Jogos de mundo aberto se tornaram um padrão na indústria de games, e 2017 ofereceu grandes títulos que fazem bom uso da fórmula. Das paisagens verdejantes de Hyrule em Zelda: Breath of the Wild ao universo pós-apocalíptico de Horizon Zero Dawn, O TechTudo relembra os jogos de peso lançados este ano:

Zelda: Breath of the Wild (Nintendo Switch)

Seria injusto não colocar o exclusivo do Nintendo Switch em primeiro lugar. O jogo encabeça a lista justamente por ter reinventado o conceito de liberdade em jogos de mundo aberto. A premissa a ser seguida sob o comando de Link é simples: faça o que quiser e na ordem que bem entender.

Zelda: Breath of the Wild está entre os melhores jogos de mundo aberto de 2017 (Foto: Divulgação/Nintendo)

Além de um mapa gigantesco que desafia os limites do jogador, há personagens incríveis e muitos segredos a serem descobertos. Hyrule é um mundo tão incrível e cheio de detalhes que centenas de horas passam voando diante dos olhos. Não à toa, Breath of the Wild foi eleito o jogo do ano no The Game Awards 2017, considerado o “Oscar dos games”.

Horizon Zero Dawn (PlayStation 4)

Outro candidato a melhor jogo do ano na premiação do The Game Awards, Horizon Zero Dawn foi um dos grandes nomes da marca PlayStation em 2017. Além de apresentar a carismática heroína Aloy aos fãs da Sony, Zero Dawn soube contar uma grande história mesmo seguindo uma estrutura não-linear.

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Horizon Zero Dawn é exclusivo de PS4 (Foto: Divulgação/Sony)

O universo pós-apocalíptico é incrivelmente detalhado, com cenários variados e um sistema dinâmico de iluminação que é um verdadeiro colírio aos olhos. Sem dúvidas Horizon é um dos jogos mais bonitos e impactantes do ano.

Assassin’s Creed Origins (PS4, Xbox One e PC)

A série Assassin’s Creed precisava respirar novos ares depois de Syndicate e foi exatamente isso que a Ubisoft fez: deu um descanso merecido à franquia. Origins retorna em grande estilo e vai direto às origens da Irmandade dos Assassinos, no Egito Antigo, para contar a história do assassino Bayek de Siuá.

Assassin’s Creed Origins volta às origens da Irmandade dos Assassinos (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

O combate, completamente reformulado, ficou mais tático, e certas missões são geradas de forma randômica para manter o jogador interessado durante toda a aventura. O mapa chega a assustar de tão grande, afinal, é preciso se dedicar por centenas de horas para desbravá-lo.

NieR: Automata (PS4 e PC)

NieR: Automata foi uma das grandes surpresas de 2017. O jogo desenvolvido pela Platinum Games - a mesma produtora de Bayonetta e Vanquish - conseguiu aliar densidade de mecânicas de RPG com a pegada frenética do gênero hack and slash, além de oferecer um dos melhores sistemas de luta disponíveis ao gênero.

Nier: Automata foi uma das grandes surpresas de 2017 (Foto: Nier: Automata chegou para PS4 e PC (Foto: Divulgação/Square Enix))

Apesar de não ser imenso, o mundo do jogo é aberto e oferece dezenas de missões paralelas e áreas secretas a serem descobertas. Outro ponto a ser ressaltado é que a estrutura do mapa aproveita de forma inteligente a verticalidade das construções.

Terra-Média: Sombras da Guerra (PS4, Xbox One e PC)

Sombras da Guerra é a sequência direta do RPG de ação Sombras de Mordor, um dos melhores títulos lançados em 2014. No segundo jogo, Talion e Celebrimbor continuam a aliança para derrotar as forças das trevas e libertar a Terra-Média do Senhor do Escuro.

Terra-Média Sombras da Guerra aprimora todos os aspectos de seu antecessor (Foto: Reprodução/Felipe Vinha)

O sistema nêmesis, em que inimigos se adaptam de acordo com as escolhas do jogador, foi expandido e está mais robusto, assim como o mapa, que recebeu novas regiões além de Mordor. Mesmo com a história um pouco aquém do esperado, Sombras da Guerra é uma ótima opção para quem gosta de se dedicar por dezenas de horas a um mesmo game.

