A Nokia retomou as atividades no Brasil em maio com o lançamento do Nokia 2.3. O celular chegou ao mercado nacional pelo preço sugerido de R$ 899 e apresenta especificações para concorrer na linha de smartphones básicos. A ficha técnica inclui capacidade da bateria de 4.000 mAh, armazenamento de 32 GB e câmera dupla de até 13 MP. O preço no comércio eletrônico ainda não abaixou e permanece o mesmo que o valor de lançamento. As cores disponíveis para o telefone são cinza, verde e dourado.

Os celulares da marca voltaram por meio de uma parceria com a HMD Global e agora são importados e vendidos pela Multilaser no país. Saiba a seguir os pontos positivos e negativos do aparelho.

PONTOS POSITIVOS

1. Design e tela

O material texturizado do Nokia 2.3 tende a proporcionar uma experiência positiva, já que poderá fazer com que o celular não deslize com facilidade das mãos. Além disso, a estrutura em plástico ainda conta com um aspecto metalizado para complementar o acabamento com visual mais sofisticado. Vale destacar, porém, que a construção parece frágil e suscetível a marcas de uso.

O tamanho da tela, de 6,2 polegadas, é o mesmo visto em aparelhos intermediários como Moto G8 Play e Galaxy M10, que também contam com resolução HD+ (1520 x 720 pixels). No display LCD ainda é possível encontrar um notch em forma de gota que abriga a câmera frontal. Além disso, o telefone apresenta um botão específico para o Google Assistente na lateral do smartphone.

2. Bateria

A capacidade da bateria de 4.000 mAh promete ser capaz de deixar o celular por até dois dias longe das tomadas. Outro ponto positivo é a detecção de quais aplicativos são mais utilizados pelo usuário, fazendo com que haja prioridade para eles na distribuição de energia.

Além disso, como as especificações não são tão avançadas, a tendência é que o smartphone consiga uma autonomia satisfatória.

No entanto, o carregador que acompanha o Nokia 2.3 é de 5 W, considerado lento para os padrões atuais e pode levar até quatro horas para reabastecer completamente o telefone. Além disso, o aparelho ainda utiliza a entrada micro USB.

3. Android One

O Nokia 2.3 faz parte do programa Android One, sistema que promete oferecer atualizações mais rapidamente e sem grandes modificações. O smartphone chegou com a versão Android 9 (Pie) de fábrica, mas já conta com atualização para o Android 10 garantida.

Além disso, o telefone também deve receber a versão 11 do sistema do Google. As atualizações de segurança são asseguradas pela Nokia até 2022. A interface do Android utilizada no aparelho também tende a ser simples e fácil de utilizar.

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PONTOS NEGATIVOS

1. Desempenho

O Nokia 2.3 utiliza processador MediaTek Helio A22 (quad-core de até 2 GHz). O chip é uma versão inferior das encontradas em outros smartphones básicos. Telefones como o Moto E6S (Motorola) já contam com Helio P22, modelo mais avançado.

A memória RAM de 2 GB também pode colaborar para o desempenho que pode deixar a desejar. Para completar as especificações, o celular tem armazenamento com única opção de 32 GB, mas oferece possibilidade de expansão por meio do cartão microSD de até 512 GB.

2. Câmera

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O conjunto fotográfico apresenta câmera dupla de 13 MP e 2 MP. Já o sensor frontal registra selfies de até 5 MP. O sensor secundário promete ajudar na detecção de profundidade. Apesar de condizer com as especificações de outros smartphones simples, a qualidade da foto pode ficar comprometida em condições como ambientes com pouca luz, ou nas fotos tiradas durante a noite.

Apesar desse detalhe da qualidade, o celular oferece ferramentas como o modo retrato e ajuste de foco na hora de tirar fotos.

3. Ausência de impressão digital

O celular não trouxe no design um espaço reservado para impressão digital, isso faz com que o desbloqueio biométrico esteja disponível apenas pelo reconhecimento facial. Caso o usuário não queria usar o rosto para acessar o aparelho, a única alternativa que resta é usar o tradicional PIN e digitar a senha.

A tendência é que o reconhecimento facial não seja tão eficiente e pode não ser tão seguro quanto à tecnologia usada pela Apple em iPhones com Face ID.

Com informações da Nokia



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