Você comprou um roteador Wi-Fi mais moderno e cheio de recursos para deixar a Internet mais rápida, só que não faz ideia de como configurá-lo? Para ajudar, o TechTudo preparou um passo a passo sobre o que fazer e mostra quais recursos é preciso alterar em situações assim.
Embora seja prática e já faça parte de muitas casas no Brasil, a tecnologia Wi-Fi exige algum conhecimento para usá-la corretamente. São tantas letras e palavras (como 802.11 AC ou segurança AES e TKIP) que o usuário iniciante tende a se perder com facilidade. Mas, após ler a lista a seguir, você pode configurar o seu roteador novo sem problemas.
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1. Mudar senha do administrador
Após tirar o roteador da caixa e plugar o cabo de rede no PC ou notebook, o primeiro passo é acessar as configurações do roteador. Normalmente, é possível fazer isso digitando o endereço “192.168.1.1” no seu navegador de Internet, mas a URL pode variar conforme a marca. Na dúvida, sempre consulte o manual de instruções do aparelho.
Para ter acesso às configurações, é preciso digitar ainda o login e a senha do roteador. Em geral, ambos são “admin” por padrão — mas, novamente, isso varia de modelo para modelo. Para evitar invasões e outros problemas de segurança, a recomendação é trocar essa senha padrão. A opção normalmente fica localizada em uma seção de Administração do roteador.
2. Atualizar o firmware
Outra importante medida de segurança é atualizar o firmware. Da linha de produção até a sua casa, o roteador pode ter passado por diversas atualizações, muitas delas para corrigir falhas de segurança, então é sempre bom se atentar a isso.
Para atualizar, é preciso entrar no site do roteador e procurar o modelo correspondente. Após baixar o firmware, basta entrar nas configurações e subir o arquivo no aparelho. Mas cuidado para não interromper a atualização no meio, pois isso pode causar uma pane geral em seu dispositivo. Para saber mais, confira como atualizar o firmware do seu roteador
3. Configurar a rede Wi-Fi
A maioria dos roteadores vem com uma rede Wi-Fi padrão, normalmente com o nome da marca e uma senha fraca. A recomendação é trocar o nome para algum que você possa identificar facilmente e usar uma senha mais forte.
Se seu roteador for do tipo dual-band, ou seja, trabalha tanto na frequência de 2,4 GHz quanto na de 5 GHz, o ideal é criar um nome diferente para cada tipo de rede. Por exemplo, se o nome da rede 2,4 GHz for “Roteador da Sala”, o da rede 5 GHz pode ser “Roteador da Sala 5G”.
Em relação à senha, o mais recomendado é usar o modo de segurança WPA2 e o algoritmo de encriptação AES (Advanced Encryption Standard), que são os mais difíceis de serem hackeados.
4. Habilitar uma rede para convidados
Essa é uma configuração opcional, voltada para quem costuma receber convidados em casa e por algum motivo não quer compartilhar a senha da rede principal. Em praticamente todos os roteadores, é possível criar uma rede fechada para visitantes, com as mesmas opções da rede principal, mas com um nome e uma senha diferentes.
Em alguns aparelhos, é possível ainda limitar a quantidade de dados que a rede visitante pode baixar ou impedir acesso a alguns sites, entre outras customizações. Saiba como criar uma rede Wi-Fi para convidados no roteador da TP-Link
5. Habilitar o QoS
De nada adianta um roteador moderno e uma Internet rápida se todo o tráfego é consumido por um único dispositivo, deixando os outros lentos. Por isso, a maioria dos roteadores possui o recurso QoS (Quality of Service, em inglês), que “organiza” o consumo de banda de acordo com
Games online e serviços de streaming, por exemplo, terão mais prioridade em download e upload do que acesso a sites. Dessa forma, o acesso fica descongestionado e todos conseguem usar a internet sem problemas. Quer saber mais sobre QoS? Entenda para que serve a tecnologia em roteadores.
6. Habilitar controle parental
Outro recurso opcional, principalmente para quem tem filhos menores, é o controle parental (ou controle dos pais). A funcionalidade permite bloquear acesso a determinados sites, além de estabelecer limites de horários para alguns dispositivos conectados na rede.
Em smartphones Android e iPhone (iOS), já existem recursos semelhantes que permitem aos pais controlar o conteúdo que os filhos acessam pela Internet. Da mesma forma, aplicativos como YouTube e Netflix também possuem algum tipo de restrição de material.
Via CNET
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