O sistema de arquivos é um conjunto usado em todos os HDs, SSDs e chips de memória flash. Caso os componentes não tenham o sistema, os dados armazenados não poderão ser localizados e muito menos lidos em computadores e celulares com Windows, Linux, iOS ou Android.
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Entenda agora o que é o sistema de arquivos, a diferença entre os padrões e qual a utilidade do conjunto no seu PC. Atualmente, o sistema utilizado é o NTFS, considerado mais seguro, com criptografia e recursos de recuperação de erros no disco.
O que é um sistema de arquivos
Na prática, um sistema de arquivo (file system, do inglês) é um conjunto de estruturas lógicas, ou seja, feitas diretamente via software, que permite ao sistema operacional ter acesso e controlar os dados gravados no disco.
Cada sistema operacional lida com um sistema de arquivos diferente e cada sistema de arquivos possui as suas peculiaridades, como limitações, qualidade, velocidade, gerenciamento de espaço, entre outras características. É o sistema de arquivos que define como os bytes que compõem um arquivo serão armazenados no disco e de que forma o sistema operacional terá acesso aos dados.
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O constante crescimento da capacidade de armazenamento dos discos rígidos contribuiu para a variedade de sistemas de arquivos. Antes, os HDs tinham baixa capacidade de armazenamento. Hoje em dia, não é raro encontrar discos com 1 TB ou mais, mesmo em computadores simples.
Variedade de sistemas de arquivos
Cada sistema operacional exige um sistema de arquivos diferente. Além disso, a própria evolução dos dispositivos de armazenamento contribuíram para o surgimento de novos sistemas.
No universo Windows, o número de sistemas de arquivos é mais limitado. Na época do Windows 95, a Microsoft usava o sistema de arquivos FAT16. Devido às suas limitações, foi substituído pelo FAT32 que, anos depois, foi substituído pelo NTFS. Este é usado até hoje e se estabeleceu devido à flexibilidade.
Já no amplo universo Linux, onde é possível encontrar uma enorme variedade de distribuições, o leque de sistemas de arquivos é bem maior. Os mais usados são o EXT3 e o EXT4, bem como o ReiserFS. Também há o XFS e o JFS, menos conhecidos.
Se você é um usuário comum, provavelmente nunca ouviu falar nestes sistemas de arquivos. Porém, são bastante usados em servidores que, em sua maioria, usam sistemas operacionais baseados em Unix.
Diferenças entre os principais sistemas de arquivos
As primeiras versões do Windows usavam um sistema de arquivo chamado FAT16. O nome FAT deriva da sigla, em inglês, File Allocation Table. Este sistema de arquivos possui uma tabela que serve como um mapa de utilização do disco.
O numeral 16 deriva do fato de que cada posição no disco utiliza uma área variável de 16 bits. O sistema FAT16 trabalha com setores de alocação, também conhecidos como clusters. Cada cluster tem um tamanho específico, dependendo da capacidade total do disco rígido. O grande problema é que este padrãp não lidava com discos maiores que 2 GB e os clusters eram muito grandes, o que acabava ocasionando um desperdício de espaço.
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Para diminuir o desperdício, foi lançada uma atualização, chamada de FAT32. Este sistema de arquivos passou a ser usado no Windows 95 até o Windows Me. Nele, o tamanho dos clusters é menor, desperdiçando menos espaço. No entanto, o padrão 32 trazia um outro problema: era muito lento. Em geral, era 6% mais lento que o sistema FAT16.
Para completar a lista de desvantagens, em discos formatados com o sistema de arquivos FAT32, não é possível ter partições maiores do que 32 GB. Para piorar a situação, o sistema é incapaz de reconhecer arquivos maiores que 4 GB em sistemas FAT32. Além disso, é totalmente inseguro. Qualquer pessoa com acesso ao disco pode ler todos os arquivos.
Para resolver todos esses problemas, foi criado o sistema de arquivos NTFS (New Technology File System – Nova Tecnologia de Sistema de Arquivos). O NTFS é mais seguro, possui recursos de recuperação de erros no disco, suporte para discos rígidos de maior capacidade, suporte a configuração de permissões e criptografia.
A partir do NTFS foi possível configurar permissões para cada tipo de arquivo. Isso impede que usuários sem autorização tenham acesso a determinados arquivos em seu computador. Além disso, o padrão não usa clusters, portanto, não há desperdício de espaço. Esse sistema de arquivos deu tão certo que é utilizado até hoje em sistemas Windows, tal como o mais recente Windows 10.
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