Alone in the Dark é um dos principais jogos de horror já lançados no passado. Originalmente nos computadores com MS-DOS, o título fez sucesso e, ao longo dos anos, ganhou diversas versões, sempre com uma grande variação de qualidade. Hoje, mais de 20 anos depois, a saga anda um pouco esquecida, mas guarda algumas curiosidades interessantes sobre sua história, gênero, personagem e títulos. Confira as principais, a seguir:
H. P. Lovecraft é considerado um dos maiores escritores de horror do mundo. Por isso, o primeiro Alone in the Dark foi pensado com as obras de Lovecraft em mente. Isso é visto em alguns dos momentos de exploração de cenários e também com as criaturas que o protagonista encontra, em especial no primeiro game.
O primeiro Alone in the Dark (Foto: Divulgação/Atari)
Seria parte de uma série Call of Cthulhu
Na verdade, Alone in the Dark é tão inspirado em H. P. Lovecraft que ele seria o primeiro jogo de uma série inspirada em Call of Cthulhu, conhecida coleção de contos do escritor voltada para um horror cósmico capaz de aterrorizar todas as mentes humanas. Porém, Alone in the Dark fez tanto sucesso que gerou sua própria série, separada do mito.
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Alone in the Dark (Foto: Divulgação/Atari)
Sete jogos
No total, Alone in the Dark é uma saga composta por sete jogos lançados até hoje, entre spin-offs e saga principal. São eles: Alone in the Dark (1992), Jack in the Dark (1993), Alone in the Dark 2 (1993), Alone in the Dark 3 (1994), Alone in the Dark: The New Nightmare (2001), Alone in the Dark (2008) e Alone in the Dark: Illumination (2015).
Alone in the Dark: The New Nightmare (Foto: Divulgação/Atari)
Um nome diferente
Sim, você deve ter reparado que o segundo game da série não carrega o nome de Alone in the Dark, mas sim Jack in the Dark. Isso porque ele foi feito como uma espécie de minigame complementar ao primeiro jogo, lançado na mesma época. O game foi usado como material promocional e distribuído encartado com cópias de Alone in The Dark 2, como uma aventura bem curta no Halloween.
Alone in the Dark 2 (Foto: Divulgação/Atari)
Já faz um bom tempo…
Também deve ter notado que o último game lançado da série é Alone in the Dark: Illumination, de 2015. Já faz um bom tempo, mas isso se deu pela má recepção do jogo de 2008, chamado apenas de Alone in the Dark, que veio cheio de problemas e bugs. Assim, a saga, que já havia perdido forças com o tempo, atualmente está no limbo sem novos títulos previstos, ainda que tenha sido um sucesso no passado.
Alone in the Dark: Illumination (Foto: Divulgação/Atari)
Alone in the Dark nas telonas
Por incrível que pareça, Alone in the Dark já tem filmes lançados - no plural, mais de um! O primeiro saiu em 2005 e uma sequência veio em 2009, pouco depois do novo jogo. Os dois são considerados fracassos por não serem uma boa adaptação e também por serem produções de baixo orçamento.
Filme de Alone in the Dark (Foto: Divulgação/Atari)
Foi o inventor de seu gênero
Apesar de tudo, Alone in the Dark é considerado, por muitos, como o inventor do gênero de “horror de sobrevivência”, o mesmo que Resident Evil faz parte. Alguns jogos no mesmo estilo já haviam sido lançados antes, parecidos, mas nenhum tratou o tema como Alone in the Dark.
Alone in the Dark 3 (Foto: Divulgação/Atari)
Um jogo apenas online
E por falar em Alone in the Dark: Illumination, saiba que se trata de um jogo apenas online. Você joga com um personagem e precisa resolver mistérios de maneira cooperativa. Ele ainda é comercializado e seus servidores funcionam, mas os fãs não curtiram muito a ideia de jogar somente via Internet.
Alone in the Dark: Illumination (Foto: Divulgação/Atari)
Um grande protagonista
Diferente de outras séries de horror de sucesso, Alone in the Dark foca em apenas um grande protagonista: Edward Carnby, investigador que vai resolver um mistério na mansão assombrada do primeiro jogo e, desde então, se envolve em novos casos nos jogos seguintes. Ainda que outros personagens tenham surgido conforme o tempo – geralmente parentes de Carnby –, até hoje ele é considerado o grande protagonista de toda a saga.
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