus e o futuro The Last Guarian, que começou seu desenvolvimento ainda na Sony.
Psychonauts
Psychonauts é mais um game do estúdio Double Fine que se encaixa na boa qualidade, mas tem baixas vendas. Originalmente lançado em 2005 para PS2, o jogo vendeu apenas 100 mil cópias. O fracasso do jogo causou graves problemas financeiros para a editora Majesco, além da perda de funcionários.
A ideia do game – brincar com a mente das pessoas e com poderes paranormais – era interessante, e o jogo em si era divertido. O apelo para o grande público, contudo, falhou, principalmente por conta do marketing ruim. Atualmente ele é considerado “cult”, principalmente por ter sido relançado para PC via Steam, e vendeu mais de 1,2 milhão de cópias digitais na plataforma.
Guitar Hero Live
Guitar Hero Live pode ter retomado a série de jogos musicais da Activision no Xbox One, PS4 e Wii U, mas não fez tanto sucesso quanto esperado. A produtora não divulgou números oficiais, mas revelou que o game “falhou ao não atingir as expectativas”, um duro golpe para os fãs que imaginavam que ele seria grande sucesso.
Apesar de ser um bom jogo, o maior problema de Guitar Hero Live foi ter focado apenas no modo online, deixando de lado a parte offline. Isso gerou algum interesse, mas afastou o público pouco tempo depois. Ele foi lançado no final de 2015.
Grim Fandango
Grim Fandango é o terceiro game do estúdio Double Fine nesta lista, mas ainda na época em que o estúdio não existia e seus membros trabalhavam com a LucasArts. Lançado em 1998 para PC, tinha premissa de ser um adventure de apontar e clicar, com a mistura de terror e humor.
Ele somou apenas 100 mil cópias vendidas no primeiro mês no mundo todo. Chegou a ganhar um relançamento em alta definição no PC, PS4 e Xbox One, mas novamente sem grande expressão, apesar de ter se tornado cult.
E.T. the Extra-Terrestrial
E.T. the Extra-Terrestrial, jogo do Atari de 1982, faz por merecer estar na lista. Trata-se de um game realmente ruim, feito às pressas para aproveitar o lançamento do filme de mesmo nome, do diretor Steven Spielberg. Apesar de ter vendido 1,5 milhão de cópias, as avaliações dos jogadores foram as piores possíveis, o que fez com que sua produção fosse abandonada e os cartuchos restantes fossem enterrados em um deserto nos EUA, pois não havia onde guardá-los.
Na verdade, E.T. the Extra-Terrestrial foi um dos responsáveis pelo “crash” dos videogames na década de 80. A crise que atingiu duramente o mercado porque muitas cópias foram produzidas, mas poucas comercializadas.
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