Se você pudesse, pagaria para usar serviços como Google e Facebook? Provavelmente, a maioria dirá que não. Afinal, se hoje essas plataformas de busca, rede social, e-mail e uma série de outros serviços são gratuitas, porque então gastar dinheiro com isso, não é verdade? É curioso! Veja o Facebook como exemplo: com mais de dois bilhões de usuários espalhados pelo mundo, a rede de Mark Zuckerberg faturou quase 41 bilhões (Bilhões) de dólares no ano passado; um crescimento de 47% em relação ao ano anterior. E, fique sabendo, você também contribuiu para isso. Já passou da hora de todos nós entendermos que "nada é de graça” na internet…acredite, quando você não paga efetivamente por um determinado serviço… “O PRODUTO É VOCÊ"!
A principal fonte de renda desses serviços vistos como gratuitos, como o Gmail, o próprio sistema de buscas do Google e tantos outros espalhados pela web é a publicidade. Mais uma vez, isso não significa que você não “pague" nada por eles. É uma troca. Para o usuário não envolve dinheiro, mas sim informações pessoais - e elas são extremamente valiosas para o mercado publicitário.
Com base nos gostos pessoais, comportamento e informações como idade, sexo, localização e uma série de outros detalhes gerados por cada interação com a plataforma, é possível segmentar usuários de forma minuciosa. Esse tipo de informação vale ouro uma vez que Google, Facebook e similares oferecem aos seus anunciantes um público-alvo preciso com base em seus perfis. Toda publicidade que chega até você não é aleatória; se apareceu na sua tela, certamente você faz parte do grupo que aquela determinada empresa queria atingir.
É por causa dessa fórmula que quando você envia um e-mail para alguém sobre uma viagem de mergulho, por exemplo, você passa a ver anúncios de agências que oferecem o roteiro e até de lojas que vendem equipamentos de mergulho. Ou ainda quando você curte uma determinada página no Facebook, o proprietário daquela marca passa a enviar mensagens e publicações no seu feed de notícias; sejam elas da própria empresa ou similares. Nada é por acaso! Se você começar a prestar um pouquinho de atenção no que lhe é ofertado vai entender melhor essa história - e, provavelmente, até se surpreender.
Em resumo, a coleta e uso dos nossos dados e comportamentos online é o que justifica e paga tantos serviços gratuitos na internet. Na semana que vem, você vai entender melhor para onde vão essas informações. Quem sabe o que você curtiu ou comentou no Facebook? E ainda o que está sendo feito para que regras mais rígidas sejam adotadas para o uso das nossas info
>>> Veja o artigo completo (Fonte)
Mais Artigos...
- Veja qual é a melhor TV 4K custando menos de R$ 3.000 no Brasil
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- 20 anos do Google: relembre a evolução do buscador
- Confira o melhor smartphone que você pode ter com R$ 1.000; nós testamos
- Qualidade extrema: testamos e comparamos três fones de ouvido Bluetooth premium
- Entenda como os pneus de aviões são capazes de suportar toneladas
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Viva o streaming: Copa da Rússia, em 4K, na palma da sua mão
- Simuladores de seres humanos prometem mais segurança aos pacientes
- Bitcoin é fraude? Entenda por que bancos querem distância das criptomoedas
- A Terra é plana: para muitos no YouTube, sim
- Startups buscam profissionais diferenciados; são mais de mil vagas
- Como a tecnologia ajuda no combate ao desperdício de comida
- Tecnologia já evita mais de 90% dos roubos de cargas no Brasil
- Veja truques para digitar mais rápido no celular
- Novo processador da Qualcomm promete notebooks com 25 horas de bateria
- Veja como foi o primeiro dia da Build 2018, a conferência anual da Microsoft
- Blockchain pode se tornar arma contra corrupção no Brasil
- Alemanha tem máquina automática de venda de carros; veja como funciona
- Como proteger seus eletrônicos corretamente em época de chuva