Ghost Recon: Wildlands (PS4, Xbox One e PC)

Lançado em março deste ano pela Ubisoft, Ghost Recon: Wildlands traz uma versão fictícia da Bolívia, dominada pelo poderoso cartel de drogas Santa Blanca. A partir daí, o personagem deve se juntar a outros três soldados no modo cooperativo para desestruturar a organização criminosa.

Ghost Recon Wildlands traz um mapa gigantesco inspirado na Bolívia (Foto: Confira dicas para mandar bem em Ghost Recon Wildlands (Foto: Reprodução/Felipe Vinha))

O jogo se sobressai pelo combate tático e, é claro, pelo gigantesco mapa aberto a ser explorado com veículos. No melhor estilo GTA, você pode utilizar aviões, helicópteros, carros e transportes aquáticos para se locomover e alcançar novas missões.

Super Mario Odyssey (Nintendo Switch)

Apesar de não ser categorizado como open world, Super Mario Odyssey é o game do famoso mascote da Nintendo que mais se aproxima de um sistema de mundo aberto - um posto que, até então, era de Super Mario 64. Isso porque Mario passa a explorar os cenários com uma liberdade nunca vista na franquia.

Super Mario Odyssey é o jogo do mascote que mais se aproxima do sistema de mundo aberto (Foto: Reprodução/Thomas Schulze)

As fases seguem a estrutura de pequenos mundos totalmente exploráveis, e Mario pode revisitá-los a qualquer momento para buscar novos itens colecionáveis, luas e moedas. Super Mario Odyssey também foi um dos candidatos na briga pelo prêmio de jogo do ano no The Game Awards, mas acabou levando o título de melhor jogo para a família.

Xenoblade Chronicles 2 (Nintendo Switch)

A grande franquia de RPG da Monolith Soft retorna em grande estilo exclusivamente no Nintendo Switch. A aventura presenteia os fãs com uma nova história protagonizada pelo jovem Rex, mas mantém a sua essência com o combate tático característico da série.

Xenoblade Chronicles 2 entrega um mapa colossal no expansivo continente de Alrest (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

A jornada acontece no expansivo continente de Alrest que, mesmo com as limitações de hardware do console híbrido da Nintendo, consegue entregar um mapa colossal com diversas atividades a serem cumpridas. Eis um ótimo título para agradar fãs de RPGs das antigas.

Destiny 2 (PS4, Xbox One e PC)

O popular game da Bungie focado no componente cooperativo retornou com novidades consideráveis em sua segunda versão. O modo campanha conta a história da Legião Vermelha, uma facção que toma conta do Viajante e acaba com a luz dos guardiões. O enredo está mais caprichado e com duração maior em comparação ao primeiro game.

Destiny 2 expande os elementos do primeiro jogo com novos planetas e itens (Foto: Reprodução/Felipe Vinha)

Há novos planetas a serem visitados, um número de atividades muito maior à disposição dos esquadrões e novas armas e equipamentos lendários e exóticos para se colecionar. Se você gostou do primeiro jogo, saiba que Destiny 2 é mais do mesmo, porém em escala maior.

RiME (PS4, Xbox One, Switch e PC)

RiME pode não ser um jogo AAA com alto valor de produção, mas é, sem dúvidas, um dos jogos mais bonitos de 2017. A aventura é focada na resolução de quebra-cabeças e desafios pontuais de plataforma, e tudo acontece em uma ilha no meio do nada.

RiME traz um mundo aberto repleto de segredos (Foto: Reprodução/Victor Teixeira)

O jovem protagonista, desde o início, está livre para desbravar o mundo no ritmo que bem entender. No decorrer da jornada, é possível notar inspirações nas produções de Fumito Ueda, como Ico, Shadow of the Colossus e The Last Guardian. Um belíssimo jogo para quem gosta de puzzles e desafios bem elaborados.

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