Uma sugestão interessante certamente pode fazer diferença na hora de tomar uma decisão. Agora imagine a possibilidade de ter, em tempo real, a opinião de milhões de pessoas que curtem o seu trabalho e estão a fim de colaborar de alguma forma? Na música, isso se tornou possível graças à tecnologia – mais precisamente, graças ao Big Data. Soluções de coleta e análises de dados são capazes de ler e interpretar um volume imenso de informação relevante em diferentes plataformas; no caso da música, mais especificamente nas redes sociais.
Desafiado a criar uma nova versão da música “El Perdedor”, do cantor colombiano Maluma, o produtor Dudu Borges usou pela primeira ver ferramentas de Big Data e de análise de dados para descobrir o que os fãs do artista gostariam de ouvir. Antes de começar seu trabalho com a dupla sertaneja Bruninho & Davi junto com o colombiano, Dudu escutou as redes sociais para entender os gostos, comportamento e preferências musicais dos fãs para começar a quebrar a cabeça e decidir como faria a releitura da música.
O engajamento nas redes sociais foi grande: mais de 40 milhões de pessoas foram atingidas pelas perguntas do Dudu; destas, mais de cinco milhões interagiram com as publicações do produtor, que usou o Big Data até para confirmar sua escolha pela dupla sertaneja para participar do projeto.
Entre diversos questionamentos, Dudu focou principalmente em dois argumentos para começar a produzir. Primeiro, ele questionou sobre os ritmos que mais agradam; sertanejo ficou em quarto lugar, atrás de pop, rock e samba. Agora o que surpreendeu mesmo o produtor foi quando ele quis saber quais instrumentos mais emocionam os fãs; em ordem de preferência ficaram a bateria, violão, viola e... piano! Mas, e a sanfona, Dudu? Dupla sertaneja sem sanfona? Como assim?...
O resultado da mistura da dupla sertaneja – sem sanfona – e o cantor colombiano de raggaton foi uma versão mais universal da música que é capaz de agradar ainda mais gente do que a música original. A participação das mais de cinco milhões de cabeças mexeu bastante com o processo de criação e resultado: o ritmo mais pop e a pegada forte da bateria estão lá.
A tecnologia não foi limitadora do processo de criação, longe disso. A serviço da música, nesta primeira experiência nacional, o Big Data mostrou a capacidade e a facilidade de aproximar os fãs dos seus artistas favoritos. Para o produtor e todo mun
Essa é a ideia, inclusive na indústria fonográfica – que vai muito além da música em si: usar essa infinidade de dados que trafegam pelas redes sociais de maneira inteligente não só como fonte inesgotável de inspiração, mas também como estratégia de gestão de negócios.
>>> Veja o artigo completo (Fonte)
Mais Artigos...
- Novela da tributação gera insegurança no mercado de startups nacional
- Saiba como é a vida de quem estuda e atua na área de criação de jogos
- Tecnologia virou fator decisivo na hora de comprar um carro
- Veja como recuperar fotos apagadas, bloquear ligações indesejadas e muito mais
- Feira de tecnologia mostra futuro do comércio no Brasil
- Entenda as mudanças prometidas com a nova lei de proteção de dados
- Saiba como identificar o plano de internet móvel que atende suas necessidades
- Entenda por que o 5G pode ser encarado como a 'nova eletricidade'
- Review: iPhone X é um smartphone fantástico apesar do preço
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Confira o Olhar Digital Plus [+] na íntegra
- Conheça a tecnologia que poderia ter impedido o desastre de Brumadinho
- Scanner cria versão virtual do rosto do usuário e imprime em 3D
- Inovação polêmica: empresas implantam chips em funcionários
- Entenda como a análise de dados do cérebro pode contribuir para a medicina
- Bots esgotam ingressos muito antes de você tentar comprá-los
- Brasileiros adotam prática do 'celular do bandido' para se defender de roubos
- 5G é a nova eletricidade, diz Qualcomm
- BGS 2018: PCs gamers 'monstruosos' roubam a cena na feira de jogos