Um novo golpe no WhatsApp usa como isca uma suposta consulta ao "PIS salarial". Cibercriminosos estão usando o mensageiro para espalhar um site mal-intencionado que promete revelar ao usuário se ele tem direito ao saque do benefício. O valor propagandeado é de R$ 1.223,20. A farsa foi identificada pela PSafe, que já fez mais de 200 mil detecções em pouco mais de 24 horas. O objetivo do ataque é atrair pessoas para uma página com anúncios publicitários – o que gera receita ao autor do crime.
A farsa aproveita a repercussão do pagamento do sétimo lote do abono do PIS-Pasep 2019, que teve início dia 17 de janeiro. O valor real pago pela Caixa Econômica Federal, porém, é de no máximo R$ 998.
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Ao cair no site mal-intencionado, a vítima se depara com uma série de perguntas sobre sua vida funcional e de contribuição com a previdência. No final, o sistema falso afirma que a pessoa tem direito ao saque, e pede para que ela compartilhe a mensagem com seus contatos para poder receber o valor.
O objetivo deste ataque é redirecionar uma grande quantidade de usuários para um site genérico, onde há diversos anúncios publicitários. Um fluxo significativo de visitantes acaba clicando nas propagandas, seja intencionalmente ou sem querer – o que gera receita ao dono da página. Além disso, os golpistas usam a logomarca da Caixa de forma indevida para enganar os internautas, o que configura crime.
Um golpe bastante parecido envolvendo a Caixa Econômica Federal foi feito em 2018, e também descoberto pela PSafe. A empresa de segurança diz que, pelas semelhanças, é possível de que se trate da mesma pessoa ou grupo de cibercriminosos, embora não seja possível afirmar com 100% de certeza.
Como se proteger
Via de regra, para não cair em golpe no WhatsApp é preciso estar sempre atento ao conteúdo de chats recebidos pelo aplicativo. Links que prometem vantagens são uma grande bandeira vermelha, assim como mensagens que pedem para que você a compartilhe com seus contatos ou solicitam dados pessoais. Também é comum que as mensagens de golpes cheguem com erros gramaticais.
Quem desconfiar de práticas suspeitas no app pode usar uma função nativa para denunciar o perfil do remetente. O recurso está disponível na versão do aplicativo para Android e iPhone (iOS). Além disso, vale conferir o conteúdo preparado pelo TechT
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