O Google+ saiu do ar oficialmente nesta terça-feira (2). Os perfis e páginas da rede social do Google foram desativados e todo o conteúdo – posts, fotos, vídeos e comentários – será apagado em alguns meses. Além da falta de adesão dos usuários à plataforma, disponível para celulares Android e iPhone (iOS), o encerramento também foi provocado por dois casos de vazamentos de dados. O primeiro ocorreu em expôs cerca de 500 mil perfis em outubro de 2018. O outro foi ainda maior e afetou mais de 50 milhões de contas.

Desde fevereiro de 2019, a empresa impediu a criação de novos perfis, páginas, comunidades ou eventos no Google+. Os usuários tiveram até o dia do encerramento para fazer o backup de fotos e vídeos, por exemplo. Apesar do prazo, quem quiser poderá acessar parcialmente alguns conteúdos, já que a exclusão completa será dentro de alguns meses. O sistema habilita enviar os arquivos para serviços de armazenamento como Google Drive, Dropbox, OneDrive ou Box.

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O que muda com o encerramento do Google+

Mesmo com o fim do prazo para salvar arquivos da sua conta no Google+, o usuário ainda pode acessar diversos conteúdos na rede social. O recurso é possível, pois o Google levará alguns meses para excluir todo o conteúdo da plataforma. Ou seja, as pessoas podem ter acesso parcial ao próprio perfil na rede social via registro de atividades.

No entanto, não será mais possível fazer login com sua conta do Google+ em sites e aplicativos. A partir desta data, os usuários precisam usar a conta do Google para acessar os serviços. Quem tem o G Suite ainda poderá usar a perfil da plataforma.

Entenda os motivos do fim do Google+

Diversas causas foram responsáveis pelo encerramento do Google+. Uma delas pode ter sido a falta de adesão dos usuários à rede social se comparada aos concorrentes, como Facebook e Instagram. Outro fator está relacionado ao vazamento de informações privadas da plataforma. Em outubro de 2018, uma brecha de segurança no Google+ expôs informações de cerca de 500 mil perfis do serviço.

De acordo com o Google, o vazamento de dados foi provocado por um erro nas Interfaces de Programa de Aplicação (APIs). Dessa forma, 438 apps terceiros conectados à plataforma tiveram acesso a informações privadas dos perfis. Após a polêmica, a empresa anunciou o encerramento do Google+ para agosto de 2019.

O segundo caso de violação do conteúdo privado dos usuários ocorreu em dezembro de 2018. Este teve proporções

... bem maiores e atingiu mais de 50 milhões de contas. Dessa forma, o fim da rede social do Google foi antecipado para 2 de abril de 2019. Na época, dados como nome, e-mail, idade e profissão ficaram desprotegidos. Segundo a empresa, a causa da vulnerabilidade também diz respeito ao erro nas APIs.

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