A informação chega aos fãs depois de muita expectativa e um certo mistério, já que a empresa se recusava a revelar o valor. O Razr 2019 – anunciado em novembro no exterior – chega ao mercado no embalo do Galaxy Fold, o primeiro dobrável do país. A Samsung cobra R$ 12.999 pelo rival de alto desempenho, fazendo dele o telefone mais caro do mercado.

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A ficha técnica do Motorola Razr traz diversos atributos interessantes, mas a tela é o que verdadeiramente chama a atenção. O pequeno display externo serve para consultar notificações e funções rápidas de controlar música, acessar o Google Assistente e tirar selfies, entre outras. Com 2,7 polegadas, foi batizado de Quick View (visualização rápida em português). O smartphone ganha dimensões diminutas quando está dentro do bolso.

Repetindo o formato flip do antigo V3, o Razr 2019 se abre e revela uma tela flexível de 6,2 polegadas construída em material que se assemelha a um OLED plástico. Neste display ficam todos os aplicativos e funções integrais do Android 9 (Pie).

Executivos da Motorola afirmam que se trata de um produto premium, mas o restante do hardware não corresponde aos telefones mais avançados do momento. Por exemplo, o processador é um Snapdragon 710 (octa-core de até 2,2 GHz), integrante de uma série intermediária da Qualcomm. Já a memória RAM oferece 6 GB, menos que os 8 GB ou 12 GB vistos em celulares de ponta.

Na ocasião do lançamento mundial, nos Estados Unidos, a diretora global de marketing Renata Altenfelder reconheceu que o smartphone não traz as especificações mais elevadas. Ela defendeu a ideia de que se trata de um produto “aspiracional”, com forte apelo entre amantes da moda e pessoas que buscam ter o que há de mais novo no mercado – no caso, a tela flexível, uma tendência mundial.

O conjunto de fotográfico fica disposto da seguinte forma:

• Câmera principal (externa) de 16 MP (f/1.7)
• Câmera interna (selfies) de 5 MP (f/2.0)

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