A Uber pretende trazer seu serviço de patinetes e bicicletas elétricas para o Brasil no início de 2019. A informação foi confirmada ao TechTudo pela Diretora de Parcerias da Uber para o Brasil, Tiana Jankovic. A empresa já está trabalhando no novo produto e acredita que essa pode ser uma alternativa barata para driblar o trânsito das grandes cidades.

As patinetes elétricas viraram febre nos Estados Unidos e diversas companhias estão apostando nesse tipo de serviço. O funcionamento é semelhante ao pedido de uma corrida pelo app da Uber: o usuário se cadastra e encontra uma scooter motorizada para usar em seu trajeto. A proposta da empresa é oferecer um meio de transporte mais eficiente e sustentável.

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Tiana Jankovic acredita que o serviço tem tudo para fazer sucesso na América Latina por conta dos engarrafamentos constantes. “A necessidade é muito clara, porque os congestionamentos são algo muito complicado nas cidades aqui”, comenta.

Nos EUA, o aluguel de bicicletas elétricas é feito pela Jump, uma startup do grupo Uber. Já o serviço de patinetes compartilhadas tem sido feito em parceria com a Lime. Para o Brasil, ainda não está definido se a companhia vai trabalhar com outras empresas ou se vai oferecer seus próprios serviços. “A gente pode trazer nosso próprio produto, assim como pode fechar parcerias para disponibilizar várias mobilidades dentro do nosso aplicativo. Ainda não temos uma data exata para o Brasil, mas é algo que vem sendo ativamente planejado, então, não vai demorar muito. Eu diria começo de 2019”, afirma Tiana.

Essa iniciativa faz parte de um projeto da Uber de concentrar tudo que for relativo à mobilidade urbana em um aplicativo de celular. Além das corridas particulares e dos serviços de compartilhamento de patinetes e bicicletas elétricas, a empresa vem testando soluções para aluguel de carro e compra de passagens de ônibus, trem e metrô pelo smartphone. A empresa também aposta na produção de um carro voador, o uberAIR.

O fenômeno das patinetes e bicicletas elétricas

As patinetes elétricas viraram febre nos Estado Unidos, por conta da praticidade e preço baixo, e diversas empresas vêm apostando no serviço. O problema é que não existem estações para retirar ou devolver o produto e as pessoas deixam o veículo no meio da rua mesmo, o que vem causando alguns transtornos, como congestionamentos nas calçadas.

O Brasil já conta com um serviço de patinetes compartilhadas, o Scoo. O aplicativo vem sendo testado em São Paulo, mas a empresa já fala em expansão para outras cidades. Ele funciona da seguinte forma: o usuário baixa o aplicativo no celular e faz um cadastro. Então, o programa localiza onde estão as patinetes mais próximas para que ele possa retirar.

O veículo tem pontos para estacionamento e pode ser usado apenas por maiores de 18 anos e nas ciclovias. A Scoo afirma que as patinetes são cinco vezes mais rápida do que andar a pé, embora não revele a velocidade máxima. Em relação ao preço, o aluguel custa a partir de R$ 1 para os quatro primeiros minutos. Depois, c

... ada minuto adicional sai por R$ 0,25.

Por aqui, também é comum encontrar serviços de compartilhamento de bicicletas com preços mais baixos, embora não sejam do tipo elétrica. O Bike Rio e o Bike Sampa oferecem estações para retirada e devolução das bikes. Já a Yellow permite que usuários deixem as bicicletas em qualquer lugar público.

*A jornalista viajou para São Paulo a convite da Uber

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