Câmeras de segurança podem ter preços e funcionalidades diferentes, indo de versões avançadas até a modelos de entrada abaixo dos R$ 100. Os aparelhos também podem mudar muito, com formatos variados, tipos de uso para ambiente externo ou interno, e até trazer funções extras, como Wi-Fi ou capacidade de gravar no escuro. A seguir, selecionamos algumas dicas para a hora de escolher uma câmera de segurança, explicando os diferentes tipos de formatos e funcionalidades existentes, para facilitar na hora da escolha.
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1. Transmissão ao vivo pela Internet
Um ponto importante a respeito de câmeras de vigilância é a possibilidade de conexão com a Internet. O recurso permite que o dispositivo transmita as imagens ao vivo para que o usuário acompanhe tudo em tempo real.
Caso seja do interesse do usuário ter este tipo de recurso, podendo ver as filmagens por celular ou computador, é importante lembrar que esses modelos são mais caros. Outra variação no quesito é o tipo de conexão: há opções que precisam de cabo de rede para acessar a Internet, algo que torna a instalação mais complexa, mas pode render melhor performance, e versões que usam Wi-Fi, que são mais simples de instalar, mas algo que pode sujeitar a transmissão a perdas de qualidade.
2. Interna ou externa?
Câmeras de segurança podem ser de tipo externa ou de uso interno. Basicamente, a grande diferença é que os modelos externos são em geral mais resistentes à ação do clima e podem conter alguns recursos para compensar a luz do sol, por exemplo. Já as câmeras internas são mais adequadas para o uso no interior de uma residência, escritório ou em qualquer espaço fechado.
O que você deve ter em mente na hora de escolher é que, em geral, você até pode adaptar uma câmera externa para usar dentro de casa, mas nunca o contrário: uma câmera feita para ambiente internos, quando exposta à ação do calor, luz do sol e umidade, pode ter sua performance comprometida.
3. Qualidade de imagem
Câmeras de segurança variam muito em qualidade de imagem, mas não espere nada muito avançado. como esses equipamentos devem ficar ligados o tempo todo, fabricantes oferecem níveis de fidelidade de imagem mais baixos para evitar a geração de arquivos enormes – que lotariam cartões de memória e outros meios de armazenamento em poucas horas.
Neste sentido, é comum encontrar boas câmeras com resolução HD (720p). Opções mais baratas terão resolução máxima inferior a isso (em geral até 480p), enquanto alguns modelos mais caros aparecem com promessa de vídeo em Full HD. Aí resta para o usuário definir qual é o uso que quer dar a essas câmeras, para saber se demanda tanta resolução.
4. Sensores úteis
Modelos mais completos tendem a trazer sensores extras e alguns recursos avançados bastante úteis para a vigilância. Um deles é o infravermelho, que habilita a gravação de imagens mesmo no escuro. O recurso acaba sendo útil quando a ideia é poder "enxergar" imagens mesmo sem qualquer iluminação, em lugares remotos ou durante a madrugada, por exemplo.
Outro sensor comum é o de movimento, que pode detectar qualquer ação próxima da câmera, acionando a gravação só quando necessário. Isso resulta em menor consumo de energia – a câmera vai hibernar quando nada estiver acontecendo –, além de diminuir bastante o volume de dados gerado pelo sistema, já que a gravação só irá ocorrer quando a câmera efetivamente detectar que algo está acontecendo no ambiente.
5. Armazenamento
Um ponto importante para considerar na hora de comprar sua câmera, é a forma como ela armazena dados. H
Para consumidores domésticos, marcas como Nest Cam, Canary ou Homeboy oferecem planos de armazenamento remoto na nuvem (em alguns modelos, os planos até são gratuitos até uma determinada quantidade de GB/mês). Para quem não quer ter mais aparelhos além da câmera em casa, esta se torna uma boa opção.
Via CNet, Consumer Reports
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