Os drones estão na 'boca do povão'. Os robôs que voam se tornaram assunto que desperta curiosidade e seus feitos os tornaram popular. Mas você já parou para pensar o que são, exatamente, os drones? Como eles funcionam? Para acabar com essas perguntas o TechTudo preparou um texto especial que explica os bastidores dessa tecnologia.
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O que são drones?
Esses populares robôs são veículos voadores de pequeno porte comandados remotamente por um operador. Para a mágica acontecer eles usam desde controles mais simples, que podem ser manuseados na tela de um smartphone, a comandos mais complexos, que exigem controle remoto via rádio próprio.
Como eles funcionam?
Mesmo o maior dos drones atuais, voltado ao consumidor doméstico, é um veículo bem pequeno e extremamente leve.
Normalmente,eles são compostos de fibra de carbono, pouquíssimo metal e materiais plásticos. A fibra dá resistência e leveza, enquanto o plástico é usado em pontos da estrutura que não são cruciais para a resistência do aparelho. O metal está nos parafusos, na bateria e nos motores.
Há diversas configurações de drones, mas os mais comuns são os que usam quatro motores localizados nas extremidades de quatro eixos. Esses pequenos motores são elétricos e giram pequenas hélices que dão sustentação ao voo do dispositivo, adotando o mesmo princípio que explica como os helicópteros voam.
No corpo principal do drone você encontra as baterias que, por questões de peso, tendem a ser muito pequenas. Assim, mesmo os melhores drones do mercado normalmente têm autonomia de voo de apenas alguns minutos.
Na fuselagem do aparelho também está uma placa lógica que contém os sistemas de navegação e controle. Nesse circuito, dependendo do aparelho, há chip de GPS, que permite navegação precisa e voo mais livre. Usando posições de localização via satélite, é possível traçar previamente um trajeto e soltar o drone que seguirá a risca o caminho desenhado pelo controlador.
Na mesma placa há um computador que recebe as instruções de navegação em caso de controle manual e as transmite para os motores, aumentando ou diminuindo a aceleração e a altitude. Dependendo do aparelho, há recursos de transmissão de dados para o controlador, que vão de quantidade de energia restante na bateria a imagens captadas por uma câmera embutida.
Muitos drones também carregam câmeras. Alguns deles, inclusive, usam câmeras de alta qualidade, capazes de registrar imagens em 4K. O nicho de mercado de drones para gravação de vídeo e fotografia cresce bastante: antes, quem precisava capturar imagens aéreas dependia do aluguel de um helicóptero, algo caro e inacessível para muita gente.
Há, claro, drones mais complexos e que fogem desse modelo padrão. Os drones militares (muito maiores, alguns com motores à combustão) são um bom exemplo disso. Da mesma forma há versões menores, mais simples de usar e de se manter, voltadas para quem quer aprender a comandar um drone sem arriscar um investimento muito alto.
Drones têm inteligência artificial?
A grande maioria deles, não. De maneira passiva, eles obedecem aos comandos de um operador no solo, transmitidos via rádio a partir de um controle remoto potente. Você pode entendê-los como ferramentas robotizadas passivas. Mas há produtos mais complexos, que possuem algum nível de autonomia e controle de voo, especialmente os modelos que são capazes de navegar sozinhos via GPS.
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Aplicações e usos no futuro
Atualmente, drones produzidos para o consumidor doméstico são bastante focados no registro de imagens. Mas há muita gente trabalhando no desenvolvimento de tecnologias e serviços que possam usar drones para entrega de produtos em ambientes urbanos. A Amazon, por exemplo, conseguiu autorização recentemente para testar o serviço nos EUA. A Google também flerta com a ideia de ter seus produtos entregues aos consumidores pelos robôs voadores.
Outro foco de desenvolvimento em instituições técnicas e fabricantes tem sido a criação de aparelhos cada vez mais autônomos (não só no sentido de maior duração de voo, mas capazes de voar de forma mais independente) para aplicação em situações de risco e de resgate em ambientes considerados inóspitos ou inacessíveis ao homem.
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