Quanta tecnologia você acha que é aplicada para fazer dos aviões o meio de transporte mais seguro do mundo? Muita, é verdade! E por todas as partes… tente imaginar tudo de mais tecnológico que está embarcado aqui, na cabine de um Airbus A320? Ou então nesta gigantesca turbina com hélices de carbono - o motor mais moderno da avião civil? Mas e aqui embaixo, nos pneus?! Mesmo quem está acostumado a voar (e até trabalha na aviação), às vezes menospreza, esquece ou dá pouca atenção aos pneus das aeronaves, afinal… são apenas pneus, certo? Errado!
Apesar do pouco glamour, os pneus aeronáuticos são item primordial para garantir a segurança dos passageiros e a integridade da aeronave. São esses pedaços de borracha que sustentam as dezenas de toneladas de um avião, absorvem grande parte do enorme impacto na hora do pouso, rodam a mais de 300 quilômetros por hora durante a decolagem e ainda suportam variações de temperatura extremas. Se durante o voo o pneu pode chegar a menos 60 graus centígrados, o atrito com a pista eleva esquenta a borracha acima dos 80 graus.
Em comum com o pneu dos automóveis, só o nome e o formato. Os pneus dos aviões são fabricados com borracha natural, extraída de seringueiras - o que garante resistência às altas temperaturas. Nos carros, a maioria dos pneus são feitos de borracha sintética. Por dentro, a estrutura do pneu do avião é composta por diversas camadas de lona. As bandas de rodagem, o lado externo, incorpora outras camadas de reforço bastante resistentes.
Durante o pouso, o freio de carbono de um Airbus A320 como este pode chegar a 900 graus centígrados. Uma ventoinha potente e projetada dentro da roda trabalha em altíssima velocidade para dissipar esse calor. Os pneus são monitorados por sensores em tempo real e ainda contam com um artefato de segurança bastante peculiar instalado na roda; o fusível térmico, que entra em ação se a temperatura da borracha ultrapassar os 150 graus.
São mais de 500 medidas diferentes de pneus para aviões. Com tantas peculiaridades, nenhum deles é barato. O pneu principal de um trem de pouso pode ultrapassar os cinco mil dólares a unidade; mais de 17 mil reais! Atrás apenas do combustível, os pneus representam o segundo maior custo operacional de uma aeronave.
Outra grande diferença dos pneus dos aviões é que eles são fabricados para serem recauchutados. De novo, esqueça a comparação com os pneus automotivos. A carcaça de um pneu de aviação tem estrutura própria para diversas recauchutagens. A vantagem é que um pneu reformado custa cerca de 35% do valor de um novo. Hoje, em todo o mundo, cerca de 80% dos pneus presentes nas aeronaves são recauchutados e isso, de forma alguma, pode significar menos segurança.
Por questões óbvias de segurança, inspeções minuciosas são feitas nos pneus das aeronaves diariamente a cada pouso.
Enquanto esses gigantes dos ares evoluem para serem ainda mais seguros, transportar cada vez mais carga e atingir ve
>>> Veja o artigo completo (Fonte)
Mais Artigos...
- Ransomware: os perigos do ataque que inutiliza o seu PC
- Como ganhar créditos para gastar na Google Play
- Carros da Tesla apostam em conforto para o seu animal com o "modo cão"
- Virgin Hyperloop: mais uma empresa no vagão das cápsulas de altíssima velocidade
- CES 2019: assista o que a maior feira de Tecnologia do mundo apresentou ao público
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Perigo no ar: conheça as novas tecnologias que te protegem contra drones
- Saiba como o e-SIM promete alavancar a Internet das Coisas
- Painel solar orgânico produzido no Brasil transforma luz em energia limpa
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Como liberar espaço no Android usando o WhatsApp
- TV enrolável, inteligência artificial e muito mais. Veja as principais novidades da LG na CES 2019
- Aprenda a gravar a tela do computador
- Conheça os recursos escondidos do WhatsApp e use melhor o aplicativo
- Inteligência artificial virou 'moda' em 2017; confira os avanços
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Conheça o vencedor da batalha dos navegadores em 2017; testamos os melhores
- Retrospectiva 2018: o ano em que o 5G saiu do papel
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Scanner cria versão virtual do rosto do usuário e imprime em 3D