Sekiro: Shadows Die Twice é o novo título da famosa produtora da franquia Souls, From Software, que será lançado para PS4 e Xbox One. O jogo promete misturar elementos que consagraram a série irmã com uma jogabilidade inovadora, tudo isso usando o Japão Feudal como cenários de fundo. O TechTudo testou a versão demo do game na BGS 2018 e conta tudo, confira:
Uma nova ambientação
O que mais me chamou atenção desde o seu anúncio, foi a história que servirá de pano de fundo para Sekiro: Shadows Die Twice. O título se passa no Japão do século XVI, ao contrário da franquia Dark Souls, que sempre se ambientou na Era Medieval, ou seu outro derivado, Bloodborne, na Era Vitoriana.
Ao invés de guerreiros de espadas e escudos, os samurais são as figuras constantes da aventura. Que também muda de uma ambientação escura, cercada de masmorras e labirintos, para uma região mais verde e florida, com cenários mais vastos e menos claustrofóbicos.
Aliás esse é o ponto que mais me chamou atenção: o quanto o jogo busca, visualmente, ser distante do seu irmão Dark Souls. Em outras palavras, caso você busque um elementos visual para critério de comparação, é praticamente impossível, tamanha é a distinção entre eles. Me arrisco a dizer que o jogo lembra muito mais a antiga franquia Tenchu - que também pertencia a FromSoftware.
Jogabilidade mantém padrão, mas traz inovações
A dificuldade de Dark Souls sempre foi influênciada também por sua mecânica de combate. Em outras palavras, a mobilidade limitada dos protagonistas do game sempre foi um problema para mim. Por mais que as criaturas fossem complexas para serem eliminadas, a pouca variedade de comandos de esquiva e ataques sempre me trouxe uma complexidade a mais nas batalhas.
Sekiro traz uma curiosa mescla, pois ao mesmo tempo em que inova para trazer novas mecânicas, o jogo também carrega na raizes alguns elementos de Dark Souls. O primeiro deles é o famoso tempo entre ataque e defesa. Continua sendo imperdoável perder o time exato para se defender/esquivar e contragolpear.
Já nas inovações, a que mais chama atenção, até por ser requisitada boa parte do tempo, é uma espécie de gancho onde o personagem pode se locomover entre médias distâncias. Além de ser crucial para alcançar pontos do cenário, também pode ser usado como uma ferramenta de fuga durante os combates. Acreditem, eu me livrei de momentos terríveis fugindo com a bugiganga!
Também há uma série de itens que podem ser arremessados e usados para curar ou eliminar status negativos. Durante a demo não foi possível conferir boa parte deles, porém, em muitos dos vídeos de divulgação, foi possível notar alguns explosivos e dardos que causam um dano a mais ao seus oponentes.
Mais difícil que Dark Souls?
E, claro, a grande cereja do bolo não ficou de fora: a dificuldade. Mesmo que a versão demo traga uma região limitada do game, foi possível notar o quanto os inimigos estão cruéis. Meu primeiro inimigo no jogo conseguiu me eliminar seis vezes seguidas, até que eu finalmente encontrasse um outro caminho contra oponentes menos impiedosos.
Pelo caminho, haviam samurais de escudos, espadachins em grupos e até um grande general. Eliminá-los requeriu uma certa estratégia que combinava movimentos minuciosos (carregados com um medo enrome de morrer no jogo) e muita paciência. Principal
No fim das contas, deu para perceber que esse será mais um jogo que fará controles voarem pela sala. Afinal, se os inimigos mais comuns já dão um enorme trabalho, imagine quando sugirem pela frente os temíveis "chefões", que são demonstrados a todo momento nos vídeos de divulgação? Mal posso esperar pelo momento deste confrontro. Me desejem sorte!
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