Dataprev é uma das principais empresas públicas de tecnologia do país. A entrada da estatal no Programa Nacional de Desestatização (PND) foi oficializada pelo Governo Federal recentemente, e o órgão pode ser privatizado em breve. Vale ressaltar que é por meio dela que a gestão de dados e soluções de tecnologia e comunicação do governo brasileiro acontece, principalmente, informações relacionadas ao INSS.
Em outras palavras, a empresa é responsável pelo processamento do pagamento de benefícios previdenciários e guarda informações importantes de grande parte dos brasileiros. Confira a seguir mais informações sobre o Dataprev e entenda o que pode acontecer com a estatal em caso de privatização.
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Como funciona a empresa pública
A empresa é sediada em Brasília, mas conta ainda com unidades de desenvolvimento de sistemas em cinco estados: Ceará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Já os data centers da estatal ficam nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, além de um no Distrito Federal. O Dataprev afirma que esses servidores contam com certificação Tier III, o que garante disponibilidade de 99,98% durante o ano. Ou seja: de todos os 365 dias, apenas 1,6 horas são de down time (podem ficar fora do ar).
O Dataprev realiza basicamente toda a parte de desenvolvimento de tecnologia para que os programas sociais do governo possam funcionar no país. Entre outras funções, os sistemas do órgão realizam o processamento de pagamento mensal dos beneficiários previdenciários e é o responsável por gerenciar a liberação do seguro-desemprego, por exemplo. Para que tudo seja feito em tempo real, a empresa utiliza uma robusta estrutura de rede e nuvem.
Toda a estrutura de estações de trabalho dos funcionários das agências da Previdência Social e dos postos do Sistema Nacional do Emprego (Sine) também estão a cargo do Dataprev. Além disso, a empresa também trabalha com outros clientes, como Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), Prefeitura de São Paulo e instituições financeiras públicas e privadas.
Sobre o processo de privatização
Quando anunciou as empresas que seriam parte do PND, o governo afirmou que os estudos do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) apontariam quais são as melhores estratégias para o desenvolvimento das privatizações. A entrada da estatal nos dois programas foi oficializada em decreto publicado no dia 15 de janeiro.
Na última segunda-feira (20), a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional delegou a venda de ações da estatal ao
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