Alguns aplicativos para iPhone coletam e enviam dados de usuários quando o recurso de atualização em segundo plano do iOS está ativado. É o que indica uma investigação conduzida pelo The Washington Post e publicada nesta terça-feira (28) no site do jornal. Em teste com especialistas, o veículo monitorou os processos de comunicação de iPhones e detectou que desenvolvedores têm obtido dados que, a princípio, deveriam ser disponibilizados apenas com a permissão do usuário.
Em comunicado oficial sobre o caso, a Apple defendeu que desenvolve produtos e serviços que protegem a privacidade do usuário, e que combate abusos de apps que não seguem as regras da empresa. A pesquisa do Washington Post aponta que a coleta de dados não é necessariamente ruim, desde que eles sejam usados para os fins devidos e tratados de maneira anônima.
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O estudo do Washington Post observou que aplicativos instalados no iPhone podem usar a sincronização em segundo plano para enviar informações do usuário, como número de telefone, endereço de e-mail e IP e até localização, obtida a partir da leitura do GPS. De acordo com a reportagem do jornal norte-americano, aplicativos bastante conhecidos, como OneDrive, Spotify, Nike e até mesmo o app oficial do The Washington Post se aproveitaram da funcionalidade para comunicar essas informações a terceiros.
A análise do Washington Post lembra que a coleta desses tipos de dados não é necessariamente ruim, desde que siga boas práticas, como armazenamento por um período limitado de tempo, além do cuidado de tornar os dados anônimos. Além disso, o uso desse tipo de informação pode ser útil para desenvolvedores compreenderem melhor como os aplicativos são usados, quais são os problemas, travamentos etc.
Entretanto, o processo não informa claramente ao usuário como essas informações são coletadas, armazenadas e para que fim são utilizadas. Nada impede, por exemplo, um aplicativo de usar esses tipos de informações para anúncios direcionados, ou mesmo para vender os dados para anunciantes.
No comunicado oficial sobre o caso, a Apple reforça que suas políticas requerem que desenvolvedores alertem o usuário a respeito da coleta e envio de dados, e que só realizem esses procedimentos depois de uma permissão explícita. A Apple também apontou que, ao descobrir infratores dessas regras, a empresa libera a correção para o problema ou simplesmente elimina o aplicativo da App Store.
Como se proteger
Uma forma de diminuir o potenc
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