O Fotolog era a rede de compartilhamento de fotos mais popular do mundo no início dos anos 2000. A versão gratuita do serviço permitia a publicação de uma imagem por dia, que podia ser vista e comentada por amigos. Com o surgimento de novas redes sociais, a plataforma foi caindo no esquecimento, até que, em 2016, seus criadores anunciaram que ela seria descontinuada.
Entretanto, a inclusão e visualização das fotos continuou sendo possível, até que neste mês, foi divulgada a reformulação do serviço, que ganhou um novo layout, um app para Android e opção de login pelo Facebook. Para celebrar o retorno do Fotolog, relembre coisas que todo mundo fazia nos anos áureos da rede social, como truques para ter mais comentários, para postar fotos acima do limite permitido e maneiras inovadoras de escrever.
1. Truque nos comentários
Na versão antiga do Fotolog, cada foto postada só poderia receber dez comentários (posteriormente, esse número subiu para 20), o que parecia insuficiente para muitas pessoas. Na versão premium, essa quantidade aumentava para 200, mas eram poucos os que podiam ou estavam dispostos a pagar. Então, para burlar o limite, era comum que os usuários, copiassem todas as opiniões enviadas pelos amigos e colassem em um único comentário. Depois, bastava deletar os textos originais, dando oportunidade para que outros escrevessem o que quisessem sobre a imagem publicada.
2. Colagens para publicar mais de uma foto
O Fotolog restringia a publicação de uma foto por dia aos usuários gratuitos e a seis para quem tinha o plano premium. Mais uma vez, os adolescentes brasileiros investiam em truques para "tapear" essa limitação. Por isso, não era difícil encontrar inúmeras colagens de imagens para compartilhar os registros de uma festa, fazer um post de homenagem a uma amiga ou mostrar os principais momentos de uma viagem. Vale lembrar que, como naquela época eram poucas as opções de programas de edição de imagem gratuitos, muitas dessas montagens eram feitas no Paint.
3. Efeitos e edições
Não bastava ter uma conta no Fotolog e postar as suas fotos preferidas. Os jovens usuários queriam se destacar e, para isso, nada melhor do que fazer publicações repletas de edições — ou assim pensavam eles. Alterar a saturação da imagem, usar o efeito cut out (no qual apenas uma parte da foto em preto e branco é mantida colorida) ou envelhecido, utilizar bordas ou inserir textos. Essas eram algumas das diversas alternativas escolhidas para dar um toque especial (e nem sempre de bom gosto, mas só notamos isso nos dias de hoje) aos posts.
4. Invasãããããão
Sim, quem não tinha o Fotolog “invadido” por um amigo ou namorada(o) não se sentia amado. O usuário deixava o serviço logado na casa de outra pessoa “sem querer” ou fornecia a senha para um terceiro e, em um momento especial, recebia uma publicação surpresa. Normalmente, a pessoa que invadia fazia declarações carinhosas ao usuário, como uma homenagem à amizade ou ao relacionamento. Podemos dizer que seria como uma espécie de Depoimento do Orkut na rede de compartilhamento de fotos.
5. mIgUxÊs, O iDiOmA qUaSe OfIcIaL
Uma das tendências da época era escrever em uma espécie de dialeto digital chamado de “miguxês”. Os adolescentes, por algum motivo, gostavam de digitar as palavras revezando entre as letras maiúsculas e minúsculas. Mas não era só isso: o uso da letra X imperava e, muitas vezes, ela substituía outros caracteres, como o C e o S, e a graça era digitar como uma criança. Na realidade, escrever desse modo exigia certo esforço e compreender a mensagem também não era uma tarefa muito fácil.
6. Personagem virtual
Dificilmente os usuários do Fotolog usavam seus próprios nomes no domínio da página na rede social. Em geral, eram utilizados codinomes que remetiam a personagens ou séries favoritas ou algo que gostariam de ser. A maior celebridade nacional da rede no início dos anos 2000 era a paulistana Mariana de Souza Alves Lima, mas conhecida somente como MariMoon, alcunha inspirada no anime japonês Sailor Moon.
7. Se contentar com o Flogão
Fazer parte da comunidade de fotologgers não era fácil: no início, o serviço disponibilizava somente 500 novos usuários gratuitos por dia em cada país. Ou seja, um número muito pequeno perto da quantidade de pessoas ansiosas para compartilharem com seus amigos suas fotografia. Sendo assim, plataformas com a mesma funcionalidade surgiram, e quem não conseguia se registrar no Fotolog, muitas vezes, optava por criar uma conta no Flogão, um similar brasileiro. Em 2006, entretanto, o limite de novos usuários foi extinto e usar o serviço ficou muito mais fácil.
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