O Atari 2600 foi um dos consoles mais populares dos anos 80, incluindo no Brasil. Mas além de jogos inovadores para a época, o aparelho tinha seus games ruins. Para cada sucesso como Enduro e River Raid, há pelo menos um título ruim. Em alguns casos, existem jogos que chegaram até mesmo a sujar a imagem do Atari. Conheça ou relembre alguns deles:
Melhores jogos de Atari 2600: Breakout, Pac-Man, Enduro e mais
ET O Extraterrestre
ET O Extraterrestre não é conhecido apenas como o pior jogo de Atari, mas é também um dos piores de todos os tempos de todos os consoles. O game foi lançado para aproveitar a fama do filme de Spielberg que chegava aos cinemas na época. Porém, ao contrário do longa-metragem, ele não era bom.
A jogabilidade era incompreensível. Para jogar era preciso controlar ET, o protagonista, por cenários que não faziam sentido e que continham buracos invisíveis. A verdade é que, para aproveitar o sucesso do filme, o jogo foi lançado às pressas e incompleto, com bugs e problemas de jogabilidade.
King Kong
King Kong era outro jogo de Atari que tentou usar o sucesso de um filme para se vender, mas acabou não fazendo tão bonito quanto o clássico longa-metragem do gigantesco gorila.
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O problema é que ele tentou imitar o sucesso de Donkey Kong, da Nintendo, com jogabilidade parecida, mas falhou. O protagonista tinha que subir andaimes parecidos para alcançar o gorila e resgatar a donzela – mais ou menos como ocorre nos filmes.
I Want My Mommy
I Want My Mommy era um jogo incrivelmente bizarro. Era um jogo voltado exclusivamente para crianças, mas o título dava a entender que seria um game de terror, quando, na verdade, é apenas obscuro e muito confuso.
Na jogabilidade, temos algum tipo de variação de Donkey Kong, onde o protagonista sobe em plataforma, enquanto foge das ameaças. O game simplesmente não fazia sentido.
Jogo da Velha 3D
Jogo da Velha em 3D. Dá para imaginar isso? Na verdade, o conceito é incrível, ainda mais para um jogo do Atari com tecnologia limitada. Estaria tudo muito bom, se não fosse pela execução confusa e precária.
Na teoria, o jogo apresenta um jogo da velha com quatro tabuleiros ao mesmo tempo. Ao marcar em um, ele reflete em outro, mas de forma inversa. Po
Fire Fighter
Fire Fighter era um jogo curioso. Com temática de bombeiros e gráficos caprichados mesmo para as limitações do Atari, o game tinha potencial para ser bom, até mesmo a jogabilidade não era tão ruim.
Contudo o jogo era cronometrado e não tinha pontuação. Ou seja, não havia motivo para jogá-lo. Cada fase tinha poucos segundos e, enquanto isso, o jogador precisava correr de um lado para o outro sem objetivo. E afinal, qual é a graça de um videogame que não tem objetivo?
Star Ship
Star Ship tem problema similar ao de Fire Fighter: não tem um objetivo claro. No controle de uma nave no espaço sideral, o jogador precisava guiar e desviar de outras naves que apareciam pelo caminho. Para onde ela estava indo? Com qual objetivo? Até hoje não sabemos.
Além disso, Star Ship foi um dos jogos mais obscuros do Atari. Até hoje é difícil de encontrar informações a respeito de sua história – que nem sabemos se existe. Ao menos havia a opção de dois jogadores, mas não fazia tanta diferença assim.
Fire Fly
Se você pensa que ET é o pior game do Atari, talvez esteja certo. Mas há um ainda pior: Fire Fly, que conseguia reunir tudo de ruim que um jogo do console podia apresentar: gráficos mal feitos, jogabilidade confusa e objetivos nem um pouco claros.
Em teoria, o jogo te colocava no comando de insetos gigantescos e intergaláticos que vagavam pelo espaço para atacar inimigos. Os controles nada precisos não ajudavam e, a cada fase, as figuras dos inimigos mudavam sem qualquer distinção ou aviso. É praticamente impossível de se jogar. Na verdade, o game é tão ruim que hoje em dia seu cartucho é considerado raro.
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