Um estudo encomendado por Uber e Lyft mostra que veículos de aplicativos contribuem para piorar o congestionamento em grandes cidades dos Estados Unidos. A análise leva em conta dados coletados pelas companhias e por autoridades dos locais pesquisados: Boston, Chicago, Los Angeles, São Francisco, Seattle e Washington. As empresas admitem que ajudam a aumentar os indicadores de tráfego intenso, mas salientam que seus carros respondem por uma pequena parcela da distância percorrida por todos os automóveis.

“A pesquisa mostra que, apesar do tremendo crescimento na última década, o uso de empresas de redes de transportes ainda é pequeno em comparação a todos os outros tráfegos, e embora [as empresas] provavelmente contribuam para o aumento do congestionamento, sua escala é menor do que a dos carros particulares e do tráfego comercial”.

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O levantamento também aponta que os carros circulam com passageiros por cerca da metade da distância que percorrem — entre 54% e 62% da quilometragem. Do total, 10% são consumidos no trajeto para buscar um usuário. Cerca de um terço responde por circulação de motoristas sem corridas ativas.

Na cidade de São Francisco, 13,4% do congestionamento é causado pelos carros de aplicativo. Seattle foi a que registrou a menor influência dos apps de carona no trânsito da cidade. No panorama geral das seis localidades, carros privados equivalem a entre 87% e 99% do trânsito nas ruas.

O estudo sugere que um dos problemas é a alta concentração de veículos em zonas centrais. Uma das possibilidades de solução levantadas é a cobrança de taxas para motoristas que desejam circular com carros particulares no centro, de modo a encorajar a de

... ixar o veículo na garagem e adotar um modal compartilhado.

Via Uber e Engadget

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