As máquinas de fliperama podem ter virado peças de museu, mas na década de 90 a situação era diferente. Os famosos “arcades” esbanjavam inovação não apenas no software, mas também no hardware. De hologramas até tecnologia Aeroespacial, o TechTudo listou dez máquinas incríveis que marcaram a era de ouro dos fliperamas.

Arcade Jr. reúne videogames clássicos em um único aparelho

SEGA R360 (1991)

De todas as máquinas de fliperama dos anos 90, a que mais chamava atenção era a Sega R360. Havia versões dela com games diferentes, como After Burner ou G-Loc, produções com aviões e muito tiroteio.

SEGA R-360 parece ter saído de um filme de ficção científica (Foto: Reprodução / kancolle-news.com)

O grande destaque da cabine era a possibilidade de se movimentar em vários ângulos. Havia um mito de que era possível virar de cabeça para baixo, mas a R360 não fazia isso, girava apenas para frente, para trás e para os lados.

Time Traveller (1991)

A SEGA era uma das principais empresas do setor, construía máquinas espalhafatosas desde os anos 80. Para se manter na frente, a produtora não poupava na hora de trazer inovação. Por isso, a Time Traveller estava entre as máquinas mais impressionantes da época.

A cabine de Time Traveller parecia uma máquina de lavar roupa, mas com tecnologia de ponta (Foto: Reprodução / gamesyouloved.com)

Na realidade, era um game simples e que pode parecer rudimentar hoje em dia, mas Time Traveller trazia algo impressionante para a época – hologramas! A famosa máquina até apareceu no nostálgico Globo Repórter de 1991 que, entre outras notícias, anunciou para os brasileiros a chegada do Super Nintendo.

X-Men (1992)

Em 1992, chegava ao mercado a máquina arcade que, talvez, seja a mais lembrada com carinho pelos fãs de fichas. Com três telas que se uniam para formas uma só, X-Men foi um dos Beat ‘em up mais divertidos dos anos 90.

Máquina arcade original dos X-men (à esquerda), também havia máquinas para apenas dois jogadores (Foto: Reprodução / squarespace.com)

X-Men era destaque imediato em qualquer loja de “diversões eletrônicas”. A cabine tinha espaço para até quatro jogadores, boa quantidade de sprites e ótimas animações. Além do fator multiplayer multiplicado por dois, a máquina foi responsável por muitas amizades, já que era quase impossível terminar o game sozinho.

Daytona USA (1993)

A Sega foi uma das primeiras a incluir o multiplayer em seus jogos, e Daytona USA ainda trazia gráficos em 3D coloridos, tela grande e competição sem necessidade de espera. 

... lbimg.com/po/tt2/f/original/2016/04/07/daytona-usa-maquinas.jpg" width="695">Daytona USA é uma das máquinas arcade mais populares de todos os tempos (Foto: Reprodução / arcadeclassics.com)

O pacote completo iniciou uma grande revolução nos arcades. Era possível combinar até 8 cabines e fazer uma corrida incrível com os amigos. Daytona USA foi tão popular que ainda é possível encontrar máquinas do jogo funcionando até hoje.

Darius II (1990)

Darius II é um jogo de nave e rolamento lateral que parece muito modesto para os dias atuais. No entanto, nos arcades, as máquinas de Darius pareciam ter vindo de outra dimensão.

A Taito não economizava na hora de criar uma máquina da série Darius (Foto: Reprodução / RightSpriet.co.uk)

A máquina arcade era monstruosa – três telas interligadas formavam uma única imagem em widescreen, além dos alto-falantes no último volume.

The Simpsons (1991)

Nos anos 90, a Konami e a Sega fabricavam as melhores máquinas de fliperama. Embora mais modestas, as cabines da Konami eram sinônimo de diversão multiplayer. Afinal, quer combinação melhor do que Simpsons, videogame e um Arcade para até quatro jogadores?

The Simpsons Arcade é um dos jogos mais populares dos arcades (Foto: Reprodução / NeoGraf)

Junto com X-Men, The Simpsons é outro grande beat’em up criado pela empresa.

House Of The Dead 2 (1998)

Lançada em 1998, House Of The Dead 2 é a sequência da popular série de jogos de tiro com zumbis da SEGA. Com ótimos gráficos em 3D, o jogo chamava atenção pelo visual limpo, mas com muitos mortos-vivos na tela para os jogadores explodirem suas cabeças.

As máquinas da SEGA eram sempre gigantes e com House Of The Dead 2 não era diferente (Foto: Reprodução / notukresistance.co.uk)

House Of The Dead 2 podia ser jogado por dois usuários – cada um com sua própria pistola –, ou por apenas um jogador.

Cruis’n World (1996)

Jogos de corrida arcade sempre foram populares na década de 90. Porém, o que popularizou a sequência de Cruis’n World foi a possibilidade de viajar pelo mundo dirigindo ao lado de um amigo.

Dar a volta ao mundo com um amigo, essa era a ideia de Cruis'n World (Foto: Reprodução / webuypinball.com)

Não havia cabine solo, geralmente o jogo era vendido com duas máquinas acopladas. Assim como Daytona, a série Cruis’n se tornou tão popular no Brasil que ainda é possível encontrar máquinas em alguns shoppings.

Dance Dance Revolution (1998)

Lançado no Japão em 1998, Dance Dance Revolution causou uma revolução no cenário de quase extinção dos arcades no final dos anos 90. O jogo foi convertido para várias plataformas, mas era mais fácil encontrar uma máquina arcade.

A música de Dance Dance Revolution podia ser ouvida a vários metros antes do fliperama (Foto: Reprodução / theologygaming.com)

Hoje, Dance Dance Revolution pode ser considerado o “pai” de jogos como Just Dance e Dance Central

Area 51 (1995)

Sim, Arena 51 pode parecer um jogo ridículo nos dias atuais. No entanto, sua cabine já foi extremamente popular, e uma das primeiras a chegar no Brasil com duas pistolas.

Arena 51 é um jogo bizarro, mas sua máquina arcade foi muito popular (Foto: Reprodução/Wikipedia)

O game tem um dos enredos mais malucos dos videogames, com direito a zumbis alienígenas. A tela da cabine era grande, e a máquina foi uma das últimas fabricadas da Atari nos anos 90.

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